domingo, 8 de dezembro de 2013

A CAUSA

Estive recentemente observando, como as pessoas se envolvem em grupos ou associações de diversas naturezas. É inerente à raça humana o associativismo ou a socialização. Ninguém consegue viver de forma isolada, como uma ilha. Ainda mais, que atualmente existem mais humanos sobre a terra, do que jamais contabilizado em nenhuma época do passado. Algumas causas são com objetivos políticos, outras religiosas e outras ainda, aparentemente, para protestar de incômodos ou mal-estar. 
Sempre que as pessoas se reúnem, objetivam um ideal de serem os mais corretos. A bandeira da verdade é hasteada. Se não for assim, não será possível encontrar adeptos. Ninguém irá aderir a uma causa de imperfeitos, de mentirosos, de derrocados. Isso é que torna a causa mais dinâmica, quanto mais pessoas “perfeitas” aderirem a ela, mais identidade própria ela terá. 
Afinal de contas, porque as pessoas se associam? De forma mensurada, quanto de vazio a causa pode preencher intimamente, no interior de cada participante ou membro? Alguns se manifestam após identificarem um pressuposto "sinal". Outros se manifestam através de adesões a grupos institucionais, puramente para dar continuidade hereditária. “Meu avô, ou meu pai pertenciam e acreditavam nessa causa. Como eu sempre os tive por pessoas corretas, aderirei também e preservarei o legado." É o pensamento de um adepto hereditário. Por falar dos adeptos, eles também podem ser chamados de membros, filiados ou sócios. Depende como é estipulado isso no estatuto interno da associação.
Todas as causas são boas e nobres? Não! Porque se existe uma só verdade, então a maioria absoluta está errada. Contudo, a sociedade progride com os erros e acertos de cada grupo. Exatamente isso! Cada vez que os anos avançam, as imperfeições e os fracassos anteriores servem de modelo para um novo plano, uma nova tática a ser empregada. Se acertarão ou não, só o tempo poderá responder. O comprometimento e o esforço individual de cada um dos membros ou células, contribuirá significativamente para a vitória ou para o fracasso. 
Devemos tomar cuidado com as causas a qual aderimos. Algumas, são tão perfeitas exteriormente, que prometem literalmente, o próprio céu. Mas quando analisadas de forma meticulosa, não encontramos nada, além de pessoas espertas se aproveitando da boa vontade dos humildes adeptos. 
Entretanto! Quem sou eu para tentar mudar algo? Cada um que cuide se si e se policie. Cada um não é filho ou filha de Deus? Então, eu suponho que, ao ser filho ou filha de Deus, possa ter um mínimo de sabedoria para não errar. Mas se errar, não deve achar que tudo está perdido. Lições serão tiradas. Certa ou errada, viva a causa empenhada! 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

INFORMÁTICA PARA MELHOR IDADE

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CURSO DE EXCEL EM CURITIBANOS


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CURSO DE INFORMÁTICA EM CURITIBANOS



terça-feira, 10 de setembro de 2013

SOBERANIA?


A espionagem americana, foi notícia na mídia brasileira nos últimos dias. A NSA (Agencia de Segurança Nacional dos Estados Unidos) e a GCHQ (Agencia Inglesa de Segurança) espionaram várias pessoas e empresas ao redor do mundo. Dentre os espionados que nos interessam, estão a presidenta Dilma Rousseff e a Petrobras.

Freud já dizia que “só o conhecimento traz o poder”. Essa é uma verdade, que jamais deveria ter sido negligenciada por países como o Brasil. O Brasil é um país estranho mesmo. Desde o seu descobrimento pelos portugueses, até os nossos dias, seguimos um padrão único. O padrão da corrupção, da impunidade e das regras que foram ditadas pela coroa portuguesa.

Foram adotados neste país o sistema monárquico e, posteriormente, o republicano. Nenhum deles foi eficiente em termos de desenvolvimento tecnológico e domínio do conhecimento. No monárquico, havia um grande número de nobres que agiam somente em benefício próprio. Passavam a falsa impressão, de que estavam a serviço da Coroa. O próprio imperador Dom Pedro I era um devasso e sua vida era vergonhosa perante a corte. Os nobres, eram proprietários de vastas imensidões de terras, as chamadas “capitanias hereditárias”, onde passavam o poder e o controle a seus descendentes. Estes nobres detinham algum conhecimento e consequentemente, o poder. Até alguns anos atrás, quase 15 mil cartórios no Brasil, remontavam dessa época colonial. Portugal não colonizou o Brasil, o explorou até a sua exaustão. Para cá vieram aventureiros, contraventores e sentenciados portugueses, que embaraçavam a corte portuguesa. 

Vejamos agora o seguinte: A diferença entre os colonizadores ingleses e portugueses foi gritante, no tocante ao modo como trataram suas Colônias. É só notarmos como se desenvolveram a Nova Zelândia, os Estados Unidos e a Austrália (ex-colônias inglesas). Enquanto Portugal sugava tudo o que podia de suas colônias, a Inglaterra tratava de desenvolvê-las com o repasse de conhecimento e industriosidade.

Agora chegamos aos tempos atuais. Como disse anteriormente, não mudou muito para os brasileiros com o sistema republicano. Os parlamentares de hoje, são como os nobres de outrora. Agem somente em seu benefício. Dão a falsa impressão de que estão a serviço do povo que os elegeu. Isso tudo foi demais para o país, onde a saúde e o conhecimento são colocados em patamares não muito importantes, ficando atrás, em importância, das mordomias e salários dos parlamentares.

Agora temos uma empresa que detém o conhecimento de extração de petróleo em águas profundas, mas que, por motivos políticos e de corrupção não está muito bem administrativamente. Esta mesma empresa, está sendo espionada pela inteligência dos Estados Unidos e da Inglaterra. A soberania brasileira é uma piada. Enquanto nós nem ao menos temos como nos defender, esconder, ocultar o que descobrimos, os países que priorizaram o conhecimento, deitam e rolam. Qual seria a solução para o Brasil? Na semana passada escutei que o país não tem solução. Pois bem, arriscaria eu um palpite em prol do Brasil? Sim, arriscaria! Dever-se-ia construir uma nova Constituição Federal em prol do povo e não em prol dos parlamentares. Essa Constituição seria elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil. Para isso, precisaríamos do fim da Câmara dos Deputados em Brasília. Os senadores seriam o suficiente como Congresso Nacional, e seriam eleitos, conforme a competência no setor privado, sem direito a reeleição alguma. Nem para os senadores e nem para a presidência da república. Fim das regalias políticas. Quem quisesse servir, que fosse um patriota. Os salários seriam estipulados em número de salários mínimos na nova Constituição, regido pelo teto máximo pago ao aposentados do INSS. Os municípios e os Estados teriam maior autonomia com os recursos arrecadas, retendo seus tributos na fonte geradora. Os repasses ao erário federal seriam apenas dos tributos federais. Cada cidade elegeria, inclusive, o delegado de polícia e o juiz e seria responsável, pela implantação e manutenção das áreas de saúde, educação e segurança. Em cinquenta anos, talvez tivéssemos competência para nos orgulharmos da soberania nacional. Por enquanto, só nos envergonhamos dessa palavra.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DE EMPREGADO A EMPREGADOR



Os brasileiros sempre foram domesticados a serem empregados e consumidores. Isso é uma realidade. Para qualquer pessoa que tenha estudado em escolas públicas, é fácil esse entendimento. As escolas ignoraram e parecem ignorar, que ao final dos anos letivos, os alunos possam raciocinar. O principal serviço prestado aos alunos não foi a alfabetização, mas sim a domesticação dos mesmos, direcionando-os a serem consumistas e viverem dentro de um roteiro pré-estabelecido.
Criatividade é algo vago para a maioria das pessoas. Inovação e empreendedorismo são palavras, que muitas vezes não trazem um significado lógico. As pessoas deixaram a curiosidade e se adaptaram dentro de um modelo, conforme vive a maioria. Eles estão na base da pirâmide social. São os que consomem, trabalham e se distraem. O último item, às vezes lhes é induzido para mascarar a realidade (copa do mundo, olimpíadas, carnaval, shows, etc.).
Como disse antes, fomos orientados sempre a sermos empregados. Mas quem pode afirmar com convicção, que essa é a melhor escolha para as nossas vidas? Lembro aqui, que só temos uma, portanto, devemos usá-la com racionalidade.
Por longos anos trabalhei de empregado, seguindo a tendência da maioria das pessoas. Todo santo dia, acordava de madrugada e, muitas vezes dormia perto da meia noite, sempre produzindo, como uma abelha ou uma formiga operária. Com o passar dos anos, pude abrir um negócio próprio.  Felizmente, estou melhor agora, em comparação à época em que era empregado. Entretanto! Não posso afirmar categoricamente aqui, que todas as pessoas que fazem a opção que fiz, poderão ser bem sucedidas. E por que não serão? Não é a tendência, passarmos de empregados à empregadores? Não é um sinal de evolução?
Digo-lhes que nem todos conseguem se sair bem em seus negócios, simplesmente porque ignoram muitos pontos importantes, que eu compartilharei agora. A maioria cai na bobagem de fazer como a escola as ensinou, ou seja, criam uma empresa, começando pelo nome, cartão de visitas, website, CNPJ e Alvará de Funcionamento. Mas existe alguns outros pontos importantes, como já mencionei, para criar, promover e vender os bens e serviços produzidos.
Primeiramente, elas devem escolher uma ideia apaixonante. Somente quando as pessoas trabalham com o que gostam e estão alinhadas, é que obterão o sucesso esperado. Elas nunca devem escolher uma ideia somente porque dá dinheiro. Elas devem escolher a ideia que elas possam se enquadrar, com suas aptidões e talentos. Nem todas as pessoas são administradoras de negócios, é justamente aí que uma grande percentagem de novos empreendimentos morrem antes mesmo de nascerem.
Em seguida, há a necessidade de transformar a ideia num produto de prateleira, mesmo que essa ideia seja um “serviço” e não um “bem”. É nesse momento que o conhecimento deve ser maximizado, com informações adquiridas sobre o produto a ser oferecido no mercado. Por exemplo: Suponhamos que a ideia seja uma empresa de prestação de serviços de jardinagens. A ideia tradicional é vender o “serviço”. A Ideia que estou tentando ensinar é vender “o excelente serviço de jardinagem profissional”, onde a empresa poderá ter a capacidade de enviar à casa do cliente, pessoal capacitado para executar todo o serviço necessário, em menor tempo possível, com destreza e eficiência.
As pessoas com ideias empreendedoras, devem testar a aceitação do seu “produto” através de cadastramento de e-mails e mala direta. O objetivo é obter maiores informações, através de testes de aceitabilidade, bem como, apresentar e promover o produto no mercado. Existem várias formas de fazer estes testes. As ideias são boas, quando são aceitas no mercado.
Para encerrar, há a necessidade de se criar um relacionamento com o cliente. O futuro cliente só comprará a ideia se conhecer, gostar e confiar. Quem empreende, sabe que de nada adianta estar ganhando dinheiro com aquilo que não é prazeroso. Se não há satisfação no trabalho, ele vira sacrifício. Sendo sacrifício, ele fatalmente fracassará, perdendo espaço para aquele empreendedor que realmente gostava daquilo que tentava fazer bem.

domingo, 11 de agosto de 2013

26º JOGUINHOS ABERTOS DE SANTA CATARINA


Terminaram os 26º Joguinhos Abertos de Santa Catarina – Etapa Regional Centro-Oeste, realizada em Curitibanos, nos dias 06 a 10 de agosto de 2013. O resultado final foi deprimente para Curitibanos. Vergonhoso mesmo. Não é de agora que ocupamos as últimas colocações em competições dessa natureza. Isso precisa ser tema principal de pauta de reunião na Secretaria Municipal de Esportes. A cidade, mais uma vez, sediou uma importante etapa a nível estadual. Estrutura física até sobrou para as competições. O que faltou, foi investimentos em atletas, que pudessem representar a cidade.
Isso mesmo, os atletas ao serem perguntados sobre a vexatória colocação curitibanense na competição, alegaram falta de investimento do setor público e privado. Está mais do que na hora de Curitibanos começar a despontar, principalmente nas modalidades que está bem servida em estrutura física, como as modalidades que são realizadas em quadras de ginásio de esportes. A cidade conta com quase uma dezena de quadras cobertas para uso dos atletas em treinamentos.
Só para vocês terem uma ideia de que não estou escrevendo besteira aqui, a nossa vizinha cidade de Lages, ficou em primeiro lugar no certame, com 62 pontos enquanto Curitibanos, nossa cidade, que quer despontar na região serrana em vários aspectos de crescimento e qualidade de vida, ficou em penúltimo lugar de um total de 21 cidades.
Cidades pequenas, bem menores que Curitibanos, com menor estrutura física, ficaram em posições bem melhores na computação da pontuação final. Destaco aqui as pequenas cidades de Luzerna, Presidente Getúlio, Pinheiro Preto, Vargem Bonita, Tangará, Vargem, Erval Velho, Iomerê e Lontras.
O que será que está acontecendo de verdade na área esportiva aqui em Curitibanos? Falta de atletas ou falta de treinamento em formação de atletas? Os professores de educação física, nos colégios estaduais e municipais, têm identificado os potenciais atletas em suas diversas modalidades? Qual o interesse em sediarmos uma competição, em que já sabemos que ficaremos entre os últimos? A quem interessa esse vexame? Não adianta virem com a desculpa esfarrapada de que “é melhor competir do que ganhar” que não cola mais. Ninguém gosta somente de competir. Todos nós, ao adentrarmos numa competição, queremos ganhar, lutamos pela vitória ou pelo pódio.
Ao ver os resultados apresentados pela Fundação Catarinense de Esporte – FESPORTE, da etapa regional dos joguinhos abertos, realizados aqui em Curitibanos, lembrei que no ano passado, em competição semelhante, a vexatória colocação do município entre os últimos competidores, foi motivo para embate político entre alguns partidários da antiga gestão municipal e partidários da atual gestão.
Percebi que as modalidades disputadas aqui foram as coletivas, as que envolvem mais de um atleta em equipes. Justamente, estas modalidades, são as que precisam de uma atenção redobrada. Modalidades coletivas precisam de mais de uma cabeça para treinar, organizar, preparar e cuidar do desempenho físico e, emocional de cada atleta. As modalidades que estão envolvidos atletas individuais, geralmente necessitam de um treinador, mas as equipes necessitam de roupeiros, massagistas, psicólogos, fisioterapeutas, além do treinador.
Tá aí! Existe um problema! Este problema vem de tempos atrás. Cabe aos atuais gestores acharem uma solução e colocar Curitibanos num lugar mais apropriado, digamos assim. Colocar a cidade entre cidades do mesmo porte estrutural. Esperamos que tenhamos pessoas qualificadas para isso. Pelo menos, eu creio que sim. Estão à frente da Secretaria Municipal de Esportes professores de educação física renomados. Não cabe-me dar receita alguma para essa questão. Não sou professor de educação física, treinador, árbitro de futebol ou outra modalidade, nem tampouco, fisioterapeuta ou “personal trainer”.
Ao nos aproximarmos da elaboração do Plano Plurianual (PPA) municipal, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas, que serão observados e seguidos pelo gestor municipal, no caso o Prefeito Municipal de Curitibanos, é pertinente que sejam destinados recursos diferenciados, dos até aqui locados para a fomentação das modalidades esportivas. Prefeito, vice-prefeito, vereadores e todos os envolvidos, inclusive a população, devem cobrar essas mudanças. Pois há muito o que fazer na área esportiva em Curitibanos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

IDHM DE CURITIBANOS - 2010

Texto de Antonio Carlos Popinhaki


Dia 29 de julho de 2013, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgou a relação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) brasileiro. O município de Curitibanos, no ano de 1991 tinha o índice de 0,514. No ano 2000 tinha o índice 0,621 e na última listagem, tem 0,721, com um crescimento de 16,1%, ocupando a 178ª posição no Estado, que possui 295 municípios. O índice ficou bem abaixo da média de Santa Catarina que foi de 0,774. Uma cidade vizinha (Rio do Sul), que está num raio de 100 quilômetros, teve o índice maior do que a média estadual.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual do IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.

Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.

No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.

Após a divulgação do índice, encontrei algumas pessoas comemorando o resultado em Curitibanos.  Particularmente, posso analisar e comentar o que eu enxergo no número. Apesar de estarmos numa situação favorável em relação a muitas outras cidades brasileiras, não consigo pensar em comemorações. Eu ficaria feliz se estivéssemos ao menos na média estadual e não na média nacional. Na média estadual porque Santa Catarina, ficou em terceiro lugar a nível de Brasil. Na frente dos nossos vizinhos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Os índices são de 2010, não há o que comemorar ainda. Apesar de Curitibanos estacionar num local um pouco mais confortável, precisamos avançar mais. Nos últimos anos percebi que a administração municipal foi competente e procurou fazer o seu melhor. O pior é que sempre encontraremos pessoas que somente terão olhos e pensamentos para a crítica, utilizando-se de meios politiqueiros para aparecer. Repito, os índices são de 2010.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

LER E ENTENDER, PARA NÃO SE DEIXAR ENGANAR


         Esta é uma época apropriada para escrever sobre este assunto. Se existe uma coisa que me revolta muito, é ver a espoliação descarada de fiéis nas igrejas. Quando falo de Igreja, não me refiro, especificamente, a nenhuma instituição em particular. Englobo todas as que usam subterfúgios maléficos para cobrar dízimos e ofertas de seus membros ou fiéis.
Vamos usar a Bíblia? O que ela diz a respeito do dízimo? Essa questão gera dificuldade e resistência em muitos cristãos. Em muitas igrejas, o dízimo recebe excessiva ênfase. Ao mesmo tempo, muitos cristãos não se submetem à exortação bíblica em ofertar ao Senhor. O dízimo e as ofertas deveriam ser uma alegria, uma bênção. Mas raramente é o que acontece nas igrejas hoje, infelizmente.
Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei mosaica, na qual todos os israelitas deveriam dar aos Sacerdotes do Tabernáculo (espécie de Templo), 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10). Isso tinha uma finalidade: Prover as necessidades dos Sacerdotes Levitas, que faziam os sacrifícios de animais naquele local. Era espontâneo e com alegria, conforme a prosperidade de cada um. Em nenhum lugar no Velho Testamento diz, que se um membro da Casa de Israel não pagasse o dízimo, deixaria de receber bênçãos ou não seria hipoteticamente salvo, numa condição melhor após esta vida. É bem verdade de que em Malaquias fala de recompensas aos que pagavam o dízimo. Mas isso foi no Velho Testamento, sob os olhares da lei mosaica, que foi totalmente modificada com Jesus Cristo.
Igualmente, no Novo Testamento, em nenhum lugar ordena, e nem mesmo recomenda que os cristãos se submetam a um sistema legalista de dizimar. Paulo afirma que os crentes devem separar uma parte de seus ganhos para sustentar a igreja (I Coríntios 16:1-2). Nem está escrito em lugar algum, determinações sobre porcentagem de ganhos que deva ser separada, mas apenas diz “conforme a sua prosperidade”.
As igrejas cristãs, conforme foram se multiplicando em ministérios e organizações, tomaram basicamente esta proporção de 10% do dízimo do Velho Testamento, e incorporaram como um “mínimo recomendado” para o ofertar cristão. Entretanto, os cristãos não deveriam se sentir obrigados a se prender sempre à quantia de 10%. Deveriam sim, dar de acordo com suas possibilidades, “conforme sua prosperidade”. Às vezes, isto significaria dar mais do que 10%.  Às vezes, dar menos que 10%. Tudo dependeria das possibilidades do cristão e das necessidades da igreja. Segundo o que está escrito na Bíblia, cada cristão deve orar e buscar cuidadosamente a sabedoria vinda de Deus, no tocante a sua participação com o dízimo e/ou a quanto deve dar (Tiago 1:5). “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Escrevo sobre este assunto, porque a época é propícia para acabarmos com a ignorância. Se Deus existe como os cristãos creem, então deveriam crer também que Ele não necessita de dinheiro. Se Deus tem poder suficiente para construir mundos, não teria poder para construir igrejas e expandi-las? Se os cristãos bitolarem o poder de Deus, creio que terão enfraquecido a fé no seu ser supremo.
Só para recapitular. Dízimo, nos moldes como são exigidos atualmente pelas igrejas não é bíblico. Em nenhum lugar diz que as pessoas são obrigadas a pagarem 10% em troca de bênçãos ou recompensas do além.
Ouso desafiar qualquer um líder eclesiástico, seja de qualquer denominação, sobre o que estou afirmando. Atualmente, igrejas viraram comércio. Já que fui ousado neste assunto, continuarei. Quer ser um bom cristão? Leia a bíblia e a entenda. Não deixe que ninguém fale para você o que está escrito nela. A entenda através de pesquisa intensa. Pesquise não só no contexto da doutrina da tua Igreja, mas também no contexto histórico e científico.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TODO O PODER DO MARKETING!

Quer vender mais? Quer dominar o mercado ou uma fatia dele? Então, libere todo o poder do marketing que sua empresa tem direito. A regra ainda é a mesma, 98% de transpiração e 2% de inspiração. Mas no final, valerá a pena, quando você olhar os resultados, através dos gráficos de desempenho do seu empreendimento.
Nada, nenhum produto ou marca pode se perpetuar no topo das preferências, sem um bom trabalho de marketing. A comprovação foi exaustivamente testada. Conhecem a General Electric? Ou simplesmente a marca GE? Esta empresa confiou tanto em suas tecnologias, por longos anos, que seus dirigentes achavam que seus produtos sempre falariam por si mesmos, dispensando os profissionais de marketing em questões de decisões ou estratégias empresariais. Os profissionais de marketing da General Electric apenas davam suporte e ficavam na retaguarda do setor de vendas. O departamento de marketing da empresa, era considerado um custo fixo e não foi muito bem visto por longos anos. Uma vez, que a empresa era líder no mercado em diversos segmentos, um deles, na fabricação de motores para aeronaves militares e comerciais.
A empresa fornecia motores de alta tecnologia para um punhado de empresas construtoras de aeronaves, tendo apenas duas empresas concorrentes, com uma clientela de mais de 300 empresas aéreas. Parecia mesmo o “negócio da China”. Mas, mesmo esta grande companhia, nascida em 1892, com a participação direta, da fusão de uma empresa do inventor Thomas Alva Edison com outra companhia do setor elétrico, precisou rever seus conceitos de marketing nos anos de 2008 e 2009.
Então, num determinado momento de total comodidade, algo aconteceu. O mercado estava mostrando queda na demanda. Havia transformações no setor de aeronaves. Os preços dos combustíveis, de repente, ficaram voláteis. As vendas caíram e ninguém, aparentemente sabia o que fazer. A solução da GE foi focalizar o crescimento dentro de todas as divisões da empresa. A busca pela eficiência ressuscitou, após longas décadas, numa maior estratégia voltada para os mercados globais, de tecnologia (que já era um dos pontos fortes da companhia) e inovação, muita inovação.
A mira agora era o cliente. Era preciso uma nova máquina de marketing, para que esse alvo ficasse fixado e travado. Então a General Electric, uma companhia que por longos anos dispensava a força do marketing, precisou com toda a energia disponível soltar uma ordem, de que o marketing deveria ser o braço operacional vital, que promovesse o crescimento orgânico por todos os segmentos da empresa.
Os principais componentes para uma eficiente máquina de marketing são basicamente três: princípios, pessoas e processo. “Princípios” significa usar de uma padronização em todos os segmentos, não importando o tamanho da companhia. Se for grande, todas as divisões precisam falar a mesma língua da empresa. “Pessoas” compreende quatro grupos básicos de colaboradores, o instigador (aquele que desafia a ordem e busca novas e melhores maneiras de fazer as coisas), o inovador (aquele que converte ideias em produtos e serviços ou soluções nunca vistos na empresa), o integrador (aquele que ergue pontes entre os setores e departamentos, ou entre a empresa e o mercado) e o implementador (aquele que executa as ideias). “Processos” significa avaliar todo o programa de marketing em execução.
Marketing significa possuir um produto certo para um cliente incerto. Precisa ser encarado como o atendimento de um sonho, encantamento e percepção. Atender estes desejos e encantar o cliente é uma tarefa diária, constante e vital para os profissionais do marketing e tomadores de decisão. Significa dizer que, marketing não é apenas uma relação com as vendas, através de publicidade. É algo mais, deve ser algo mais. É saber utilizar todos os recursos disponíveis na empresa, para atender os sonhos dos clientes. É verdade que estes sonhos, muitas vezes, precisam ser despertados. É aí que está a mágica, o encantamento. A publicidade é apenas uma das ferramentas do marketing. Por isso, é tão importante seu uso para alavancar suas vendas.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

UM LAR BEM ALICERÇADO!

Depois de longos meses ou anos de namoro, os jovens promissores resolveram casar. Depois de um longo período de conhecimento, sendo que na maioria dos casos, o conhecimento não foi só de personalidade. Investigaram-se ao extremo e decidiram que ambos encontraram ali sua alma gêmea. Então noivaram e marcaram a data do casamento. Tanto um como o outro não provêm de famílias de grandes posses. Como na maioria dos casos, no Brasil, ambos são de classe média, tendo seus pais labutado incansavelmente por longos anos.
Então resolveram “juntar os trapos”! Uma vez casados, formarão um novo lar, e consequentemente, uma nova família. Haverá a necessidade da sintonia de entendimento, para que esta nova família possa prosperar e ajudar na formação ou manutenção da sociedade.
Após o casamento, tudo vai às mil maravilhas. Tudo está em ordem e o amor impera naquele novo lar. As finanças estão sob o total controle do casal. Ambos trabalham e juntam seus ordenados. Decidem juntos o que fazer, o que comprar e onde investir. Parece-lhes fácil a administração do lar. Pagam o aluguel, sabem exatamente quanto podem gastar com alimentos, vestuário e ainda colocam um pouco na poupança.
Para esse jovem casal, o entrosamento existe, porque houve um diálogo permanente, iniciado desde o namoro. Quando ainda estavam na fase do descobrimento e do conhecimento mútuo. Ambos sempre conversaram muito, sobre onde depositariam suas despesas familiares, uma vez casados.
Então acontecem os imprevistos. A família vai aumentar! Um novo membro é esperado. Um bebê! Este bebê poderá desestabilizar os controles familiares daquele lar feliz? Sim e não! Isso exigirá mais dos pais em termos financeiros. Fraldas, leite e alimentos especiais. Nos primeiros meses de vida, roupas, brinquedos, consultas médicas de rotina e possíveis remédios, são gastos inerentes para qualquer bebê.
Felizmente para qualquer lar que esteja alicerçado no diálogo e na racionalidade não haverá desestabilização. Haverá sim uma mudança de hábitos e rotinas corriqueiras. Isso não significa, que não seja possível superar estes transtornos com naturalidade e amor.
Mas para os lares onde não houve diálogo, não se prepararam para uma situação tão comum, como a chegada de um bebê, poderá haver consequências dramáticas. Dívidas poderão ser contraídas. Será difícil até mesmo manter em dia os gastos presentes. Ao adicionar mais gastos com o bebê, a vida poderá se tornar insuportável para os cônjuges.
As dívidas e os problemas financeiros, são responsáveis por lares destruídos e um considerável número de divórcios. Para muitos, no Brasil, o amor existe até a ausência de dívidas. Ou enquanto, o casal puder pagar seus compromissos. Num momento, em que um dos dois cônjuges fique desempregado e haja dificuldades para honrar os compromissos assumidos, a chama do amor tende a se apagar.
As brigas são inevitáveis. Ambos se acusam de descontrole. Descobri que os homens se endividam comprando jogos de lazer, aparelhos eletrônicos, bebidas e também em suas empresas. Já as mulheres se endividam comprando roupas, sapatos, acessórios, perfumes e cosméticos.
Ao ler sobre o assunto para preparar este artigo, deparei com algo comum nestes tempos de igualdade de gênero. No primeiro caso, uma mulher, psicóloga, casada há dez anos com um engenheiro, divorciou do marido porque ganhava mais e sempre tinha que pagar as despesas do cônjuge. O marido, era autônomo e não podia quitar nem as despesas do cartão de crédito. Noutro caso, outra mulher! Uma dentista, casada há quinze anos e mãe de dois filhos. Divorciou porque tinham despesas mensais de doze mil reais. Segundo ela, o marido há anos não conseguia contribuir nem com mil reais mensais. Não estudava e nem se preocupava em melhorar a sua renda pessoal. Ela afirmou que praticamente levava a família sozinha nos ombros.
Volto então a repetir que “para qualquer lar que esteja alicerçado no diálogo e na racionalidade, não haverá desestabilização. Haverá sim uma mudança de hábitos e rotinas corriqueiras. Isso significará a possibilidade de superação de transtornos com naturalidade e amor”.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

ATENÇÃO COM O USO DA ÁGUA


Nesta semana, recebi o telefonema de um amigo que mora no centro de Brunópolis. Ele me fez uma sugestão, que acabou virando um texto para a coluna desta semana. O assunto é muito importante, não só para os brunopolitenses, mas também para todos os demais leitores.
Trata-se do cuidado e atenção que devemos dar para o uso da água potável. A preocupação é com a atenção e os cuidados que todos devem ter com este líquido tão precioso. Segundo me informou este amigo, a prefeitura municipal de Brunópolis é quem administra o fornecimento de água para a população urbana do município. Ele me falou também que paga mensalmente, cerca de oito reais na sua fatura de água. Se os valores forem semelhantes para os demais moradores, isso demonstra que são bem insignificantes, em relação aos cobrados por outras empresas e prefeituras de outras cidades catarinenses. Por exemplo, a CASAN, que administra o fornecimento de água em Curitibanos, cobra valores bem superiores.
O ponto central do problema era que em plena segunda-feira de manhã, faltou água na sua residência. A razão era desconhecida. Pode ter sido de ordem técnica, de manutenção, ou consertos. Entretanto! Fui informado por ele de que algumas pessoas aproveitaram o sol de sábado e domingo e lavaram seus carros com suas mangueiras. Não sei precisar qual o tamanho em capacidade de litros ou metros cúbicos da caixa d’água, que abastece a população de Brunópolis, mas se foi realmente esse o motivo da falta d’água, então a população precisa de uma melhor conscientização, sobre como deve usar este precioso líquido.

Todos escutamos cotidianamente que um dia a água potável poderá acabar. Alguns mais afoitos, afirmam que a terceira grande guerra mundial poderá ser pelo domínio da água. O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios. E abriga o maior rio em extensão e volume do planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do semiárido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do país tem disponível 6% do total da água.
Pesquisando sobre o assunto, descobri também que o Brasil possui em seu subsolo, uma reserva imensa de água. Trata-se do aquífero guarani. Só que há um problema. Em muitos locais, por falta de políticas ambientais rígidas, há poluição em lençóis freáticos. Isso se dá, porque o próprio lençol freático é uma grande cisterna, onde abriga a água da chuva que é infiltrada de maneira morosa. Da mesma forma, óleos, resíduos químicos líquidos depositados de forma errada, infiltram o solo e se misturam com a água limpa do lençol freático.
A água potável do município de Brunópolis vem, na sua maioria, de poços artesianos. Essa água que está no subsolo é quase como uma água mineral para a população que a degusta. A natureza levou uma eternidade para dispô-la da maneira como ela é apresentada hoje. Nada mais justo do que aproveitá-la ao máximo para o consumo humano.

Em algumas cidades brasileiras, há objeção por força de legislação, para a construção de novos poços artesianos e semiartesianos. Talvez um pouco de bom senso ajudará a todos, no sentido de conscientização sobre este assunto tão importante.
Esse bom senso vai além da preservação e do uso consciente da água. Vai também no sentido de não jogar óleos, líquidos poluentes e até mesmo embalagens de agrotóxicos em lugares que não são os apropriados para essa finalidade.
Sabemos que até mesmo os oceanos, estão com altos índices de poluição. Que legado queremos deixar para nossa posteridade?



segunda-feira, 1 de julho de 2013

MANIFESTAÇÕES PRESENTES!


Estou acompanhando, de forma passiva, através das mídias de comunicação disponíveis, as manifestações que estão ocorrendo nos quatro cantos do Brasil! Juntando-me a uma enorme massa, que está agindo de forma igualitária. Enquanto acompanho o desenrolar dos acontecimentos, presto atenção e medito o impacto social macroeconômico disso tudo. Principalmente porque, na nossa região interiorana as manifestações são mais do que pacíficas.
A lista de reivindicações exigidas ou apontadas pelos manifestantes é grande. Vai desde a diminuição de passagens de ônibus urbano, até a substituição de parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado. Às vezes, por falta de uma efetiva liderança, os manifestantes lutam por causas quase impossíveis.
O governo parece atordoado com estas manifestações. Tanto nas esferas federal, estadual e municipal. Algumas reivindicações foram atendidas, conforme as facilidades e determinação dos representantes do povo. Foi assim com a derrubada da PEC-37, e a redução de passagens de ônibus em várias cidades brasileiras.
As causas disso são muitas e certamente, não há como isentar qualquer responsabilidade dos gestores que representam o poder do Estado. A inflação é nítida nas gôndolas dos supermercados. Alimentos mais caros retiram o poder aquisitivo do povo. Passagens de ônibus mais caras, mesmo que sejam centavos, retiram uma parte do dinheiro do salário que só reajusta anualmente. Consequentemente, também retiram o poder aquisitivo. O Brasil está atravessando um sério problema de inflação.
Assisti recentemente um embate interessante na televisão. O programa era de entrevistas na Globo News. O assunto era justamente a inflação brasileira atual: alguns economistas discutiam sobre a causa da presente e impertinente inflação em nosso país. Um deles afirmou que a inflação é de demanda, ou seja: quando há um aumento na procura de determinado produto ou serviço. Exemplo: cerveja no carnaval, chocolate na páscoa. Outros economistas defendiam que a Inflação é de custo:  ou seja, quando o custo de determinado produto ou serviço, sofre um aumento brusco, devido um fator externo a seu meio. Exemplo: A gasolina aumenta o preço nos postos de combustíveis, porque os camioneiros fizeram greve. Ou pode ocorrer em produtos safristas, como frutas e verduras, que fora da época ficam mais caros.
É época para remoermos os conceitos sobre economia de mercado. Voltarmos aos livros e revermos todas as teses relacionadas ao assunto. Sem inflação, sobra mais dinheiro no bolso das pessoas. O que dá a impressão de que a economia está estacionada num sentido estável. O governo tem muita culpa no aumento da inflação. Incha demais as estatais, com cargos e salários polpudos. Distribuindo empregos a pessoas que não são técnicos e sim políticos. Os lucros, não aparecem sem que haja aumentos das tarifas públicas, como energia elétrica, água, combustíveis. Aumentando estas tarifas, o governo puxa o preço de muitos outros produtos para cima. Sobem os fretes, sobem os produtos que são dependentes dos fretes.
As manifestações são pertinentes nesta época. Não são apenas reclamações sobre a inflação e os altos preços. São um repúdio do povo quanto aos péssimos serviços oferecidos ao povo pelo Estado. Saúde de péssima qualidade, com pessoas morrendo aos montes nos hospitais brasileiros. Educação de baixo nível, com uma constante queda de braços entre governo e professores. Até quando precisaremos passar por estas humilhações?
Fico revoltado, ao ver pessoas que antes se mostravam a favor destas reinvindicações e que agora estão no poder, especialmente aqui em Curitibanos. Travando verdadeiras batalhas de palavras nas redes sociais, tentando defender uma causa perdida. Causa perdida mesmo, porque o tamanho destas manifestações são imensuráveis.
É só notarmos como está o Egito, a Líbia e alguns outros países onde começaram manifestações dessa natureza, através das redes sociais. O povo tirou do poder e colocou quem quiseram. E se não for do agrado do povo, novas manifestações são convocadas e derrubam novamente os seus líderes.
Talvez seja por isso que o governo esteja atordoado com as manifestações brasileiras. Inflação, saúde, educação, desmandos com o dinheiro público, são causas mais do que justificáveis. 

Também disponível na forma impressa do:

terça-feira, 25 de junho de 2013

Endividamento das famílias sobe para 44,2% em abril, novo recorde

Informações sobre endividamento e comprometimento da renda são do BC.
Endividamento maior está relacionado com alta da inflação, diz economista.
O nível de endividamento das famílias com os bancos avançou em doze meses até abril deste ano e atingiu o patamar recorde de 44,2%. Segundo informações divulgadas pelo Banco Central, nos doze meses até março o indicador estava em 43,9%.
"Isso é resultado de alguns fatores, como o crescimento menor do país, que gera menos renda, e, principalmente, por conta da alta da inflação, que acaba corroendo parte da renda das famílias, que buscam mais empréstimos", explicou o vice-presidente da Associação de Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira.
Crescimento desde 2005
O endividamento das famílias vem registrando alta desde o início da série histórica da autoridade monetária, em janeiro de 2005. Naquela época, estava em um patamar bem menor: 18,39%. Em fevereiro de 2007, atingiu a marca de 25% e, no início de 2008, superou a barreira dos 30%. A marca dos 40% foi registrada no começo de 2011.
Miguel Ribeiro, da Anefac, avaliou que a alta no endividamento das famílias nos últimos anos está relacionada com o ingresso de milhões de pessoas, nos últimos anos, no mercado de crédito. "Hoje é possível uma pessoa que mora em favela, e que não consegue comprovar enderenço, ter acesso ao crédito. Camelôs, sem comprovante de renda, também. São as classes C, D e E entrando no mercado de consumo", afirmou.
De acordo com ele, o programa Minha Casa Melhor, que financia móveis e eletrodomésticos para os participantes do Minha Casa Minha Vida, com juros baixos, de 5% ao ano, também deve contribuir para elevar endividamento nos próximos meses. "Inevitavelmente, essa condição muito boa [de juros menores] pode trazer alta do endividamento", declarou.
Casa própria
O vice-presidente da Anefac também analisou que parte desta alta no endividamento está ocorrendo por conta de famílias que estão tendo acesso ao crédito para compra da casa própria e, neste caso, isso é positivo. "É para aquisição de patrimônio. Isso acabou contribuindo para que houvesse um aumento. Mas é bom, porque as pessoas estão saindo dos alugueis e indo para a casa própria", disse ele.
Os dados do BC mostram que, excluindo o crédito imobiliário, o endividamento das famílias, em doze meses até abril, ficou estável no patamar de 30,47% – o mesmo de março deste ano. Entretanto, está bem acima do registrado no início da série histórica, em 2005, quando somava 15,2%.
Comprometimento da renda cai
Os números da autoridade monetária também revelam que o comprometimento mensal da renda das famílias com pagamento de empréstimos para instituições financeiras registrou pequena queda no mês de abril, para 21,54%, contra 21,61% em março deste ano. Em 2005, este indicador estava em 15,61%, atingindo a barreira dos 20% em junho de 2011.
"O conjunto de prestações nunca deve ultrapassar 30% da renda, porque não se vive só de prestações. Também há gastos com Saúde, escola", disse o executivo da Anefac. "O consumidor tem de ficar atento para que não busque tanto linhas de crédito de curto prazo, com juros maiores, como o cheque especial e o cartão de crédito", explicou ele.
Segundo o economista, as facilidades do crédito muitas vezes induzem ao erro. "As pessoas não estão todas devidamente preparadas para lidar com o crédito. Mais recentemnete, os bancos vêm dando um pouco mais de orientação, mas falta o governo tentar dar mais educação financeira. É o impediatismo do brasileiro que ficou muitos anos sem acesso a nada de consumo, e isso pode induzir ao erro", disse.
Fonte: Portal G1.
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

EMPREENDEDORISMO COMO VOCÊ NUNCA VIU


Empreendedorismo está ligado com inovação, mudança, modificação. Pode ser interna ou externa. O empreendedorismo interno é também chamado de intraempreendedorismo. Consiste no ato de um funcionário achar uma maneira de algo ser mais eficiente. Pode ser uma mudança, uma adaptação ou uma alteração radical num processo. Mas não é sobre esse empreendedorismo que eu quero escrever.
Empreendedorismo é tema de inúmeros debates, cursos, seminários e treinamentos. O Brasil desponta como um país empreendedor. Dotado de diversas ideias. O brasileiro manifesta-se como um povo empreendedor, ocupando o terceiro lugar no ranking mundial, com mais de trinta milhões de empreendedores.
Novos negócios surgem a cada dia. O setor que mais cresce é o de serviços. Os empreendedores geralmente são jovens, que tem entre 25 e 40 anos. Eles abrem um negócio próprio, não porque ficaram desempregados ou por necessidade, mas porque “enxergam” boas oportunidades de crescer financeiramente.
Resolvi escrever sobre o assunto, porque encontrei recentemente um livro muito interessante: Chama-se “O Livro Negro do Empreendedor – Depois não diga que não foi avisado”, do escritor Fernando Trias de Bes. Este livro mostra o lado racional do empreendedorismo. O conteúdo é um alerta a todos os pretensos empreendedores, que querem abrir seus próprios negócios. Com certeza, vale a pena adquirir um exemplar.
Segundo o autor: “A ideia é o veículo da atividade empreendedora, mas jamais uma motivação sólida e duradoura”. Mas a ideia, não é o único ponto, em que muitos empreendedores, que fracassam em pouco tempo, se apoiaram para justificar sua aventura empresarial. Há uma lista enorme de motivos ou desculpas comuns. Vejamos algumas: 1) Estar desempregado ou ter de seguir adiante; 2) Odiar o chefe; 3) Odiar a empresa em que trabalha; 4) Não querer depender de nenhum chefe (é insuportável receber ordens); 5) Organizar o tempo entre a vida pessoal e a profissional; 6) Ter liberdade de horário; 7) Ter poder para decidir quais serão seus dias livres; 8) Ganhar mais dinheiro do que trabalhando para os outros; 9) Querer recuperar o patrimônio perdido pela família; 10) Provar algo aos demais; 11) Provar algo para si mesmo; 12) Provar algo aos pais; 13) Ficar rico, ter sucesso; 14) Contribuir para o desenvolvimento da região; 15) Dedicar-se a um assunto de que gosta e ao qual não é possível se dedicar, a não ser empreendendo. A lista é mais extensa e não é possível relacionar todas as razões aqui.
Seguindo o raciocínio do autor do livro citado anteriormente, “não basta apenas ter uma ideia empreendedora”. Pesquisei na internet e encontrei algo sobre a mortalidade das pequenas empresas brasileiras. Os chamados pequenos negócios. Cerca de 72% delas, não sobrevivem por causa de inexperiência do empreendedor. Algo relacionado com: incompetência, falta de experiência de campo, falta de experiência profissional, experiência desiquilibrada. A ideia pode ser boa, mas se você não tem as qualidades para exercer ou comandar o empreendimento, de nada lhe adiantará isso.
O livro também nos mostra algumas informações importantes, quanto a ter sócios. Na verdade, um número considerável de empreendedores têm sócios sem necessidade. Lição 1: não tenha sócios. Lição 2: não tenha sócios. Lição 3: não tenha sócios. Se precisa mais capital, busque um banco. Se precisa de habilidades complementares às suas, contrate profissionais, empregue. Se precisa de conselhos, contrate um consultor. Se tem medo, faça algum esporte. É inerente à insegurança do ser humano, buscar "companheiros de jornada". E se a insegurança te molesta, não empreenda, muito menos ponha mais gente no barco sem necessidade. Ainda mais em fases iniciais de um negócio. Muitas decisões não podem ser democráticas, e quando se tem sócios que também trabalham, o consenso fica difícil e as decisões não saem.
Um dos pontos fortes das empresas pequenas é seu processo rápido de decisão. Sócios só atrasam isso. Deve haver um que mande mais que os demais. São ótimas lições que devem ser estudadas. Há de findar o vício de se abrir empresas por puro impulso.

terça-feira, 21 de maio de 2013

QUANTO CUSTA TER UM CARRO NOVO?


A maioria dos brasileiros conseguiu comprar um carro nos últimos anos. Isso se deu, graças à política de fomento ao microcrédito. E também, ao aumento real do salário mínimo. E ainda, a ampliação do poder aquisitivo. Muitos saíram das classes inferiores e ascenderam para patamares consumistas restrito a poucos, num passado não muito distante. Parece que vivemos noutro Brasil, quase irreconhecível. Dotado de um consumismo sem precedentes. E também de uma taxa elevada de endividamento pessoal. A começar pelos aposentados e funcionários públicos.
Para os governistas, as mudanças foram para melhor, sem falhas em nenhum ponto do processo. Para os oposicionistas, há um reconhecimento. Mas com ressalvas destes avanços. Afirmam que há ainda muito por fazer e questionam as declarações governistas. O debate é demagogo entre governistas e oposicionistas.
Em nome desta “melhoria de vida”, muito foi sacrificado no Brasil. Isso é fato, é histórico, somos testemunhas oculares. A educação, por exemplo, não avançou como o governo prega aos “quatro ventos”. Criaram-se novos campus universitários, mas a qualidade do ensino piorou muito. Tanto é verdade, que agora estão “impelindo” a entrada de doutores como professores nas universidades federais. Mestre já não é uma titulação aceitável para o cargo. Desde o ensino fundamental até a universidade, o caminho do estudante é desmotivador, desestimulante e ingrato.
O governo prega que quer as crianças alfabetizadas até os oito anos de idade. O que seria “alfabetizado” para o governo? Eu encontro jovens que estão terminando o ensino médio, que não sabem fazer as operações básicas da matemática. Escrevem quase todas as palavras erradas. Colocam “x” onde é “ch” e vice-versa. Uma catástrofe! Isso será tema para outro artigo.
O que quero explicar aqui são os custos para manter um carro. Este é o tema. Não quero perder o foco. As despesas vão além do pagamento do preço do carro. Precisam ser contabilizados na aquisição de um veículo, gasolina, seguro, custos de manutenção. Quanto mais caro for o veículo, maior será o custo de seguro e os demais custos para mantê-lo. Isso é muito importante na hora da compra de um novo carro. Os custos futuros de propriedade e manutenção.
Essas despesas sempre existirão enquanto o veículo lhe pertencer. Posso mostrar alguns destes custos, que incluem: Depreciação ou a despesa de desgaste do veículo ou obsolescência. Quando você retira o veículo da concessionária, automaticamente ele deprecia e perde o valor. E isso prossegue anualmente. Licenciamento, IPVA, seguro obrigatório, lacres nas placas ou transferências de documentos. O seguro do carro também é uma despesa. Outras despesas dessa natureza podem ser incluídas, como estacionamentos ou o pagamento pelo espaço onde o veículo será estacionado. Pode ser no prédio onde você mora ou no prédio do seu escritório. Ainda pode ser acrescentado como despesa, as manutenções e revisões, conforme a orientação do manual do proprietário.
Um carro de 20 mil reais, com seguro, tem uma despesa anual de 8 mil reais. Como? Que tipo de cálculo é esse? Vamos lá: Seguro do carro anual, calculado em 1 mil reais. IPVA (4%), 800 reais. Seguro obrigatório ou DPVAT, 101 reais. Combustível, levando em consideração que você gasta mensalmente 300 reais. Então no ano, gastará 3.600 reais. Manutenção, cerca de 500 reais anuais e a depreciação de 10% anual de 2 mil reais. Um absurdo! Mas é isso mesmo. Você pode abrir mão do seguro, mas se sofrer um acidente, isso lhe será mais caro do que os 1 mil reais anuais.
Ainda poderíamos colocar outros itens como: TAC que é a taxa de abertura de crédito, custo de oportunidade, troca de pneus, filtros e trocas de óleo. Isso o assustaria mais ainda. É melhor parar por aqui.
O sonho de todo jovem é ter um carro. Com o alongamento dos prazos de financiamento e a redução das taxas de juros, muitos conseguem. Mas a maioria não faz nenhum tipo de cálculo adicional fora o valor das prestações. Deveria fazer!

sábado, 18 de maio de 2013

IMÓVEIS SEM EDIFICAÇÕES


Em 08 de março de 2010 foi sancionada a Lei Complementar nº 67/2010, da Prefeitura Municipal de Curitibanos, que “dispõe sobre a limpeza de imóveis, fechamento de terrenos urbanos não edificados, a construção de passeios, remoção de entulhos e a conservação dos logradouros deste município”.
Eu e alguns moradores de Curitibanos, estávamos conversando sobre os terrenos baldios, que mais parecem terrenos sem dono, até que um dos presentes comentou sobre esta Lei. Então tomei conhecimento, de que os passeios públicos de Curitibanos devem ser padronizados, conforme a referida Lei. Querem saber o que eu fiz? Li a Lei na sua íntegra. Constatei que extrapolaram alguns prazos previstos, para os proprietários de terrenos urbanos, sem edificações poderem construir muros e passeios públicos nos mesmos.
Perto da minha casa, tem no mínimo três terrenos nessa situação. Não há muros e nem passeios públicos. São pertencentes a proprietários considerados abastados ou bem resolvidos financeiramente. Pessoas influentes na vida pública e na sociedade curitibanense.
Achei muito louvável a criação desta Lei. Geralmente, quem possui um imóvel urbano sem edificação, com o mato crescendo naturalmente, são pessoas que não precisam do mesmo como um meio de subsistência. Pertencem a pessoas que não vendem e não constroem nada sobre o imóvel, tendo-o apenas como um agregado no seu grupo de ativos.
Para a padronização de passeios públicos e construção de muros ao redor dos terrenos, os proprietários devem procurar a Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Curitibanos, para que lhes sejam fornecidos os padrões disponíveis para a obra ou obras.
No artigo 11 da Lei em evidencia diz que, “as irregularidades constadas serão objetos de notificação aos responsáveis, que deverão saná-las no prazo de 12 (doze) meses para construção de muros e passeios; no prazo de 30 (trinta) dias para limpeza de terrenos; no prazo de 24 (vinte e quatro) horas para a retirada de entulhos”.
Nunca soube de nenhuma fiscalização, por parte da Prefeitura Municipal de Curitibanos, de nenhuma notificação ou multa a proprietários destes imóveis que trazem um certo desconforto as pessoas. Estamos realmente incomodados com a situação. Vejamos alguns casos. Havia até o ano passado, no centro de Curitibanos, um terreno baldio que possuía um poço aberto, com o mato tomando conta do local e cobrindo a entrada do mesmo. Alguns vizinhos tentaram em vão com que o proprietário fechasse o dito buraco. Como nada aconteceu, precisaram tomar providencias no lugar do dono e arrumar caçambas de terra para tapar o poço abandonado.
Outro exemplo de desconforto, estes locais sempre possuem matos, lixos, entulhos e torna-se muito perigoso para as pessoas transitarem ao largo dos mesmos, principalmente à noite. Mulheres então? Nem me fale! Se acontecer algo, será que os proprietários serão indiciados? Duvido!
Queremos uma cidade limpa. Então devemos começar com estes terrenos. Eu fui informado, que na Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Curitibanos serão oferecidas alternativas para que a Lei Complementar nº 67/2010 seja cumprida. Até o momento não sei nada sobre cobrança de algum valor ou ônus aos proprietários pelos serviços da Prefeitura. Isto está evidente no Artigo 2º, parágrafo 2º que diz: “O Poder Executivo Municipal fornecerá aos interessados, sem qualquer ônus, os padrões para a construção”.
Também soube, que o prefeito municipal de Curitibanos anda procurando terrenos urbanos, para a construção de casas ou execução de projetos habitacionais, conforme suas promessas eleitorais. Que tal ele chamar os proprietários destes terrenos, para uma rodada de negociação? Seria ótimo vermos casas construídas ao invés de mato, lixo e entulhos. A cidade ficaria mais atraente aos olhos de todos.
Quero acreditar e preciso acreditar que as Leis serão cumpridas aqui em Curitibanos. Caso contrário, de que nos adia elegermos prefeito e vereadores, se na prática não são cumpridas as Leis? Também não terá lógica alguma, se algum arquiteto, engenheiro civil ou técnico em edificações, ganhar dinheiro em cima dos projetos, que devem ser oferecidos gratuitamente pela Prefeitura Municipal.