segunda-feira, 3 de junho de 2013

EMPREENDEDORISMO COMO VOCÊ NUNCA VIU


Empreendedorismo está ligado com inovação, mudança, modificação. Pode ser interna ou externa. O empreendedorismo interno é também chamado de intraempreendedorismo. Consiste no ato de um funcionário achar uma maneira de algo ser mais eficiente. Pode ser uma mudança, uma adaptação ou uma alteração radical num processo. Mas não é sobre esse empreendedorismo que eu quero escrever.
Empreendedorismo é tema de inúmeros debates, cursos, seminários e treinamentos. O Brasil desponta como um país empreendedor. Dotado de diversas ideias. O brasileiro manifesta-se como um povo empreendedor, ocupando o terceiro lugar no ranking mundial, com mais de trinta milhões de empreendedores.
Novos negócios surgem a cada dia. O setor que mais cresce é o de serviços. Os empreendedores geralmente são jovens, que tem entre 25 e 40 anos. Eles abrem um negócio próprio, não porque ficaram desempregados ou por necessidade, mas porque “enxergam” boas oportunidades de crescer financeiramente.
Resolvi escrever sobre o assunto, porque encontrei recentemente um livro muito interessante: Chama-se “O Livro Negro do Empreendedor – Depois não diga que não foi avisado”, do escritor Fernando Trias de Bes. Este livro mostra o lado racional do empreendedorismo. O conteúdo é um alerta a todos os pretensos empreendedores, que querem abrir seus próprios negócios. Com certeza, vale a pena adquirir um exemplar.
Segundo o autor: “A ideia é o veículo da atividade empreendedora, mas jamais uma motivação sólida e duradoura”. Mas a ideia, não é o único ponto, em que muitos empreendedores, que fracassam em pouco tempo, se apoiaram para justificar sua aventura empresarial. Há uma lista enorme de motivos ou desculpas comuns. Vejamos algumas: 1) Estar desempregado ou ter de seguir adiante; 2) Odiar o chefe; 3) Odiar a empresa em que trabalha; 4) Não querer depender de nenhum chefe (é insuportável receber ordens); 5) Organizar o tempo entre a vida pessoal e a profissional; 6) Ter liberdade de horário; 7) Ter poder para decidir quais serão seus dias livres; 8) Ganhar mais dinheiro do que trabalhando para os outros; 9) Querer recuperar o patrimônio perdido pela família; 10) Provar algo aos demais; 11) Provar algo para si mesmo; 12) Provar algo aos pais; 13) Ficar rico, ter sucesso; 14) Contribuir para o desenvolvimento da região; 15) Dedicar-se a um assunto de que gosta e ao qual não é possível se dedicar, a não ser empreendendo. A lista é mais extensa e não é possível relacionar todas as razões aqui.
Seguindo o raciocínio do autor do livro citado anteriormente, “não basta apenas ter uma ideia empreendedora”. Pesquisei na internet e encontrei algo sobre a mortalidade das pequenas empresas brasileiras. Os chamados pequenos negócios. Cerca de 72% delas, não sobrevivem por causa de inexperiência do empreendedor. Algo relacionado com: incompetência, falta de experiência de campo, falta de experiência profissional, experiência desiquilibrada. A ideia pode ser boa, mas se você não tem as qualidades para exercer ou comandar o empreendimento, de nada lhe adiantará isso.
O livro também nos mostra algumas informações importantes, quanto a ter sócios. Na verdade, um número considerável de empreendedores têm sócios sem necessidade. Lição 1: não tenha sócios. Lição 2: não tenha sócios. Lição 3: não tenha sócios. Se precisa mais capital, busque um banco. Se precisa de habilidades complementares às suas, contrate profissionais, empregue. Se precisa de conselhos, contrate um consultor. Se tem medo, faça algum esporte. É inerente à insegurança do ser humano, buscar "companheiros de jornada". E se a insegurança te molesta, não empreenda, muito menos ponha mais gente no barco sem necessidade. Ainda mais em fases iniciais de um negócio. Muitas decisões não podem ser democráticas, e quando se tem sócios que também trabalham, o consenso fica difícil e as decisões não saem.
Um dos pontos fortes das empresas pequenas é seu processo rápido de decisão. Sócios só atrasam isso. Deve haver um que mande mais que os demais. São ótimas lições que devem ser estudadas. Há de findar o vício de se abrir empresas por puro impulso.

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