Os brasileiros
sempre foram domesticados a serem empregados e consumidores. Isso é uma
realidade. Para qualquer pessoa que tenha estudado em escolas públicas, é fácil
esse entendimento. As escolas ignoraram e parecem ignorar, que ao final dos
anos letivos, os alunos possam raciocinar. O principal serviço prestado aos
alunos não foi a alfabetização, mas sim a domesticação dos mesmos,
direcionando-os a serem consumistas e viverem dentro de um roteiro
pré-estabelecido.
Criatividade é
algo vago para a maioria das pessoas. Inovação e empreendedorismo são palavras,
que muitas vezes não trazem um significado lógico. As pessoas deixaram a
curiosidade e se adaptaram dentro de um modelo, conforme vive a maioria. Eles
estão na base da pirâmide social. São os que consomem, trabalham e se distraem.
O último item, às vezes lhes é induzido para mascarar a realidade (copa do
mundo, olimpíadas, carnaval, shows, etc.).
Como disse
antes, fomos orientados sempre a sermos empregados. Mas quem pode afirmar com
convicção, que essa é a melhor escolha para as nossas vidas? Lembro aqui, que
só temos uma, portanto, devemos usá-la com racionalidade.
Por longos
anos trabalhei de empregado, seguindo a tendência da maioria das pessoas. Todo
santo dia, acordava de madrugada e, muitas vezes dormia perto da meia noite,
sempre produzindo, como uma abelha ou uma formiga operária. Com o passar dos
anos, pude abrir um negócio próprio.
Felizmente, estou melhor agora, em comparação à época em que era empregado.
Entretanto! Não posso afirmar categoricamente aqui, que todas as pessoas que
fazem a opção que fiz, poderão ser bem sucedidas. E por que não serão? Não é a
tendência, passarmos de empregados à empregadores? Não é um sinal de evolução?
Digo-lhes que
nem todos conseguem se sair bem em seus negócios, simplesmente porque ignoram
muitos pontos importantes, que eu compartilharei agora. A maioria cai na
bobagem de fazer como a escola as ensinou, ou seja, criam uma empresa,
começando pelo nome, cartão de visitas, website, CNPJ e Alvará de Funcionamento.
Mas existe alguns outros pontos importantes, como já mencionei, para criar,
promover e vender os bens e serviços produzidos.
Primeiramente,
elas devem escolher uma ideia apaixonante. Somente quando as pessoas trabalham
com o que gostam e estão alinhadas, é que obterão o sucesso esperado. Elas nunca
devem escolher uma ideia somente porque dá dinheiro. Elas devem escolher a
ideia que elas possam se enquadrar, com suas aptidões e talentos. Nem todas as
pessoas são administradoras de negócios, é justamente aí que uma grande
percentagem de novos empreendimentos morrem antes mesmo de nascerem.
Em seguida, há
a necessidade de transformar a ideia num produto de prateleira, mesmo que essa
ideia seja um “serviço” e não um “bem”. É nesse momento que o conhecimento deve
ser maximizado, com informações adquiridas sobre o produto a ser oferecido no
mercado. Por exemplo: Suponhamos que a ideia seja uma empresa de prestação de
serviços de jardinagens. A ideia tradicional é vender o “serviço”. A Ideia que
estou tentando ensinar é vender “o excelente serviço de jardinagem
profissional”, onde a empresa poderá ter a capacidade de enviar à casa do
cliente, pessoal capacitado para executar todo o serviço necessário, em menor
tempo possível, com destreza e eficiência.
As pessoas com
ideias empreendedoras, devem testar a aceitação do seu “produto” através de
cadastramento de e-mails e mala direta. O objetivo é obter maiores informações,
através de testes de aceitabilidade, bem como, apresentar e promover o produto
no mercado. Existem várias formas de fazer estes testes. As ideias são boas,
quando são aceitas no mercado.
Para encerrar,
há a necessidade de se criar um relacionamento com o cliente. O futuro cliente
só comprará a ideia se conhecer, gostar e confiar. Quem
empreende, sabe que de nada adianta estar ganhando dinheiro com aquilo que não é
prazeroso. Se não há satisfação no trabalho, ele vira sacrifício. Sendo
sacrifício, ele fatalmente fracassará, perdendo espaço para aquele empreendedor
que realmente gostava daquilo que tentava fazer bem.
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