Estive recentemente observando,
como as pessoas se envolvem em grupos ou associações de diversas naturezas. É
inerente à raça humana o associativismo ou a socialização. Ninguém consegue
viver de forma isolada, como uma ilha. Ainda mais, que atualmente existem mais
humanos sobre a terra, do que jamais contabilizado em nenhuma época do
passado. Algumas causas são com objetivos políticos, outras religiosas e
outras ainda, aparentemente, para protestar de incômodos ou mal-estar.
Sempre que as pessoas se reúnem,
objetivam um ideal de serem os mais corretos. A bandeira da verdade é hasteada.
Se não for assim, não será possível encontrar adeptos. Ninguém irá aderir
a uma causa de imperfeitos, de mentirosos, de derrocados. Isso é que torna a
causa mais dinâmica, quanto mais pessoas “perfeitas” aderirem a ela, mais identidade
própria ela terá.
Afinal de contas, porque as
pessoas se associam? De forma mensurada, quanto de vazio a causa pode
preencher intimamente, no interior de cada participante ou membro? Alguns
se manifestam após identificarem um pressuposto "sinal". Outros se
manifestam através de adesões a grupos institucionais, puramente para dar
continuidade hereditária. “Meu avô, ou meu pai pertenciam e acreditavam nessa
causa. Como eu sempre os tive por pessoas corretas, aderirei também e
preservarei o legado." É o pensamento de um adepto hereditário. Por
falar dos adeptos, eles também podem ser chamados de membros, filiados ou
sócios. Depende como é estipulado isso no estatuto interno da associação.
Todas as causas são boas e nobres?
Não! Porque se existe uma só verdade, então a maioria absoluta está errada.
Contudo, a sociedade progride com os erros e acertos de cada grupo. Exatamente
isso! Cada vez que os anos avançam, as imperfeições e os fracassos
anteriores servem de modelo para um novo plano, uma nova tática a ser
empregada. Se acertarão ou não, só o tempo poderá responder. O comprometimento
e o esforço individual de cada um dos membros ou células, contribuirá
significativamente para a vitória ou para o fracasso.
Devemos tomar cuidado com as
causas a qual aderimos. Algumas, são tão perfeitas exteriormente, que prometem
literalmente, o próprio céu. Mas quando analisadas de forma meticulosa, não
encontramos nada, além de pessoas espertas se aproveitando da boa vontade dos
humildes adeptos.
Entretanto! Quem sou eu para
tentar mudar algo? Cada um que cuide se si e se policie. Cada um não é filho ou
filha de Deus? Então, eu suponho que, ao ser filho ou filha de Deus, possa ter
um mínimo de sabedoria para não errar. Mas se errar, não deve achar que tudo
está perdido. Lições serão tiradas. Certa ou errada, viva a causa empenhada!
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