segunda-feira, 29 de março de 2010

DESMENTINDO ALGUMAS HISTÓRIAS DA BÍBLIA


O DILÚVIO

A Bíblia conta uma história sobre um dilúvio que matou todos os seres viventes, com exceção apenas de um homem chamado Noé, sua família, e a um par de cada espécie de animal escolhidos por Deus (Gênesis, capítulo 7). Segundo a Bíblia, após Noé, sua família e os animais terem adentrado na arca, que foi construída pelo próprio Noé, iniciou-se uma chuva que durou “quarenta dias e quarenta noites”, além de que “se romperam todas as fontes do grande abismo” (referência aos lençóis freáticos). A Bíblia afirma que a quantidade de águas foi tão abundante que encobriram todos os montes “quinze côvados acima” (o que equivale a cerca de 7 metros atualmente). O “monte” mais alto do mundo, como todos sabem, é o Everest. Possui exatos 8.844,43 metros (segundo as últimas avaliações), que se localiza na cadeia de montanhas do Himalaia. Se a história da Bíblia estivesse correta, as águas do Dilúvio chegaram a 8.851 metros. As precipitações atmosféricas estão geralmente ligadas a algumas poucas famílias de nuvens: altos-estratos, nimbos-estratos e cúmulos-nimbos. Essas últimas são muitas vezes associadas a chuvas fortes, neve ou granizo, trovoadas e até furacões. A chuva constante, que dura o dia inteiro, é geralmente produzida por altos-estratos ou nimbos-estratos. A altitude em que se encontram estas nuvens, mantidas em suspensão pelo movimento vertical do ar na atmosfera, estão entre 2 e 7 km (altos-estratos e nimbos-estratos); e 0 a 2 km de altitude (cúmulos-nimbos). Nesse momento nota-se uma incongruência: Se a Bíblia afirma que as águas chegaram a 8.851 metros, como isso é possível já que as nuvens que estão ligadas as chuvas constantes encontram-se entre 2 e 7 km? Pode-se até cogitar a “contribuição” das águas dos lençóis freáticos (“fontes do grande abismo”), mas estas não possuem reservas aqüíferas em quantidade suficiente para preencher os “restantes” 1.851 metros de altura que faltariam se a medição da Bíblia estivesse correta. Os lençóis freáticos estão localizados na parte composta de terra, sendo esta minoria no planeta.
Uma grande inundação teria deixado evidências. Na verdade as evidências apontaram para a não inundação. Assisti no Discovery Channel uma explicação em documentário feito recente sobre o assunto que, se houvesse 40 dias de dilúvio não poderia ter inundado toda a terra. Se tivesse acontecido isso, haveria evidências no solo, porém elas não foram encontradas.
Disseram também que uma inundação mundial teria feito a atmosfera aquecer em até 6000 graus e os gases que seriam liberados impossibilitariam a vida na terra, ninguém sobreviveria! A Bíblia diz que a arca ficou no monte de Ararat e várias expedições foram para a encosta do Ararat e encontraram apenas uma madeira, quando foram datá-la, não pertencia ao tempo de Noé.
Admite-se que a inundação tenha ocorrido apenas regionalmente, na região da Mesopotâmia, pois verificaram o solo de 3 cidades mesopotâmicas e lá sim, encontraram evidências da inundação, mas só lá. "O que parecia um barco", não passava de ROCHAS SEDIMENTARES, que são vistas, como uma pilha de tábuas. Existem 3 tipos de rochas: Sedimentares, ígneas e metamórficas. Essa tal Arca, não passa de um engano. Esse documentário há muito tempo, que anda pelo mundo. Comprovado pela ciência: "A visão" de uma imensa embarcação, no topo do Monte Ararat, na Turquia: São rochas sedimentares! Somente os leigos ainda recusam aceitar os resultados científicos. DISCOVERY CHANNEL, HISTORY CHANNEL, NATIONAL GEOGRAPHIC e outros canais do mesmo calibre, trazem a voz da ciencia com resultados comprovados!

Detalhes Adicionais
Se disserem que não foi Noé, foi Deus quem possibilitou esse milagre da arca ter conseguido sobreviver ao dilúvio, pergunto: se foi milagre, pra que construir uma arca? Só que mesmo assim, descobriram que a inundação mundial não aconteceu! OS GASES NOCIVOS PÓS INUNDAÇÃO TERIA IMPOSSIBILITADO A VIDA NA TERRA.



JOSÚE PARA O SOL E A LUA

A Bíblia conta outra história interessante, a de Josué na batalha contra um povo chamado amorreus (Josué, capítulo 10, versículos 12-13). Neste relato, a Bíblia afirma que Josué manda “o Sol deter-te em Gibeom, e a lua no vale de Ajalom”, de forma que o sol, segundo a mesma, que “se encontrava no meio do céu”, durou “por mais de um dia inteiro”. Portanto, este dia “prolongado” durou cerca de 36 horas!
A idéia de o Sol e a Lua “pararem” já é absurda em si mesmo, pois reflete uma visão de mundo no qual a Terra é plana (Sabemos hoje que a Terra é uma esfera achatada). Mesmo assim, aceitando-se a premissa do Sol e a Lua “pararem”, que na verdade pode ser interpretada como se a Terra é que tivesse parado seu movimento de rotação, alguns problemas sérios nesta história surgem.
A Terra encontra-se a uma velocidade de 1666,6 Km/h (ou cerca de 30.000 m/s), na linha do Equador, onde o raio da Terra é maior e vai diminuindo à proporção que se aproxima dos pólos. A essa velocidade a duração média do dia terrestre é de aproximadamente 24 horas.
Se a Terra “parasse” repentinamente seu movimento de rotação, iriam ocorrer terremotos violentos por causa do choque repentino de todas as placas tectônicas; a ativação de todos os vulcões e a formação de novos; surgimento de ventos de mais de 1600 quilômetros por hora (velocidade aproximada da rotação da Terra); além de ondas realmente gigantes e devastadoras e, também, todos os seres terrestres seriam lançados a uma distância enorme (imagine um ônibus lotado, a essa velocidade, que freia bruscamente, e você vai compreender a idéia).
Outro ponto importante é que se a Terra parasse o seu movimento de rotação, toda a energia cinética desta rotação vira energia térmica. Ou seja, seria impossível sobreviver qualquer ser, pois toda a camada superior da Terra seria queimada pelos raios solares ultravioletas, que são retidos pela atmosfera, essa qual seria prejudicada pela ausência da rotação.

JONAS E O “PEIXE GRANDE”

A Bíblia conta mais uma história no mínimo curiosa: A de Jonas, o homem que foi engolido por um “peixe grande” (leia-se: Baleia), e que permaneceu vivo dentro deste “peixe” por exatos três dias (Jonas, capítulo 2, versículo 1-11). Jonas somente foi expelido pelo peixe após orar a Deus, indo parar na praia Ponto Euxino.
Esse é mais um caso em que a realidade vista através da lógica e da ciência desmente os relatos bíblicos. Primeiro deve-se levar em consideração que muitos líderes religiosos tratam esta história como uma metáfora da rebeldia de Israel ao se afastar de Deus, mas esse tipo de argumento choca-se diretamente com as palavras do próprio Jesus, que tratou do caso como fato histórico (Mateus, capítulo 12, versículo 39-41). Dessa forma, é preferível acreditar em Jesus no que tange a “veracidade” desta história. Mas vamos analisar esta suposta veracidade adiante.
Apesar de sua imensa boca, todas as baleias têm o esôfago muito estreito. Por isso, nutrem-se de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a boca de água e depois deixando-a escoar através de uma rede de 400 lâminas ósseas, as quais substituem os dentes - que as baleias não têm. Desta maneira, seria impossível que um homem adentra-se no estômago de uma baleia. O Sr. Jacques Cousteau, o maior oceanógrafo de nossos tempos, falecido em julho de 1997, afirmou que nenhuma baleia possui a garganta tão grande, capaz de engolir um ser humano; que somente uma garoupa gigante seria capaz disso.
Outro questionamento está ligado à respiração de um homem dentro de uma baleia, esta qual seria impossível já que as baleias são bastante econômicas quanto a sua respiração, permitindo as mesmas ficarem cerca de 20 minutos dentro d’água.


A INFLUÊNCIA DA EPOPÉIA DE GILGAMESH NA ESCRITA DO GÊNESIS

Em meados do século XIX, após a descoberta na antiga cidade de Nínive da biblioteca do imperador assírio Assurbanípal (668-627 a.C.), o mundo redescobriu as antigas grandes civilizações da Mesopotâmia em tábuas de argila contendo escritos em sinais mais tarde denominados cuneiformes. Civilizações estas de que até então, o pouco que se conhecia estava contido nos livros da Bíblia, em informações “escassas e pouco reveladoras, uma vez que estavam diretamente relacionadas com a história do povo hebreu”.(CORREA, 200-, p. 2).
Tais descobertas deram início a uma espécie de “corrida ao ouro bíblico” que propunha evidenciar arqueologicamente as sagradas escrituras. Outras ruínas então, como as de Uruk, Ur e Nipur, começaram ser escavadas e revelaram mais inscrições sobre o passado do Oriente Próximo.
O trabalho de decifração destas tábuas foi realizado por vários pesquisadores, mas coube ao arqueólogo britânico George Smith, a primeira tradução contendo um trecho da Epopéia de Gilgamesh: o relato do dilúvio. Em 1872, Smith anuncia sua descoberta1 em um encontro da Sociedade de Arqueologia Bíblica causando um “forte impacto na Europa (...) por apresentar um texto pagão aparentemente antecipando a Arca de Noé”.(CORREA, 200-, p. 2).
Ver mais em: http://www.klepsidra.net/klepsidra23/gilgamesh.htm
A Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos. É também um dos menos lidos. A imagem que se tem da Bíblia é de um livro santo, que prega o amor, a bondade, a humildade. Ledo engano. A Bíblia, principalmente o Antigo Testamento, tem passagens sangrentas e cruéis, de fazer inveja aos piores filmes de horror.
Quando Moisés desceu do Monte Sinai com as tábuas da lei percebeu que seus seguidores faziam orgias e adoravam um bezerro de ouro (Êxodo, 32:27-8). Furioso, vociferou: “Ponde cada um de vós a espada a seu lado. Percorrei o acampamento e voltai, de portão a portão, e matai cada um o seu irmão, e cada um o seu próximo, e cada um o seu conhecido próximo”. “E os filhos de Levi passaram a fazer o que Moisés dissera, de modo que naquele dia caíram do povo cerca de três mil homens”.
Em Deuteronômio 20:10 e seguintes, encontramos trechos horripilantes. Jeová, o Deus do Antigo Testamento, o mesmo que dissera “não matarás”, aconselha aos hebreus que, ao encontrarem outro povo, façam proposta de paz. Se aceitarem a paz, deverão ser escravizados para fazer trabalho forçado. Se recusarem a proposta de paz, Jeová os entregará nas mãos dos hebreus, que deverão matar todos os homens com o fio da espada. Em seguida, deverão saquear todos os despojos, inclusive as mulheres, as criancinhas e os animais domésticos.
No mesmo livro, cap. 7, Jeová diz que seu povo escolhido deverá aniquilar sete povos que lhes serão oferecidos. “E tens que consumir todos os povos que Jeová, teu Deus, te dá. Teu olho não deve ter dó deles”.
Jeová não brinca em serviço. Em II Crônicas 15:13, sentencia: “...todo aquele que não procurar por Jeová, o Deus de Israel, seja jovem ou velho, homem ou mulher, deverá ser morto”. Em Êxodo 22:20, demonstra sua absoluta intolerância: “Quem oferecer sacrifícios a quaisquer deuses, e não somente a Jeová, deverá ser completamente destruído”.
Em Deuteronômio 22:22-23: “Caso um homem seja encontrado deitado com uma mulher que não tenha dono, ambos têm que morrer juntos...” E continua: “...tendes que levá-los para fora do portão daquela cidade e tendes de matá-los a pedradas, e eles têm que morrer”.
Em Deuteronômio 21:18, Jeová ordena que, se um homem tiver um filho obstinado e rebelde, ele e a mãe devem levá-lo para fora da cidade, chamar os anciãos e dizer-lhes que o filho deverá morrer. Todos os homens da cidade deverão atirar pedras nele até morrer. Quem trabalhar no sábado deverá ser morto. Sendo assim, toda a cristandade, com a possível exceção dos adventistas (que guardam o sábado), deveria ser exterminada da face da terra.
Olho por olho – a pena de talião – é a lei do Antigo Testamento. Não há lugar para perdão nem piedade. No entanto, Jesus, o mesmo Jesus que mandou dar a outra face, no Novo Testamento, também tem momentos de furor, como em Mateus 10:34: “Não penseis que vim estabelecer paz na terra; vim estabelecer, não a paz mas a espada. Pois vim causar divisão; o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe. Deveras, os inimigos do homem serão pessoas de sua própria família. Quem tiver maior afeição pelo pai ou pela mãe maior que por mim, não é digno de mim; e quem tiver maior afeição pelo filho ou pela filha que por mim não é digno de mim”.
Quem duvidar, que confira!

terça-feira, 23 de março de 2010

FUTEBOL! SERÁ O NOSSO FUTURO?


            Meus Filhos vou lhes contar a história. Quando adolescente joguei muito futebol. Era uma espécie de Zico misturado com Maradona e mais alguns bons de bola da época. Quase fui profissional. Jogava mesmo muito bem.
            Todavia; hoje não sei nem mais chutar a redonda. Motivo? Tive de trabalhar, de estudar, de ir em busca de estabilidade, do sustento. Havia então acabado a festa e os 15, 16 anos chegando o “Tata aqui” tinha de produzir alguma coisa para que nosso Brasilzão fosse para frente.
            Deixe-me explicar melhor para que entendam. Assisto muitos programas e leio vários jornais. Óbvio os bons. Deduzo ao menos que esporte seja ou deva ser uma coisa saudável, uma competição, um ato bom para a saúde e que serve de espelho para os nossos jovens.
            Nesses últimos tempos tenho visto muita coisa horrível no meio do esporte. Em vários segmentos como o próprio Futebol, Formula 1, Voleibol e Golf. Assisti cidadãos esportistas ou nomeados como esportistas deixando seus coleguinhas de equipe passarem na frente na última volta. Motivo aquele de sempre. Aquele que chamamos de “bufunfa” no dia a dia. Assisti outro malandrinho bater o carro de propósito porque havia também o “cascalho” no meio da história. Me pergunto se nosso querido Airton Senna deixaria o Shumacher passar à sua frente na última volta. Na minha opinião  com certeza não! Por quê? Por que Airton era patriota, trabalhava por dinheiro, mas também com amor á sua profissão. Coisa que nos dias atuais não acontece mais.
            Afirmo que se essa era a vontade deles, os esportistas, e para mim sem problema. Só não queiram representar meu país, cantar o meu hino. Digam que são Iuguslavos, Afegãos, Aborígenes Australianos, mas não Brasileiros. Não admito. Semvergonhas.
            Também assisti perplexo a seleção que representou o Brasil na copa de 1998 no jogo do Brasil contra a França: Talvez, essa frase explique a razão do jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 1998, ficariam enojadas". Bom meus colegas esse é o nosso grande futebol, nossa grande Fórmula 1, nosso grande esporte. Os coitados gastam dinheiro comprando camisas, chuteiras, roupas, capacetes, se matam nos estádios na base da faca e do revólver para quê?Por quê? Boicotem esses malandrôes...essas emissoras de TV...os patrocinadores...Esbravejem por ética e moral.
            Lembrei-me que tempos atrás um jogador de vôlei apelidado de Giba foi flagrado em exame por uso de “canabis” , marijuana, maconha. Belo exemplo em seu Giba! E os bocabertas ainda batem continência para caras desse naipe. Só posso falar como um amigo meu, o João: Acho que não sou desse planeta, me levem pra casa. Por último ainda fomos agraciados com alguns malandrões que apelidaram de jogadores de futebol aparecendo ao lado de pessoas exemplares, da mais alta fineza com carteira assinada e tudo como “traficantes”. É isso mesmo meus filhos; são eles que fornecem a droga talvez para seu filho, sobrinho, irmão ou outro membro da família e ainda tem o patrocínio dos jogadores de futebol. A resposta deles é a mesma não querem esquecer suas origens por isso se reúnem com essas “queridezas”.
            Devido esse lamaçal eu imploro aos pais que ao invés de incentivarem os filhos para serem futuros jogadores de futebol e milionários ficticiamente é claro, encaminhem para o estudo, para os livros, para os valores, para a dignidade!
            Somente cerca de um por cento dos jogadores profissionais chegará a um clube médio a grande. Então pais, levando-se em conta que são muitos jogadores fica bem mais difícil chegar lá, enquanto isso, estudar, especializar-se em uma profissão, pleitear uma vaga na Universidade Pública, um bom emprego e mostrar que todos nós temos capacidade fica mais fácil. Basta internalizarmos que os sonhos se concretizam quando temos objetivos.
            Detalhe! sou esportista, mas daqueles que tem o esporte como forma de melhorar a saúde e como integração das pessoas e não como meio de promoção falsa.
            Pais atinem-se e se orgulharão dos filhos. Caso contrário será choro após choro.

            Marcos Ribeiro Chaves Conselheiro Tutelar e Professor.           
           

quarta-feira, 17 de março de 2010

PINUS NÃO É UMA ÁRVORE POLUIDORA?



É alarmante o que estão fazendo com os campos de cima da serra catarinense e gaúcha. Bem como, as adjacências de mata atlântica remanescente... Nasci e vivi quase toda a minha vida na cidade de Curitibanos/SC, portanto, qualifico-me a opinar sobre os fatos. Nesta região, ocorre desde finais dos anos 60 uma exacerbada massificação de plantações de pinus. Tendo uma grosseira e notável acentuação nos anos 80 e 90. No início, foi por força da legislação do antigo IBDF. Posteriormente, pela viabilidade econômica. Principalmente, devido à escassez da araucária, árvore nativa que foi exaustivamente explorada sem escrúpulos desde o início do século XX.

A farsa comprovada com atitudes estranhas dos representantes do Estado sempre foi bem nítida. Se escondendo no que ainda resta de nossas matas, por trás de lobbies bem articulados de empresários gananciosos e políticos que visam somente seus interesses eleitorais. Nada fizeram até a presente data para estancar a destruição das matas e da preservação da natureza na serra catarinense. A floresta com araucárias originalmente consistia de uma área de 200 mil Km². Quando do descobrimento do Brasil, se estendia numa faixa contínua, no planalto meridional, desde o sul do estado de São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul chegando à província de Misiones na Argentina. Outras manchas esparsas existiam nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O habitat perfeito desta árvore são regiões altas de 400m até 1000m, sendo que são encontrados alguns exemplares de pinheiro do Paraná (araucária angustifólia), árvore característica da floresta com araucária, também até a 1800m de altitude, por exemplo, na serra da Mantiqueira. Hoje resta pouco mais que 3% desta área.

Até há poucos anos atrás era comum na região serrana, principalmente no final do inverno e primavera, a derrubada indiscriminada de áreas cobertas com árvores nativas para o plantio de pinus. Uma árvore conífera introduzida na região, que mostrou características de descaracterização da flora serrana (parece até uma redundância escrever assim). Isto foi feito sob as barbas da lei. Mesmo quando notificados, os proprietários de tal investimento sempre lograram vitória, pois o estrago já estava feito. O principal prejudicado já estava ferido, o meio ambiente. Não importava o valor da multa aplicada, dinheiro nenhum iria recompor a floresta secular. Quem acha que eu exagero, é só pesquisar em inúmeros artigos de exemplares antigos de jornais como o Diário Catarinense, A Notícia, A Semana, O Correio Lageano.

Na época do antigo IBDF eram corriqueiras as autuações falsas, processos falsos, multas falsas. Emissão de guias florestais sem lastro. Eu mesmo presenciei como os controles de entrada e saída eram controlados em fichas, anotadas a lápis por funcionários do instituto, na cidade de Curitibanos. Até o escritório do órgão que posteriormente mudou o nome para IBAMA, em Curitibanos, desapareceu sob um incêndio. Até os dias de hoje não foi bem explicado o sinistro. O Estado como um todo e a FATMA, juntamente com a Polícia Ambiental também são cúmplices neste cenário macabro. Muitas vezes, sem fiscalizar direito, emitem Licenças Ambientais sem o menor cabimento. Agem assim por causa de forças políticas, sem dó nem piedade do meio ambiente. Isso ocorre porque os chefes de tais órgãos são politicamente indicados sob uma espécie de fidelidade ao indicador. Geralmente estas pessoas não são nada técnicos e são totalmente leigos aos postos nomeados. Outras vezes a FATMA e o IBAMA se embasam em projetos e relatórios ambientais falsos, mal elaborados intencionalmente, para conceder a licença de desmatamento. Nestes há sempre o compromisso de providenciar áreas de preservação permanente (APP) e o reflorestamento de espécies nativas, principalmente, da espécie araucária angustifólia, o que jamais vai acontecer na prática. Nem desta espécie ou de qualquer outra qualquer, que seja a espécie viva que foi dizimada. Se isso não fosse verdade, veríamos muitas pessoas empenhadas em reflorestar com árvores nativas da região e não com pinus ou eucalipto. Os viveiros de mudas florestais existentes na região serrana estariam empenhados em produzir e comercializar mudas nativas em larga escala. O que, efetivamente, não acontece.

Não sei dizer até onde a natureza suportará. Acredito que até o homem ver ou perceber que não se come dinheiro! Não estou negligenciando que não é bom ganhar dinheiro, apenas acredito que destruir a natureza em busca deste bem, se torna uma forma ilícita. Sempre disse às pessoas que são do meu relacionamento. As terras rurais geralmente não ficam na mão de uma mesma família por mais de cinqüenta anos. Isto porque os herdeiros não dão o valor a ela conforme deveriam. A terra é um fator de produção não entendida por muitas pessoas que a herdam. Não a compreendem e acham que devem apenas extrair tudo o que há sobre a mesma. Mas, por outro lado, podem se tornar patrimônio familiar por séculos se houver educação. Comprometimento com o meio ambiente. Respeito pela natureza.

Quem não gostaria de deixar para a sua prole como herança, o cheiro do mato nativo da serra catarinense? O sabor de degustar as frutas silvestres de outrora. Amoras, pinhão, goiaba serrana, araçá, ingá, guamirim, guabiroba, pitanga, e outras. Quem poderá mostrar a emoção de estar diante de uma imbuia gigante ou de uma araucária centenária? Onde estarão as bracatingas, as diversas canelas, as açoitas? Onde nossos netos e descendentes encontrarão o prazer de, ao andar nas matas da serra catarinense, topar com um bugio, com uma gralha picaça ou uma gralha azul? Ou ainda com um tucano? Ou um puma? As capivaras que viviam ao longo do rio marombas já não existem mais naquele rio. Meu pai sempre falou que elas viviam em abundância ali. Até serem todas extintas pelos homens cruéis que viam na sua carne uma iguaria impar. E os pássaros? Onde estão as arapongas, sanhaços, sabiás?

Voltando à araucária! Chega a ser irônico! Esta árvore movimentou a economia de muitas cidades por muitas décadas no século XX. Foi assim em cidades como Curitibanos, Caçador e Palmas no Paraná. Hoje, devido a sua escassez, muitos proprietários de terras, descendentes daqueles beneficiários, agem bizarramente. Quando nasce um pé desta espécie em suas propriedades, tratam de destruir logo a pequena árvore, com medo que ela cresça. Se isso acontecer, não poderão derrubá-la. Pois a mesma está amparada em legislação vigente, sendo protegida como espécie em extinção.

Na rádio Coroado AM de Curitibanos, minha cidade natal, tocava quando eu era criança, uma antiga canção que dizia “Curitibanos, terra hospitaleira, capital da madeira de um povo tão gentil”. A cidade de Curitibanos já abrigou mais de trezentas serrarias. Todas serrando na sua maioria araucárias. Lembro que a cidade tinha um cheiro peculiar de madeira serrada. Era muito fácil encontrarmos caminhões carregados de taboas com destino a São Paulo, Rio de Janeiro ou ao porto de Itajaí. Em contrapartida, caminhões também carregados com toras imensas desta espécie, chegavam e descarregavam nos estoques das serrarias. Era comum, caso de cargas em que os caminhões traziam uma única tora desde a floresta até a serraria. Bem no início da história da devastação da floresta, as toras eram transportadas por vagões de trem quando a Southern Brazil Lumber and Colonization Company se estabeleceu na cidade de Três Barras/SC. A estrada de ferro nunca chegou a Curitibanos, sendo adotado para este fim, o meio de transporte rodoviário.

No Artigo 28, parágrafo XVI, da Lei 14.675 de 13 de abril de 2009 (Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina) lê-se que: os campos de altitude: ocorrem acima de 1.500 (mil e quinhentos) metros e são constituídos por vegetação com estrutura arbustiva e ou herbácea, predominando em clima subtropical ou temperado, caracterizado por uma ruptura na seqüência natural das espécies presentes e nas formações fisionômicas, formando comunidades florísticas próprias dessa vegetação, caracterizadas por endemismos, sendo que no estado os campos de altitude estão associados à Floresta Ombrófila Densa ou à Floresta Ombrófila Mista.

Uma das razões racionais deste artigo, é que as áreas da serra catarinense que se enquadram como "campos de altitude", no texto do Código do Meio Ambiente são poucas. A maioria das terras com características de altitude estão acima de 800 metros do nível do mar. Segundo a aplicabilidade desta lei, quase toda a área poderá ser descaracterizada, principalmente com reflorestamentos de pinus e eucalipto. A exceção é a Instrução Normativa da FATMA que burocratiza os empreendimentos.

No dia 02 de março de 2010, reuniram-se em Curitibanos representantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA, o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, o curitibanense, Onofre Agostini, representantes da EPAGRI, representantes do Sindicato Florestal de Curitibanos e pessoas afins. O encontro visou principalmente burlar a lei. Isso mesmo! Quem planta pinus geralmente são pessoas de grandes posses. Há toda uma burocracia de cadastramento, plantio, emissão de licenças ambientais e sua manutenção. A fiscalização em reflorestamentos de pinus e eucalipto na região são feitas pelos órgãos envolvidos com o Meio Ambiente. Tudo isto, de acordo com a Instrução Normativa nº 34 da FATMA que requer uma série de documentação aos interessados nesta cultura.Tentaram descaracterizar o pinus e o eucalipto como árvores poluidoras do ecossistema. O pinus e o eucalipto não são oriundas nem pertencentes à Floresta Ombrófila Mista, nem Densa. Nem existiam aqui no inicio do século XX, quando começaram a extrair araucária e imbuia. Estão aqui como intrusas no ecossistema. São responsáveis diretamente pelo ressecamento do solo e pelo desaparecimento de muitas espécies, tanto da fauna como da flora, que foram dizimadas através de queimadas, destocamentos e que não conseguiram sobreviver sob a sombra destas coníferas. Elas nem frutos produzem. Destroem toda a vegetação existente onde são introduzidas.

Precisamos realmente repensar sobre o que queremos para os nossos descendentes quanto à manutenção do nosso planeta. Pelo visto, continuamos a dar murro em ponta de faca e nossos representantes eleitos estão trabalhando na contra mão para o não aquecimento global e a mudança do clima da terra.



segunda-feira, 15 de março de 2010

(IN)JUSTIÇA SOCIAL–ECOLÓGICA


Entre tantos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta terra. A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, aumenta o número da pobreza que poderia gerenciar e superar. O atual modelo econômico implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vivem no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários, segundo o escritor Leonardo Boff. As conseqüências são perversas diante desta realidade. A segunda injustiça, a ecológica está ligada à primeira. A devastação e depredação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Os terremotos, tsunamis, inundações, furacões, desertificação, enxurradas estão cada vez mais freqüentes. Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria. Soluções existem, mas esbarram na dificuldade da sociedade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Desenvolver a solidariedade universal, a responsabilidade e o cuidado do planeta, é tarefa emergencial, afinal, não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera. A atual geração deverá se preocupar com as futuras gerações e no mínimo, deixar um planeta melhor que o encontrado. Não se admite a possibilidade de mudança de hábitos somente após uma grande catástrofe atingindo milhões de pessoas. Em geral, somente após uma desgraça programada é que as pessoas se unem, não vêem diferenças, são solidários e cooperativos, aceitam renuncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Não dá para lembrar “de vela benta ou do ramo bento, somente na hora da tormenta,” precisamos nos antecipar e fazer de tudo para salvar o planeta. Ainda dá tempo, mas é necessário atitudes. Comece a partir de hoje a refletir sobre isso e a mudar de hábitos. Lembre-se, a porta da mudança tem uma tramela que fica pelo lado de dentro. Só você pode abri-la.  

Aldo Dolberth


VISÃO DE MUNDO


Machado de Assis nos conta a história de “um canário que vivia em uma gaiola feia, num lugar sujo, entre os trastes de um velho armazém (desses balcões que vendem toda a natureza de coisas). Um cidadão, impressionado com o canto do pássaro entre tanta coisa morta, pergunta a ele se não sente falta do céu azul, ao que o pássaro lhe responde que não sabe o que é isso, que o seu mundo é aquela gaiola, e tudo mais é ilusão e mentira. O homem, intrigado, resolve comprá-lo. Coloca-o numa gaiola branca, em uma varanda que dá para o jardim. Depois de algum tempo, pergunta-lhe o que é o mundo, e ele responde que o mundo é um grande jardim com flores e arbustos, e que tudo mais é ilusão e mentira. O homem adoeceu e o seu empregado deixa o pássaro escapar. Tempos depois, passeando pelos arredores, ele vê o canário e torna a perguntar-lhe o que é o mundo para ele. O pássaro, então, lhe responde que o mundo é o espaço infinito e azul com o sol por cima.” E, se esse pássaro fosse levado por um astronauta ao espaço, o que diria? O conto de Machado de Assis é semelhante ao Mito da Caverna, de Platão. Ambos falam da relatividade da visão do homem. A visão de mundo das pessoas varia de acordo com o que ouviram, o ambiente em que estão, os lugares que freqüentam, os livros que lêem, enfim, transpiram a sua realidade cultural imediata. Essa visão de mundo é a sua verdade e o resto é ilusão e mentira. Os valores de uma sociedade se distinguem dos valores de outra. A verdade de um povo, de uma religião, de um partido político se distingue da verdade de outros povos, etc. Todo homem quer fazer de sua crença a verdade universal e impô-la aos demais. É o que acontece nas seitas religiosas e políticas. Existem, para esses homens, só duas categorias de pessoas: os bons e os maus. Maus são os que têm outra visão de mundo, de vida. Isso acontece em matéria de religião, política, economia e tantos outros assuntos. A ignorância pode ser comparada ao primeiro ambiente do canário no conto de Machado de Assis, há homens que nunca mudam de ambiente, não alteram seus hábitos, não diversificam ideologicamente suas leituras, repetem todos os domingos os mesmos ritos, no dia-a-dia estão fixos à mesma rotina... Esses são os prisioneiros da caverna, do mito de Platão. Vêem as sombras, e essas são a sua verdade; e o resto é ilusão e mentira. Educam os seus filhos nessa “verdade” e excomungam os demais que vêem a realidade de modo diferente. É impossível que todos os homens tenham a mesma visão (a mesma crença, os mesmos hábitos); por isso, a união entre homens reside na tolerância à visão alheia, porque nenhuma visão é completa. Nossas certezas são apenas um balbucio torpe daquilo que nos foi colocado repetidamente na cabeça desde a infância. E, na medida em que variarmos de ambiente, de  hábitos e diversificarmos o nosso abastecimento intelectual, concluímos que a verdade é bem mais complexa e mais distante. Essa percepção nos tornará mais humildes e mais tolerantes à verdade alheia.

Aldo Dolberth

sábado, 13 de março de 2010

BRASILEIRO ESTÁ RECLAMANDO DO QUÊ?


Você está reclamando do Lula? Do Serra? Da Dilma? Do Arrruda? Do Sarney? Do Collor? Do Renan? Da Roseanne Sarney? Dos políticos distritais de Brasília? Do Jucá? Do Kassab? Dos mais 300 picaretas do Congresso? E você?

Brasileiro Reclama De Quê? O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz "gato" de luz, de água e de TV a cabo.
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis... Como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... Só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos... Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas... Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal? E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário! Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa idéia! "(Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

quinta-feira, 11 de março de 2010

GOVERNO ELEVA A 5,7% PREVISÃO DE CRESCIMENTO PARA 2010

Brasília, 11 mar (EFE).- Depois do anúncio de que o país fechou 2009 com uma retração de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o Governo elevou a previsão de crescimento econômico em 2010 de 5,2% para 5,7%.

"O vigor que a economia tinha foi plenamente retomado. O crescimento será superior a 5,7%", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O ministro assegurou que este número é sustentável e supõe um crescimento com qualidade, já que é baseado em fatores como os índices de investimento e a indústria.

A economia cresceu 4,3% no último trimestre de 2009, apoiada sobretudo na expansão trimestral de 6,6% da formação bruta de capital e na recuperação do setor industrial.

Mantega assegurou que mesmo que o Brasil fique estagnado em 2010, o país registrará um crescimento próximo a 2,7% por efeito estatístico depois da baixa de 0,2% no PIB em 2009.

A melhora das perspectivas também se apoia no começo muito bom de fatores com grande peso no PIB como o consumo interno, que cresce a uma taxa forte.

O ministro insistiu no indicador de vendas no varejo, que em janeiro cresceu 2,7% em relação ao mês anterior e 10,4% frente ao primeiro mês de 2009, segundo divulgou hoje o IBGE.

Em relação à retração de 0,2% do PIB registrada em 2009, Mantega disse que é um número "razoável" considerando a profundidade da crise mundial.

Se as previsões oficiais forem confirmadas, o Brasil registrará o seu melhor ano desde 2007, quando cresceu 6,1% e superará com folga os 5,1% anotados em 2008. EFE

 FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo

segunda-feira, 8 de março de 2010

MAIORIDADE AOS 16 ANOS? SEM CHANCE!


Caros colegas leitores com os acontecimentos que assistimos todos os dias na nossa valorosa programação de TV, comentaristas, repórteres e apresentadores nos questionam se não seria melhor que a idade penal fosse reduzida para 16 anos? Poderíamos fazer quase a mesma pergunta a eles dizendo o seguinte: E se seus filhos cometessem um crime ou ato infracional grave ou gravíssimo vocês concordariam que eles fossem para um Centro de Internamento Provisório ou Cadeia como eles mesmos sugerem? Claro que não, pois sendo filhos da classe rica, média ou classe metida à besta com certeza não aceitariam tal condição. Lembram-se das “QUERIDEZAS” filhos dos “PAPITOS” que tocaram fogo no índio Galdino em Brasília?

É muito simples julgarmos as coisas e fatos, quando esses não estão acontecendo com algum familiar nosso, em especial filhos. Deixe eu lhes explicar desde o início minha reflexão. Concordem ou não esse é meu pensamento. Toda criança que foi educada com respeito, valores, o sim, o não e às vezes uns tabefes de leve, com certeza em sua juventude será uma pessoa de bem e exercitará a ética e a moral aos que ao seu redor estiverem.

Bom, não vamos viajar muito longe. Falamos da maioridade aos 16 anos. Você concorda? Assunto complicado. Muitos carregados pela emoção subitamente dirão que são a favor da diminuição da idade. Analise comigo, não temos cadeias nem para os adultos, ou seja, os adultos. Adultos em minha opinião são os que dão os ensinamentos aos mais novos. É obrigação dos mais velhos e experientes repassarem somente coisas boas, bons exemplos, valores, etc. aos nossos jovens. Acontece isso? Acho que não...

Outra situação que me questiono, é se a idade baixar, todos, mas todos os jovens maiores de 16 anos serão então punidos legalmente, terão a mesma igualdade perante a lei? O menininho de 16 anos que pega o carrão do papai classe média rica e com a autorização do mesmo, atropela e mata uma família, mãe, filhos... Ele irá para a prisão? Será julgado? Ora filhos, não venham com essa, eu não acredito em Papai Noel!

Não há necessidade de baixar a maioridade, o que se espera é que os governos Municipais, Estaduais e Federal parem de extorquir o dinheiro público, o dinheiro do povo. Não entenderam? Falo da questão dos que nada têm, os sem casa, sem trabalho, sem saneamento básico, sem água, sem educação básica, sem vida. Bom, reportagens de mídia dizem que os maiores índices de crimes são oriundos da classe baixa. Penso que até eu seria criminoso se não tivesse sequer um banheiro para fazer minhas necessidades básicas. Ainda não cheguei no banho, um por dia como prêmio pelo dia de trabalho. Então colegas, há pessoas que não têm isso. Lógico que o crime não é a saída e nem a desculpa, contudo eles têm outro caminho? Foi lhes dado as oportunidades? O Brasil é saqueado por pessoas apelidadas de Políticos, e nós entramos nessa de baixar maioridade sonhando que irá melhorar a situação que envolve violência e outros assuntos de segurança pública. Tais brincando não é Manoel? Amigos! olhem a diferença social, poucos com muito e muitos com pouco. Homens de cabelo branco, ditos pais de família, e os filhos achando bonito ainda o que os pais fazem, montando orgias com nosso dinheiro. Não há equilíbrio emocional que suporte isso. Cobremos, pois, educação, saúde, segurança, lazer, esporte da nossa trupe das Prefeituras, Câmaras, Assembléias, Congresso e Senado que as coisas mudarão a médio e longo prazo.

Ahhh! Daqui a pouco alguém virá com a idéia de baixar a idade penal para 5 (cinco) anos, já que a de 16 (dezesseis) não deu certo. Oh Mundo cruel! Alias pessoas cruéis. Os pobres sempre levando choque.
Marcos Ribeiro Chaves  Professor e Cons.Tutelar

CARNAVAL: UMA FESTA QUASE CULTURAL!


Caros colegas leitores, nesta quinzena escrevo sobre o Carnaval; esta festa quase cultural que acontece no Brasil no mês de fevereiro. Quero frisar que aqui está a minha opinião e é óbvio que vocês podem concordar ou discordar do artigo.
Apesar de o Brasil ter o maior Carnaval do mundo, a festa não é unanimidade entre a população nacional. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo Instituto Sensus.
Segundo os dados apresentados, somente 41,2% dos brasileiros gostam de carnaval, enquanto 57,4% não querem nem ouvir falar do assunto. Realizado entre os dias 12 e 16 de fevereiro, o levantamento ouviu 2 mil pessoas, em 195 municípios O professor de cultura popular da Universidade Estadual Paulista (UNESP) Alberto Ikeda considera que a superexposição do tema nos meios de comunicação dá a impressão de que o Brasil é o País do Carnaval. "Atribuo esse índice baixo à questão da moral. Como o carnaval expõe o nu, é combatido por grupos religiosos mais conservadores, que cresceram muito nos últimos 20 anos” (fonte www.catedralbaleia.com.br)
É nesse ponto que quero chegar. Nós brasileiros somos muito emotivos e nos deixamos levar por figuras, fotos, imagens, bens materiais, homens, mulheres nuas e outras cositas más. O carnaval se transformou em uma indústria de consumo como outras festas ao longo do ano que vai desde o sexo até o uso de drogas. A mídia como sempre alicerçada pelo poder e dinheiro contando com patrocínios de marcas de bebidas alcoólicas, carros, roupas entre outros consegue que cidadãos em casa se sintam envolvidos por esse vírus da cultura do carnaval. Não é novidade que a TV tente fazer isso, pois telespectadores entorpecidos consomem os produtos e assim a TV consegue manter-se nas casas das pessoas com o dinheiro que vem das grandes marcas e produzindo seja lá o que for.
Mas voltando ao Carnaval; pouca coisa em minha opinião ele tem de cultural. A não ser que promiscuidade, ingestão de bebidas, baderna, agressões estejam nos altos como sinônimo de cultura. Não comprovadamente o carnaval do século XI com desfiles e bailes na Europa talvez tenha sido algo cultural, pois era uma festa comemorada antes da quaresma para o período de respeito praticado pelos cristãos. Infelizmente não foi a mercadoria que foi exportado para o Brasil.
No meu trabalho pude averiguar situações que essa “Festa Cultural” pode proporcionar aos que dela fazem parte. Falo dos mais suscetíveis, os adolescentes que endossados pelos papais participam da comemoração. Detalhe; ainda não sei o que se comemora nessa festa, não há comemoração do jeito que eu vi. Fico pensando com os meus botões se os papais e mamães sabem onde estão os filhotes? Com quem estão? Se estão seguros?
Por caridade patrocinar ao filho de 14, 15 anos camiseta, ingresso e um copo que claramente não é para beber água pode vir de um pai ou de uma mãe? E ainda caso haja reclamação de alguma autoridade o pai ou a mãe dão ao filho a asa para que se proteja da ação da autoridade.
Devemos fazer um plebiscito com os pais que perderam seus filhos em acidentes, brigas, agressões, discussões banais nos carnavais da vida. Pergunte a eles se eles se arrependem de terem deixado seus filhos brincarem o Carnaval, Ahhh! Brincarem?
Não nos damos conta das situações até que algo de ruim nos aconteça ou aos nossos entes. Em alguns momentos vejo pais tentando achar culpados para os acontecimentos ocasionados pela falta de autoridade dos mesmos. Pais alerta aos filhos a respeito da bebedeira, amigos inimigos, com quem andas? Com quem estás?Onde é a festa? Ou infelizmente receberão uma noticia que serão vovôs antes da hora, que seus filhos contraíram doenças sexualmente transmissíveis, que sofreram um acidente ou ainda coisa pior. Está dado o recado. Preserve sua família. Ensinem aos filhos os valores da ética e da moral e não se arrependerão.
Marcos Ribeiro Chaves  - Professor e Conselheiro Tutelar de Curitibanos/SC



IDEOLOGIA


Ao considerar Ideologia como um pensamento político, idéias, logicamente relacionadas, que oferecem um explicação, uma visão do destino humano, um argumento persuasivo que gera emoção, comoção, sustenta crenças e determina a ação humana, pode-se afirmar que a(s) Ideologia(s) determinam o caminhar da humanidade, quer em âmbito regional, estadual, nacional ou mundial. Evidente que o grupo que consegue repassar através da comunicação a sua Ideologia ou do Poder institucionalmente constituído, consegue estabelecer padrões de comportamento, atribuir conceitos, estabelecer pré-conceitos, definir o que é certo ou o errado, estabelecer o que é ético, o que é feio ou bonito, o que deve ser repassado à futuras gerações, e acima de tudo, o modelo “ideal” econômico, político e social na sua ótica. Transformando assim, alguns conceitos e paradigmas, em verdades absolutas. Quando se fala em Poder, o Poder que é subjetivo mas tem atuação objetivamente,  e se apresenta de várias formas, como o Poder Econômico, Poder Político Institucional, Poder da Imprensa, Poder dos Movimentos Sociais, Poder Sindical, Poder Religioso, Poder Bélico, e até o Poder Paralelo, do crime organizado. Todos, que detêm o Poder, impõem sua Ideologia às demais pessoas, formando os conceitos estabelecidos na sociedade. A comunicação social adquire neste processo, uma importância muito grande, pois é a responsável, juntamente com a educação, para manter e reproduzir a ideologia dominante, ou de reação ao pré-estabelecido. Muitos veículos de comunicação, assim como os educadores e educadoras, se submetem a reproduzir as “verdades” estabelecidas, quer por sobrevivência econômica ou por decisão ideológica de garantir nos padrões da sociedade capitalista, a manutenção do consumismo, da exploração econômica, e a idéia de levar lucro em tudo. Outros veículos, mais democráticos, com visão crítica da sociedade, permitem espaços de questionamentos sobre os conceitos pré-estabelecidos, de “verdades” que nossos filhos não deveriam apreender, e de procurar fazer uma ponte entre um modelo e outro, para construir uma sociedade mais humanizada. O Fórum Social Mundial é um espaço importante para este debate, já completou dez anos de existência, e surgiu com o slogan “Um outro mundo é  possível”. Quando se faz esta afirmação que “um outro mundo é possível”, é dizer que o mundo presente, do projeto de morte, das guerras, fome, exploração, injustiças, imoralidade, perda dos valores, degradação do ambiente, violência de toda a ordem, desumanização, pode ser substituído por um outro modelo, um projeto de vida, mais humanizado e com dignidade. Basta democratizar o meios de comunicações, os meios de produção, democratizar a terra e os espaços públicos, para se ter um bom começo. 



Aldo Dolberth

ENSINO RELIGIOSO


Historicamente, Igreja e Estado nunca conseguiram uma parceria neutra. Com a evolução das sociedades, o Estado foi se desvinculando da influência da Igreja, tornando-se laico, mais democrático e autônomo. No Brasil, segundo alguns críticos, está ocorrendo um fenômeno inverso nas Escolas Públicas, a partir do acordo que o Brasil assinou com a Santa Sé, tornando o ensino religioso católico obrigatório. A razão de se ter escola pública, obrigatoriamente ela precisa ser laica. Ao contrário das escolas religiosas particulares, nas quais os pais matriculam seus filhos por opção, por quererem seguir determinada confissão religiosa, a escola pública pertence ao Estado, ou seja, ela é de todos. É preciso manter o Estado Republicano, Laico e Democrático. O termo laico, é explicado pela separação do Estado com a Igreja. O Estado deve manter neutralidade em matéria religiosa, o que não deve ser confundido com o ateísmo do Estado. Os valores primaciais do laicismo são a liberdade de consciência, a igualdade entre cidadãos em matéria religiosa, e a origem humana e democraticamente estabelecida das leis do Estado. Todos os que transitam pelas escolas públicas brasileiras costumam se deparar com símbolos religiosos, geralmente católicos – como crucifixos e imagens da Nossa Senhora -, espalhados pelas salas e dependências. Parece não ser nada significativo, já que a maioria da população brasileira é católica, mas o perigo reside em privilegiar uma religião em detrimento de outras. Quando a escola exibe esses símbolos, a mensagem simbólica transmitida, é que aquela religião é mais importante do que as outras. Além disso, a Constituição, a Lei maior do país, explicita que o ensino religioso é obrigatório, mas facultativo ao aluno. Na prática, isso quer dizer que, em vez de os pais autorizarem ou não que seus filhos assistam a aulas de ensino religioso impostas pela escola, os pais é que deveriam solicitar as aulas à escola para então, mais tarde, o aluno optar por assisti-las ou não. Existe muita controvérsia na aplicação do ensino religioso pelo país afora, até por conta de legislações estaduais, muitas delas inconstitucionais que disciplinam sobre o assunto. Além de todas estas divergências, existe o risco da doutrina sobrepor ao processo educativo. A pessoa precisa aprender a refletir sobre os fatos, respeitar como o outro pensa, avaliando suas opções e fazendo suas escolhas. Outro perigo é o proseletismo religioso, buscando nas doutrinas religiosas, à explicação dos males da humanidade. Para encerrar, defendo a liberdade de consciência, Ela é a mãe de todas as outras liberdades. As pessoas devem escolher sua religião de forma livre e autônoma, assim como escolhem suas carreiras e seus parceiros. O direito à liberdade de consciência, de crença e de culto é um tripé universal e fundamental.

Aldo Dolberth

ÊXODO

Conta a história brasileira, o registro da saída do homem do campo para a cidade, principalmente a partir da década de 50, mudando o perfil do país agrícola para o país industrial e urbanizado, chegando hoje ao percentual de menos de 10% da população residente no campo. Este fenômeno é conhecido como êxodo rural. Mas destaco outro fenômeno que está acontecendo em nossa região, não mais do campo para a cidade, e sim, o da migração de pessoas das cidades da região para os centros urbanos maiores em busca de novas perspectivas e de sobrevivência, principalmente para o litoral catarinense. Diante do quadro econômico menos desenvolvido em relação às demais regiões, conforme dados oficiais do CAGED – Cadastro Geral de Empregados Admitidos e Demitidos do Ministério do Trabalho, e também através do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, que indica a qualidade de vida nestes municípios, é um sinal que as coisas não vão bem por aqui, comparando com os percentuais de crescimento e desenvolvimento das demais regiões do país. Esta região tem sido a maior exportadora de talentos. Embora os geógrafos não adotem esta denominação, está acontecendo um Êxodo urbano do interior. Em Curitibanos, por exemplo, em média, nascem 1.000 crianças por ano, segundo dados do Cartório de Registro Civil, e nos últimos anos, segundo o IBGE, o número da população estagnou, em alguns casos até diminuiu, devido as pessoas quando chegam na idade do mercado de trabalho, se deslocam para outras cidades que oferecem melhores condições. É cada vez mais comum, encontrar famílias, cujos filhos, quando atingem a idade de 17/18 anos, não encontram perspectivas de mercado de trabalho na região, se deslocam em busca dos empregos temporários no litoral catarinense, e não retornam mais para a cidade de origem, como também, muitos estudantes, saem para estudar, conseguem estágios em empresas ou clínicas, hospitais etc e já iniciam suas vidas profissionais nestes ambientes, não retornando mais para a região. Há uma exportação de talentos da região para os grandes centros. Esta constatação serve como alerta para as “Forças Vivas”, lideranças políticas, comunitárias, empresariais, religiosas, educacionais, de começar a repensar o modelo de desenvolvimento da região. Como a história econômica e social da região se desenvolveu sob os pilares do extrativismo e a agropecuária, sem agregação de valores, o setor industrial que conseguiu se estabelecer, muito aquém das outras regiões, permaneceu utilizando o mesmo setor do extrativismo/agropecuário como base de sustentação. É necessário encontrar alternativas na era do conhecimento, sobre investimentos da área da pesquisa e tecnologia. A UFSC poderá ser a propulsora do acumulo de conhecimentos, para atrair empresas em busca de tecnologia e com espaço para crescer em outros setores ainda não explorados na nossa região.

Aldo Dolberth

UFSC


A primeira Universidade Federal criada em Santa Catarina, depois de 460 anos de descobrimento do Brasil, foi em Florianópolis no ano de 1960, na era do governo de Juscelino Kubitschek - JK. Passaram 50 anos desde a criação, para somente agora, a UFSC se deslocar da ilha catarinense para o interior do estado, criando os campi de Araranguá, Joinville e Curitibanos. A história de Santa Catarina registra em passado recente, um catarinense ocupando o cargo de Ministro da Educação, mas “nunca antes na história deste país”, houve o registro de tamanho investimento do governo federal na área da educação, seja no ensino básico, fundamental, médio e superior, como os recebidos durante o governo LULA. As escolas técnicas que foram proibidas sua criação em governos anteriores, foram ampliadas em Santa Catarina, de doze escolas técnicas profissionalizantes, para trinta até o final do ano, além da criação da nova Universidade Federal da Fronteira – UFF, com sede em Chapecó, e Campi na cidade de Laranjeiras do Sul (PR) e Erechim (RS).  A Educação brasileira está passando por uma verdadeira revolução, felizmente a nossa região desta vez não ficou de fora. Como membro da Comissão Pró/UFSC, acompanhei toda a luta para esta conquista, desde a busca pelas primeiras informações, quando ainda estava só no plano de governo do Presidente LULA, de garantir recursos para a ampliação e interiorização das Universidades, até a realização deste sonho. Muitos foram os obstáculos e desafios, mas considero a mais importante conquista da região dos últimos anos. Tenho dito que Curitibanos e região, serão conhecidos como antes da UFSC e depois da UFSC. Em 2009 iniciou a primeira turma do Curso de Ciências Agrárias, e em 2010, ingressará outra turma. Para o segundo semestre, há promessa de novos cursos. Inicialmente as aulas estão sendo ministradas no campus da Universidade do Contestado – UnC, mas o prédio de 4.200 m2, o primeiro de um total de oito blocos, já está concluído, está localizado na localidade de potreiros dos França, via Campo da Roça. Também já iniciaram os trabalhos de demarcação e construção do asfalto até o campus, com recursos do governo do estado. O terreno que se encontra o prédio, e outro próximo, foi doado por empresários. O segundo terreno está designado para a instalação de um Centro de Pesquisa e Extensão, cujos recursos já estão no orçamento da União. O projeto prevê para os próximos quinze anos, abrigar mais de 10.000 acadêmicos. A Educação brasileira saiu da situação de sucateamento das Universidades públicas, inclusive com proposta do governo anterior de privatização total do ensino, para entrar noutro cenário, o de investimentos, ampliação, contratação e voltar a ser pauta de governo. É realmente presenciar uma revolução na Educação. Exemplos como este, nos dão a certeza de apostar na continuidade de um projeto de governo que está promovendo uma verdadeira mudança no país.     

Aldo Dolberth