terça-feira, 23 de março de 2010

FUTEBOL! SERÁ O NOSSO FUTURO?


            Meus Filhos vou lhes contar a história. Quando adolescente joguei muito futebol. Era uma espécie de Zico misturado com Maradona e mais alguns bons de bola da época. Quase fui profissional. Jogava mesmo muito bem.
            Todavia; hoje não sei nem mais chutar a redonda. Motivo? Tive de trabalhar, de estudar, de ir em busca de estabilidade, do sustento. Havia então acabado a festa e os 15, 16 anos chegando o “Tata aqui” tinha de produzir alguma coisa para que nosso Brasilzão fosse para frente.
            Deixe-me explicar melhor para que entendam. Assisto muitos programas e leio vários jornais. Óbvio os bons. Deduzo ao menos que esporte seja ou deva ser uma coisa saudável, uma competição, um ato bom para a saúde e que serve de espelho para os nossos jovens.
            Nesses últimos tempos tenho visto muita coisa horrível no meio do esporte. Em vários segmentos como o próprio Futebol, Formula 1, Voleibol e Golf. Assisti cidadãos esportistas ou nomeados como esportistas deixando seus coleguinhas de equipe passarem na frente na última volta. Motivo aquele de sempre. Aquele que chamamos de “bufunfa” no dia a dia. Assisti outro malandrinho bater o carro de propósito porque havia também o “cascalho” no meio da história. Me pergunto se nosso querido Airton Senna deixaria o Shumacher passar à sua frente na última volta. Na minha opinião  com certeza não! Por quê? Por que Airton era patriota, trabalhava por dinheiro, mas também com amor á sua profissão. Coisa que nos dias atuais não acontece mais.
            Afirmo que se essa era a vontade deles, os esportistas, e para mim sem problema. Só não queiram representar meu país, cantar o meu hino. Digam que são Iuguslavos, Afegãos, Aborígenes Australianos, mas não Brasileiros. Não admito. Semvergonhas.
            Também assisti perplexo a seleção que representou o Brasil na copa de 1998 no jogo do Brasil contra a França: Talvez, essa frase explique a razão do jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 1998, ficariam enojadas". Bom meus colegas esse é o nosso grande futebol, nossa grande Fórmula 1, nosso grande esporte. Os coitados gastam dinheiro comprando camisas, chuteiras, roupas, capacetes, se matam nos estádios na base da faca e do revólver para quê?Por quê? Boicotem esses malandrôes...essas emissoras de TV...os patrocinadores...Esbravejem por ética e moral.
            Lembrei-me que tempos atrás um jogador de vôlei apelidado de Giba foi flagrado em exame por uso de “canabis” , marijuana, maconha. Belo exemplo em seu Giba! E os bocabertas ainda batem continência para caras desse naipe. Só posso falar como um amigo meu, o João: Acho que não sou desse planeta, me levem pra casa. Por último ainda fomos agraciados com alguns malandrões que apelidaram de jogadores de futebol aparecendo ao lado de pessoas exemplares, da mais alta fineza com carteira assinada e tudo como “traficantes”. É isso mesmo meus filhos; são eles que fornecem a droga talvez para seu filho, sobrinho, irmão ou outro membro da família e ainda tem o patrocínio dos jogadores de futebol. A resposta deles é a mesma não querem esquecer suas origens por isso se reúnem com essas “queridezas”.
            Devido esse lamaçal eu imploro aos pais que ao invés de incentivarem os filhos para serem futuros jogadores de futebol e milionários ficticiamente é claro, encaminhem para o estudo, para os livros, para os valores, para a dignidade!
            Somente cerca de um por cento dos jogadores profissionais chegará a um clube médio a grande. Então pais, levando-se em conta que são muitos jogadores fica bem mais difícil chegar lá, enquanto isso, estudar, especializar-se em uma profissão, pleitear uma vaga na Universidade Pública, um bom emprego e mostrar que todos nós temos capacidade fica mais fácil. Basta internalizarmos que os sonhos se concretizam quando temos objetivos.
            Detalhe! sou esportista, mas daqueles que tem o esporte como forma de melhorar a saúde e como integração das pessoas e não como meio de promoção falsa.
            Pais atinem-se e se orgulharão dos filhos. Caso contrário será choro após choro.

            Marcos Ribeiro Chaves Conselheiro Tutelar e Professor.           
           

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