segunda-feira, 29 de julho de 2013

LER E ENTENDER, PARA NÃO SE DEIXAR ENGANAR


         Esta é uma época apropriada para escrever sobre este assunto. Se existe uma coisa que me revolta muito, é ver a espoliação descarada de fiéis nas igrejas. Quando falo de Igreja, não me refiro, especificamente, a nenhuma instituição em particular. Englobo todas as que usam subterfúgios maléficos para cobrar dízimos e ofertas de seus membros ou fiéis.
Vamos usar a Bíblia? O que ela diz a respeito do dízimo? Essa questão gera dificuldade e resistência em muitos cristãos. Em muitas igrejas, o dízimo recebe excessiva ênfase. Ao mesmo tempo, muitos cristãos não se submetem à exortação bíblica em ofertar ao Senhor. O dízimo e as ofertas deveriam ser uma alegria, uma bênção. Mas raramente é o que acontece nas igrejas hoje, infelizmente.
Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei mosaica, na qual todos os israelitas deveriam dar aos Sacerdotes do Tabernáculo (espécie de Templo), 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10). Isso tinha uma finalidade: Prover as necessidades dos Sacerdotes Levitas, que faziam os sacrifícios de animais naquele local. Era espontâneo e com alegria, conforme a prosperidade de cada um. Em nenhum lugar no Velho Testamento diz, que se um membro da Casa de Israel não pagasse o dízimo, deixaria de receber bênçãos ou não seria hipoteticamente salvo, numa condição melhor após esta vida. É bem verdade de que em Malaquias fala de recompensas aos que pagavam o dízimo. Mas isso foi no Velho Testamento, sob os olhares da lei mosaica, que foi totalmente modificada com Jesus Cristo.
Igualmente, no Novo Testamento, em nenhum lugar ordena, e nem mesmo recomenda que os cristãos se submetam a um sistema legalista de dizimar. Paulo afirma que os crentes devem separar uma parte de seus ganhos para sustentar a igreja (I Coríntios 16:1-2). Nem está escrito em lugar algum, determinações sobre porcentagem de ganhos que deva ser separada, mas apenas diz “conforme a sua prosperidade”.
As igrejas cristãs, conforme foram se multiplicando em ministérios e organizações, tomaram basicamente esta proporção de 10% do dízimo do Velho Testamento, e incorporaram como um “mínimo recomendado” para o ofertar cristão. Entretanto, os cristãos não deveriam se sentir obrigados a se prender sempre à quantia de 10%. Deveriam sim, dar de acordo com suas possibilidades, “conforme sua prosperidade”. Às vezes, isto significaria dar mais do que 10%.  Às vezes, dar menos que 10%. Tudo dependeria das possibilidades do cristão e das necessidades da igreja. Segundo o que está escrito na Bíblia, cada cristão deve orar e buscar cuidadosamente a sabedoria vinda de Deus, no tocante a sua participação com o dízimo e/ou a quanto deve dar (Tiago 1:5). “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Escrevo sobre este assunto, porque a época é propícia para acabarmos com a ignorância. Se Deus existe como os cristãos creem, então deveriam crer também que Ele não necessita de dinheiro. Se Deus tem poder suficiente para construir mundos, não teria poder para construir igrejas e expandi-las? Se os cristãos bitolarem o poder de Deus, creio que terão enfraquecido a fé no seu ser supremo.
Só para recapitular. Dízimo, nos moldes como são exigidos atualmente pelas igrejas não é bíblico. Em nenhum lugar diz que as pessoas são obrigadas a pagarem 10% em troca de bênçãos ou recompensas do além.
Ouso desafiar qualquer um líder eclesiástico, seja de qualquer denominação, sobre o que estou afirmando. Atualmente, igrejas viraram comércio. Já que fui ousado neste assunto, continuarei. Quer ser um bom cristão? Leia a bíblia e a entenda. Não deixe que ninguém fale para você o que está escrito nela. A entenda através de pesquisa intensa. Pesquise não só no contexto da doutrina da tua Igreja, mas também no contexto histórico e científico.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TODO O PODER DO MARKETING!

Quer vender mais? Quer dominar o mercado ou uma fatia dele? Então, libere todo o poder do marketing que sua empresa tem direito. A regra ainda é a mesma, 98% de transpiração e 2% de inspiração. Mas no final, valerá a pena, quando você olhar os resultados, através dos gráficos de desempenho do seu empreendimento.
Nada, nenhum produto ou marca pode se perpetuar no topo das preferências, sem um bom trabalho de marketing. A comprovação foi exaustivamente testada. Conhecem a General Electric? Ou simplesmente a marca GE? Esta empresa confiou tanto em suas tecnologias, por longos anos, que seus dirigentes achavam que seus produtos sempre falariam por si mesmos, dispensando os profissionais de marketing em questões de decisões ou estratégias empresariais. Os profissionais de marketing da General Electric apenas davam suporte e ficavam na retaguarda do setor de vendas. O departamento de marketing da empresa, era considerado um custo fixo e não foi muito bem visto por longos anos. Uma vez, que a empresa era líder no mercado em diversos segmentos, um deles, na fabricação de motores para aeronaves militares e comerciais.
A empresa fornecia motores de alta tecnologia para um punhado de empresas construtoras de aeronaves, tendo apenas duas empresas concorrentes, com uma clientela de mais de 300 empresas aéreas. Parecia mesmo o “negócio da China”. Mas, mesmo esta grande companhia, nascida em 1892, com a participação direta, da fusão de uma empresa do inventor Thomas Alva Edison com outra companhia do setor elétrico, precisou rever seus conceitos de marketing nos anos de 2008 e 2009.
Então, num determinado momento de total comodidade, algo aconteceu. O mercado estava mostrando queda na demanda. Havia transformações no setor de aeronaves. Os preços dos combustíveis, de repente, ficaram voláteis. As vendas caíram e ninguém, aparentemente sabia o que fazer. A solução da GE foi focalizar o crescimento dentro de todas as divisões da empresa. A busca pela eficiência ressuscitou, após longas décadas, numa maior estratégia voltada para os mercados globais, de tecnologia (que já era um dos pontos fortes da companhia) e inovação, muita inovação.
A mira agora era o cliente. Era preciso uma nova máquina de marketing, para que esse alvo ficasse fixado e travado. Então a General Electric, uma companhia que por longos anos dispensava a força do marketing, precisou com toda a energia disponível soltar uma ordem, de que o marketing deveria ser o braço operacional vital, que promovesse o crescimento orgânico por todos os segmentos da empresa.
Os principais componentes para uma eficiente máquina de marketing são basicamente três: princípios, pessoas e processo. “Princípios” significa usar de uma padronização em todos os segmentos, não importando o tamanho da companhia. Se for grande, todas as divisões precisam falar a mesma língua da empresa. “Pessoas” compreende quatro grupos básicos de colaboradores, o instigador (aquele que desafia a ordem e busca novas e melhores maneiras de fazer as coisas), o inovador (aquele que converte ideias em produtos e serviços ou soluções nunca vistos na empresa), o integrador (aquele que ergue pontes entre os setores e departamentos, ou entre a empresa e o mercado) e o implementador (aquele que executa as ideias). “Processos” significa avaliar todo o programa de marketing em execução.
Marketing significa possuir um produto certo para um cliente incerto. Precisa ser encarado como o atendimento de um sonho, encantamento e percepção. Atender estes desejos e encantar o cliente é uma tarefa diária, constante e vital para os profissionais do marketing e tomadores de decisão. Significa dizer que, marketing não é apenas uma relação com as vendas, através de publicidade. É algo mais, deve ser algo mais. É saber utilizar todos os recursos disponíveis na empresa, para atender os sonhos dos clientes. É verdade que estes sonhos, muitas vezes, precisam ser despertados. É aí que está a mágica, o encantamento. A publicidade é apenas uma das ferramentas do marketing. Por isso, é tão importante seu uso para alavancar suas vendas.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

UM LAR BEM ALICERÇADO!

Depois de longos meses ou anos de namoro, os jovens promissores resolveram casar. Depois de um longo período de conhecimento, sendo que na maioria dos casos, o conhecimento não foi só de personalidade. Investigaram-se ao extremo e decidiram que ambos encontraram ali sua alma gêmea. Então noivaram e marcaram a data do casamento. Tanto um como o outro não provêm de famílias de grandes posses. Como na maioria dos casos, no Brasil, ambos são de classe média, tendo seus pais labutado incansavelmente por longos anos.
Então resolveram “juntar os trapos”! Uma vez casados, formarão um novo lar, e consequentemente, uma nova família. Haverá a necessidade da sintonia de entendimento, para que esta nova família possa prosperar e ajudar na formação ou manutenção da sociedade.
Após o casamento, tudo vai às mil maravilhas. Tudo está em ordem e o amor impera naquele novo lar. As finanças estão sob o total controle do casal. Ambos trabalham e juntam seus ordenados. Decidem juntos o que fazer, o que comprar e onde investir. Parece-lhes fácil a administração do lar. Pagam o aluguel, sabem exatamente quanto podem gastar com alimentos, vestuário e ainda colocam um pouco na poupança.
Para esse jovem casal, o entrosamento existe, porque houve um diálogo permanente, iniciado desde o namoro. Quando ainda estavam na fase do descobrimento e do conhecimento mútuo. Ambos sempre conversaram muito, sobre onde depositariam suas despesas familiares, uma vez casados.
Então acontecem os imprevistos. A família vai aumentar! Um novo membro é esperado. Um bebê! Este bebê poderá desestabilizar os controles familiares daquele lar feliz? Sim e não! Isso exigirá mais dos pais em termos financeiros. Fraldas, leite e alimentos especiais. Nos primeiros meses de vida, roupas, brinquedos, consultas médicas de rotina e possíveis remédios, são gastos inerentes para qualquer bebê.
Felizmente para qualquer lar que esteja alicerçado no diálogo e na racionalidade não haverá desestabilização. Haverá sim uma mudança de hábitos e rotinas corriqueiras. Isso não significa, que não seja possível superar estes transtornos com naturalidade e amor.
Mas para os lares onde não houve diálogo, não se prepararam para uma situação tão comum, como a chegada de um bebê, poderá haver consequências dramáticas. Dívidas poderão ser contraídas. Será difícil até mesmo manter em dia os gastos presentes. Ao adicionar mais gastos com o bebê, a vida poderá se tornar insuportável para os cônjuges.
As dívidas e os problemas financeiros, são responsáveis por lares destruídos e um considerável número de divórcios. Para muitos, no Brasil, o amor existe até a ausência de dívidas. Ou enquanto, o casal puder pagar seus compromissos. Num momento, em que um dos dois cônjuges fique desempregado e haja dificuldades para honrar os compromissos assumidos, a chama do amor tende a se apagar.
As brigas são inevitáveis. Ambos se acusam de descontrole. Descobri que os homens se endividam comprando jogos de lazer, aparelhos eletrônicos, bebidas e também em suas empresas. Já as mulheres se endividam comprando roupas, sapatos, acessórios, perfumes e cosméticos.
Ao ler sobre o assunto para preparar este artigo, deparei com algo comum nestes tempos de igualdade de gênero. No primeiro caso, uma mulher, psicóloga, casada há dez anos com um engenheiro, divorciou do marido porque ganhava mais e sempre tinha que pagar as despesas do cônjuge. O marido, era autônomo e não podia quitar nem as despesas do cartão de crédito. Noutro caso, outra mulher! Uma dentista, casada há quinze anos e mãe de dois filhos. Divorciou porque tinham despesas mensais de doze mil reais. Segundo ela, o marido há anos não conseguia contribuir nem com mil reais mensais. Não estudava e nem se preocupava em melhorar a sua renda pessoal. Ela afirmou que praticamente levava a família sozinha nos ombros.
Volto então a repetir que “para qualquer lar que esteja alicerçado no diálogo e na racionalidade, não haverá desestabilização. Haverá sim uma mudança de hábitos e rotinas corriqueiras. Isso significará a possibilidade de superação de transtornos com naturalidade e amor”.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

ATENÇÃO COM O USO DA ÁGUA


Nesta semana, recebi o telefonema de um amigo que mora no centro de Brunópolis. Ele me fez uma sugestão, que acabou virando um texto para a coluna desta semana. O assunto é muito importante, não só para os brunopolitenses, mas também para todos os demais leitores.
Trata-se do cuidado e atenção que devemos dar para o uso da água potável. A preocupação é com a atenção e os cuidados que todos devem ter com este líquido tão precioso. Segundo me informou este amigo, a prefeitura municipal de Brunópolis é quem administra o fornecimento de água para a população urbana do município. Ele me falou também que paga mensalmente, cerca de oito reais na sua fatura de água. Se os valores forem semelhantes para os demais moradores, isso demonstra que são bem insignificantes, em relação aos cobrados por outras empresas e prefeituras de outras cidades catarinenses. Por exemplo, a CASAN, que administra o fornecimento de água em Curitibanos, cobra valores bem superiores.
O ponto central do problema era que em plena segunda-feira de manhã, faltou água na sua residência. A razão era desconhecida. Pode ter sido de ordem técnica, de manutenção, ou consertos. Entretanto! Fui informado por ele de que algumas pessoas aproveitaram o sol de sábado e domingo e lavaram seus carros com suas mangueiras. Não sei precisar qual o tamanho em capacidade de litros ou metros cúbicos da caixa d’água, que abastece a população de Brunópolis, mas se foi realmente esse o motivo da falta d’água, então a população precisa de uma melhor conscientização, sobre como deve usar este precioso líquido.

Todos escutamos cotidianamente que um dia a água potável poderá acabar. Alguns mais afoitos, afirmam que a terceira grande guerra mundial poderá ser pelo domínio da água. O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios. E abriga o maior rio em extensão e volume do planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do semiárido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do país tem disponível 6% do total da água.
Pesquisando sobre o assunto, descobri também que o Brasil possui em seu subsolo, uma reserva imensa de água. Trata-se do aquífero guarani. Só que há um problema. Em muitos locais, por falta de políticas ambientais rígidas, há poluição em lençóis freáticos. Isso se dá, porque o próprio lençol freático é uma grande cisterna, onde abriga a água da chuva que é infiltrada de maneira morosa. Da mesma forma, óleos, resíduos químicos líquidos depositados de forma errada, infiltram o solo e se misturam com a água limpa do lençol freático.
A água potável do município de Brunópolis vem, na sua maioria, de poços artesianos. Essa água que está no subsolo é quase como uma água mineral para a população que a degusta. A natureza levou uma eternidade para dispô-la da maneira como ela é apresentada hoje. Nada mais justo do que aproveitá-la ao máximo para o consumo humano.

Em algumas cidades brasileiras, há objeção por força de legislação, para a construção de novos poços artesianos e semiartesianos. Talvez um pouco de bom senso ajudará a todos, no sentido de conscientização sobre este assunto tão importante.
Esse bom senso vai além da preservação e do uso consciente da água. Vai também no sentido de não jogar óleos, líquidos poluentes e até mesmo embalagens de agrotóxicos em lugares que não são os apropriados para essa finalidade.
Sabemos que até mesmo os oceanos, estão com altos índices de poluição. Que legado queremos deixar para nossa posteridade?



segunda-feira, 1 de julho de 2013

MANIFESTAÇÕES PRESENTES!


Estou acompanhando, de forma passiva, através das mídias de comunicação disponíveis, as manifestações que estão ocorrendo nos quatro cantos do Brasil! Juntando-me a uma enorme massa, que está agindo de forma igualitária. Enquanto acompanho o desenrolar dos acontecimentos, presto atenção e medito o impacto social macroeconômico disso tudo. Principalmente porque, na nossa região interiorana as manifestações são mais do que pacíficas.
A lista de reivindicações exigidas ou apontadas pelos manifestantes é grande. Vai desde a diminuição de passagens de ônibus urbano, até a substituição de parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado. Às vezes, por falta de uma efetiva liderança, os manifestantes lutam por causas quase impossíveis.
O governo parece atordoado com estas manifestações. Tanto nas esferas federal, estadual e municipal. Algumas reivindicações foram atendidas, conforme as facilidades e determinação dos representantes do povo. Foi assim com a derrubada da PEC-37, e a redução de passagens de ônibus em várias cidades brasileiras.
As causas disso são muitas e certamente, não há como isentar qualquer responsabilidade dos gestores que representam o poder do Estado. A inflação é nítida nas gôndolas dos supermercados. Alimentos mais caros retiram o poder aquisitivo do povo. Passagens de ônibus mais caras, mesmo que sejam centavos, retiram uma parte do dinheiro do salário que só reajusta anualmente. Consequentemente, também retiram o poder aquisitivo. O Brasil está atravessando um sério problema de inflação.
Assisti recentemente um embate interessante na televisão. O programa era de entrevistas na Globo News. O assunto era justamente a inflação brasileira atual: alguns economistas discutiam sobre a causa da presente e impertinente inflação em nosso país. Um deles afirmou que a inflação é de demanda, ou seja: quando há um aumento na procura de determinado produto ou serviço. Exemplo: cerveja no carnaval, chocolate na páscoa. Outros economistas defendiam que a Inflação é de custo:  ou seja, quando o custo de determinado produto ou serviço, sofre um aumento brusco, devido um fator externo a seu meio. Exemplo: A gasolina aumenta o preço nos postos de combustíveis, porque os camioneiros fizeram greve. Ou pode ocorrer em produtos safristas, como frutas e verduras, que fora da época ficam mais caros.
É época para remoermos os conceitos sobre economia de mercado. Voltarmos aos livros e revermos todas as teses relacionadas ao assunto. Sem inflação, sobra mais dinheiro no bolso das pessoas. O que dá a impressão de que a economia está estacionada num sentido estável. O governo tem muita culpa no aumento da inflação. Incha demais as estatais, com cargos e salários polpudos. Distribuindo empregos a pessoas que não são técnicos e sim políticos. Os lucros, não aparecem sem que haja aumentos das tarifas públicas, como energia elétrica, água, combustíveis. Aumentando estas tarifas, o governo puxa o preço de muitos outros produtos para cima. Sobem os fretes, sobem os produtos que são dependentes dos fretes.
As manifestações são pertinentes nesta época. Não são apenas reclamações sobre a inflação e os altos preços. São um repúdio do povo quanto aos péssimos serviços oferecidos ao povo pelo Estado. Saúde de péssima qualidade, com pessoas morrendo aos montes nos hospitais brasileiros. Educação de baixo nível, com uma constante queda de braços entre governo e professores. Até quando precisaremos passar por estas humilhações?
Fico revoltado, ao ver pessoas que antes se mostravam a favor destas reinvindicações e que agora estão no poder, especialmente aqui em Curitibanos. Travando verdadeiras batalhas de palavras nas redes sociais, tentando defender uma causa perdida. Causa perdida mesmo, porque o tamanho destas manifestações são imensuráveis.
É só notarmos como está o Egito, a Líbia e alguns outros países onde começaram manifestações dessa natureza, através das redes sociais. O povo tirou do poder e colocou quem quiseram. E se não for do agrado do povo, novas manifestações são convocadas e derrubam novamente os seus líderes.
Talvez seja por isso que o governo esteja atordoado com as manifestações brasileiras. Inflação, saúde, educação, desmandos com o dinheiro público, são causas mais do que justificáveis. 

Também disponível na forma impressa do: