sexta-feira, 22 de março de 2013

A TAXA DE CÂMBIO


Qual seria a taxa de câmbio ideal? O Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini disse no dia 22 de março, que não sabe qual seria a taxa de câmbio ideal. O sistema de câmbio flutuante, adotado pelo Brasil há alguns anos, é o sistema de compra e venda de moedas, sem a intervenção sistemática do Governo. O sistema é baseado na livre oferta e demanda do mercado.
Este sistema está em vigor no Brasil desde 1999. Antes deste ano, o sistema era o do câmbio fixo, quando o Governo brasileiro se obrigava a comprar e vender moedas estrangeiras a um preço fixo. Este preço, que também poderia ser chamado de paridade entre a moeda corrente brasileira e o Dólar, poderia mudar todos os dias ou permanecer por um determinado tempo, sem oscilar.
Cada país tem seu próprio sistema de taxa de câmbio. Não existe uma taxa de câmbio que seja ideal ou que agrade a todos os segmentos. Para os importadores, quanto menor a taxa do Dólar em relação ao Real, melhor. Para quem exporta, o contrário é verdadeiro.
Resolvi escrever sobre este assunto, porque me chamou a atenção, a resposta dada pelo Presidente do Banco Central. Tenho presenciado por longos anos, reclamações de exportadores da região de Curitibanos, criticando o Governo, sobre a taxa do Dólar, que não lhes agrada. O que eles não entenderam por todos estes anos, é que o Governo não interfere mais na taxa, como fazia no passado, quando estipulava um determinado valor para o Dólar.
O valor diário do Dólar atual, é uma consequência da oferta e procura, dentro de um mercado de câmbio. Como regra geral, quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira, podem ser realizados no mercado de câmbio, devendo ser referentes a uma atividade lícita. Grande parte dessas operações já se encontram descritas e especificadas nos regulamentos e normas vigentes, e não há a necessidade de autorização prévia do Banco Central para realizá-las. Um exportador ou importador deve procurar uma instituição autorizada a contratar o câmbio. Entretanto! As operações que não são expressamente regulamentadas, dependem de manifestação prévia do Banco Central.
Como pode ser definido o mercado de câmbio? Chama-se mercado de câmbio o ambiente abstrato, onde se realizam as operações de câmbio, entre os agentes autorizados e entre estes e seus clientes. No Brasil, o mercado de câmbio é dividido em dois segmentos, livre e flutuante, que são regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central. O mercado livre é também conhecido como "comercial" e o mercado flutuante, como "turismo". À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo, mercado negro, ou câmbio negro. Todos os negócios realizados nesse mercado, bem como a posse de moeda estrangeira, sem origem justificada, são ilegais e sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei.
Todas as operações de câmbio devem ter um contrato de câmbio. Como disse antes, qualquer pessoa pode comprar ou vender moeda estrangeira, desde que esta operação esteja prevista na regulamentação do Banco Central.
O que eu quero ensinar hoje, aqui neste texto, é que deveria haver uma certa estabilidade, sem muita oscilação entre a moeda corrente do país e o Dólar. Quando houver esta estabilidade, significará que o mercado estará comportado e que os preços, tanto das mercadorias exportadas como as importadas não se alterarão significativamente. Quando os preços não oscilam, a inflação é contida. Se a inflação está sob controle, então a economia tem saúde.
Isso tudo é um sonho, uma utopia. O mercado não se comporta bem sempre. Especulações espalhadas por agentes financeiros, atrapalham propositalmente a ordem estabelecida. Eles têm interesses particulares como por exemplo, lucrar com o aumento ou a diminuição da taxa de câmbio. Depende do tipo de investimento que farão. Ou comprarão Dólar, numa situação em que a moeda estará em baixa, para vender, quando a mesma subir ou vice versa. Qual sua opinião? Qual seria, a taxa de câmbio ideal?

terça-feira, 19 de março de 2013

A BALANÇA COMERCIAL



A Balança Comercial é literalmente um termo, que na economia representa a totalização das importações e exportações de um país. É chamada de “Balança” porque, para a apuração dos resultados, são considerados os valores monetários que saíram e os que entraram no país. Se quisermos ilustrar estes valores graficamente, virtualmente podemos fazê-lo, através do desenho de uma balança. De um lado, num dos pratos, colocamos os valores das importações. Do outro lado, no outro prato, colocamos os valores das exportações. O valor que for maior, deve ser o mais pesado. Com esta ilustração, podemos facilmente visualizar se as importações estão maiores do que as exportações. Ou vice-versa.
Denominamos “exportação”, quando nossos produtos ou serviços são vendidos e trocados por moeda corrente, com clientes de outros países. E, denominamos “importação”, quando compramos produtos ou serviços de fornecedores, que estão fora do nosso país.
A Balança Comercial está favorável ou com “superávit”, quando exportamos mais do que importamos. O contrário significa que houve “déficit”.
Superávit é um termo, que indica, que num determinado momento, as exportações foram maiores do que as importações. Quanto maior o superávit, maior a credibilidade dos investidores estrangeiros.
Déficit é um termo, que indica, que num determinado momento, as importações foram maiores do que as exportações.
Recentemente, a Presidenta Dilma, na ocasião da apresentação do vergonhoso “PIBinho” de 2012, disse que a meta para os investimentos estrangeiros no Brasil, deve ser por volta de 25% do PIB. Hoje, os investimentos estrangeiros estão em torno de 4,2% do PIB. Muito aquém do estipulado.
PIB é a sigla para “Produto Interno Bruto”, e significa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos por um determinado país, no espaço de um ano. Com estes valores, pode-se estipular o tamanho da economia do país. No ano de 2012, o Brasil teve um PIB de 0,9% em relação ao ano anterior. Isso de acordo com o IBGE. De acordo com informações divulgadas recentemente pelo Banco Central, este crescimento pode ser menor, se for levado em consideração o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br.
De qualquer forma, o resultado do baixo índice de investimentos, resultou na quase nula taxa de crescimento anual do Brasil. Entretanto! Podemos afirmar que a Balança Comercial, foi favorável ou de Superávit. Como disse antes, quando isso ocorre, há a atração de moeda estrangeira. Há ainda a geração de empregos e a economia é movimentada, através de compras e vendas. O mercado de trabalho e o de bens fica aquecido e há uma espécie de euforia coletiva.
Quanto mais investimentos de empresas estrangeiras, mais exportações. Consequentemente, mais entradas de dinheiro ou divisas. Para atrair os investidores estrangeiros, é necessário que o país tenha alguns atrativos. Ninguém vai investir, montar uma fábrica ou uma filial num país, que não tenha, pelo menos, o mínimo de infraestrutura.
Hoje, com o mundo globalizado, todas as informações são disponibilizadas e são perceptíveis instantaneamente. Desde um buraco, num asfalto, que se abriu com a força das chuvas, por exemplo. Em poucos segundos, após a divulgação do ocorrido, o mundo todo tem a informação. Da mesma forma, fatos negativos divulgados cotidianamente na mídia brasileira, são analisados pelos potenciais investidores.
Se quisermos superávits elevados, precisamos fazer internamente, algumas tarefas racionais. O governo federal precisa saber o que é prioridade e o que não é. Copa do Mundo? Não é prioridade. Melhorar a malha ferroviária para o escoamento da produção agrícola? É prioridade. Acabar com as longas filas de caminhões, esperando para descarregar suas mercadorias, nos portos brasileiros? É prioridade. Modernizar os portos? É prioridade. Olimpíadas? Não é prioridade.
A Balança Comercial brasileira precisa da devida atenção continuamente. A partir daí, o Governo Federal deve usar melhor os recursos arrecadados com os tributos. Financiar estádios de futebol para uma Copa do Mundo e deixar pessoas penando em hospitais públicos? Não me parece uma escolha correta.

segunda-feira, 11 de março de 2013

HERÓIS OU VILÕES?

A morte do Presidente da Venezuela Hugo Chávez me fez pensar, sobre como uma pessoa pode influenciar uma multidão. Para alguns, o que escrevo hoje, pode até parecer uma besteira. Mas, tenho certeza, outros concordarão com minhas palavras.
Desde que o homem está na terra, de tempos em tempos, em vários lugares, apareceram pessoas que se tornaram líderes, que se sobressaíram e se destacaram sobre seu povo. Algumas, saíram das classes mais pobres da sociedade. Preencheram uma espécie de lacuna ou alguma deficiência pessoal, por causa da própria condição de privação. Se projetaram! Alguns, foram tratados como semideuses. Outros, literalmente, chegaram a serem adorados e idolatrados.
Pessoas que para uns, foi uma espécie de divindade, para outros foi um demônio. Alguns destes homens notáveis, terminaram a sua passagem por esta vida de forma marcante. Ou se suicidaram covardemente, ou sofreram algum acidente ou doença terminal. Citarei dois destes “líderes” e seus feitos. São mais do que suficientes para meditarmos.
O primeiro foi Constantino, imperador romano.  Ele mandou matar um de seus filhos. Além do sobrinho, seu cunhado e possivelmente uma de suas esposas. Derrotou um número enorme de desafetos. Foi amado pelo povo do império romano. Reconstruiu uma cidade, que mais tarde, seu povo a chamou de Constantinopla, em sua homenagem. O povo o reverenciou. Entre tantos feitos, Constantino organizou o cristianismo no meio do paganismo romano. Ele observava e reverenciava os mártires que se diziam “cristãos”. Ao invés de continuar a perseguir, protegeu-os.
Após a morte de Jesus em Jerusalém, alguns seguidores de Cristo, organizaram uma seita, chamada de “Seita dos Nazarenos”. Quem fazia parte desta seita, era chamado de “Cristão”. Em homenagem a Jesus Cristo, que teoricamente, foi o fundador da mesma. Essa seita e seus ensinamentos rudimentares, perduraram por quase trezentos anos, sendo que nem os próprios cristãos conseguiam se entender direito. Isso, devido a vastidão do território romano. Alguns ensinamentos originais desta seita, foram alterados ou modificados, como o batismo, por exemplo. De qualquer forma, a seita permaneceu espalhada no meio do império romano, até os dias de Constantino. Este, viu a oportunidade certa, para unir o povo em torno de uma nova religião. Em Roma, havia muitas religiões e o povo adorava o que queria. Havia disputas por causa dos diversos deuses. Constantino disse: “tragam para cá tudo que se refere à Cristo”. Então apareceram as cartas que compõem o Novo Testamento, os escritos de Tiago, a túnica de Lucas, o madeiro onde Cristo foi crucificado e outras quinquilharias. Algumas destas, se tornaram relíquias para a cobrança de indulgencias, ou o pagamento para a entrada no céu. Ou seja, Constantino legalizou e fundou a Igreja Universal Romana de Cristo. Conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana. Ele morreu e manteve seu título de alto sacerdote, de uma religião organizada por ele, incorporando alguns ensinamentos da “Religião do Carpinteiro”, outro nome dado à Seita dos Nazarenos. Só foi batizado no catolicismo, em seu leito de morte.
Para alguns, qualquer nome que eu cite, pode ser considerado um herói ou um vilão. Em vida, estes homens foram assim mesmo reconhecidos. Foram heróis, ou foram vilões.
O outro líder, foi Adolf Hitler. Ele foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores da Alemanha. Este partido, era também conhecido por NAZI, de onde surgiu o “nazismo”. Ele, depois de ascender na hierarquia militar, conseguiu persuadir o povo alemão, de que eram uma espécie de raça superior às demais raças do mundo. Foi venerado, adorado e humilhado. No final, na hora da sua morte, ele se suicidou, mas não o fez antes que outros seguidores tivessem feito o mesmo. Por causa de suas ideias, milhões morreram.
Resolvi escrever sobre isso, depois de presenciar histerias coletivas na televisão, por causa da morte de Hugo Chávez, na Venezuela. E outra histeria, em favor do ditador norte coreano Kim Jon-um. Pena que os manifestantes, sejam totalmente ignorantes para a realidade do seu país.

quarta-feira, 6 de março de 2013

MUDANÇA! - VAMOS COMEÇAR POR NÓS MESMOS?


Algumas pessoas são extremamente negativas, outras são levemente negativas. Outras, por sua vez, são otimistas e positivas com maior ou menor intensidade. E existem também as realistas. Não são nem negativas e nem positivas. Digo isto, porque geralmente, as pessoas, com qualquer característica, reclamam dos políticos. Reclamam do Lula. Reclamam do Serra, da Dilma, do Arruda, do Sarney, do Collor, do Renan, do Colombo, e por aí vai a lista. Da mesma forma, que reclamam de todos estes políticos, me vem uma pergunta à mente. E se estas pessoas que reclamam estivessem no poder? Tempos atrás, eu li na internet uma lista enorme de contravenções dos brasileiros. A lista, devidamente recuperada, é transcrita a seguir:
Os brasileiros reclamam muito, mas agem, em geral, da seguinte maneira: Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas. Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração. Trocam voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. Falam no celular enquanto dirigem. Trafegam pela direita, nos acostamentos num congestionamento. Param em filas duplas, triplas em frente às escolas. Violam a lei do silêncio. Dirigem após consumir bebida alcoólica. Furam filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. Espalham mesas, churrasqueira nas calçadas. Pegam atestados médicos sem estarem doentes, só para faltarem ao trabalho. Fazem "gato" de luz, de água e de TV a cabo. Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagarem menos impostos. Compram recibo para abater na declaração do imposto de renda, para pagarem menos imposto. Mudam a cor da pele para ingressar na universidade, através do sistema de cotas. Quando viajam a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pedem nota fiscal de 20. Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes. Estacionam em vagas exclusivas para deficientes. Adulteram o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado. Compram produtos pirata com a plena consciência de que são pirata. Substituem o catalisador do carro por um que só tem a casca. Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem. Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA. Frequentam os caça-níqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho. Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis... Como se isso não fosse roubo. Comercializam o vale-transporte e vale-refeição, que recebem das empresas onde trabalham. Falsificam tudo, tudo mesmo... Só não falsificam aquilo que ainda não foi inventado. Quando voltam do exterior, nunca dizem a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que trazem na bagagem. Quando encontram algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolvem.
Agindo desta forma, querem que os políticos sejam honestos... Escandalizam-se com a farra das passagens aéreas... Esses políticos que aí estão, saíram do meio dessas mesmas pessoas. Ou será que estou enganado?
Brasileiro reclama de que, afinal? E é a mais pura verdade. Isso que é pior! Então, a sugestão é adotarmos uma mudança de comportamento. Começando por nós mesmos. Onde for necessário! Vamos dar o bom exemplo! Que tal espalharmos essa ideia?
Falamos tanto, na necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos. E nos esquecemos da urgência de deixarmos filhos melhores educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...
É como se nós fossemos um espelho. Nossos filhos são uma espécie de reflexo deste nosso espelho. Eles absorveram e absorvem parte de nossa personalidade.
A índole, é a reunião de características e particularidades dos filhos, que estão presentes a partir do seu nascimento. É uma propensão natural, sendo ela adquirida, através dos ensinamentos diretos ou indiretos dos pais, e também das pessoas que os cercam.
Portanto, de nada adianta reclamarmos de nossos políticos, das leis, que nos parecem injustas. O que adianta mesmo, é mudarmos a nossa cultura. Precisamos ter a consciência racional disso. 

sábado, 2 de março de 2013

RECEITAS COM BROTO DE BAMBU


Boi Xadrez com Broto de Bambú 



Ingredientes :
200 gramas de cenoura em cubos - pré cozida  
100 gramas de pimentão em cubos
100 cebola em pétalas
200 gramas de broto de bambu ( pronto)
300 gramas de alcatra em tiras
1/2 xícara de chá de shoyu
2 colheres de sopa de oleo
1 xícara de agua quente
1 colher de amido de milho dissolvido em 1/4 de xicara de agua fria.

Modo de preparo .
Deixe o broto de bambu descongelar , escorra o excesso de água e tempere com o shoyu .
Em uma panela ou tacho , aqueça oleo e frite ligeiramente a alcatra, não deixe secar o caldo para não endurecer . Junte à panela , a cenoura,o pimentão , a cebola e o broto de bambu , e a xicara de agua  quente,  deixe levantar fervura .  Se necessário corrija o sal com mais shoyu. Após levantar fervura , deixe refogar por um minuto e engrosse o caldo com a mistura de amido de milho .
Sirva com arroz branco e consuma ainda quente .

Salada Chinesa de Broto de Bambu 




INGREDIENTES: 

  • 2 xícaras de brotos de bambu em conserva fatiados
  • 2 talos de cebolinha picada
  • 1 cebola pequena picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • 1 colher de sopa de molho de soja
  • 1 colher de sopa de molho de pimenta
  • 1/4 xícara de salsa
Aqueça uma colher de sopa de azeite em uma panela. Refogue a cebola e o alho até dourar. Em uma tigela coloque os brotos de bambu, o molho de soja, o molho de pimenta, o suco de limão, a cebolinha, a cebola, o alho e misture. Coloque em uma travessa, e decore com a salsa.

Fonte: http://bambushow.blogspot.com.br/p/culinaria.html