A Balança
Comercial é literalmente um termo, que na economia representa a totalização das
importações e exportações de um país. É chamada de “Balança” porque, para a
apuração dos resultados, são considerados os valores monetários que saíram e os
que entraram no país. Se quisermos ilustrar estes valores graficamente,
virtualmente podemos fazê-lo, através do desenho de uma balança. De um lado,
num dos pratos, colocamos os valores das importações. Do outro lado, no outro
prato, colocamos os valores das exportações. O valor que for maior, deve ser o
mais pesado. Com esta ilustração, podemos facilmente visualizar se as
importações estão maiores do que as exportações. Ou vice-versa.
Denominamos
“exportação”, quando nossos produtos ou serviços são vendidos e trocados por
moeda corrente, com clientes de outros países. E, denominamos “importação”,
quando compramos produtos ou serviços de fornecedores, que estão fora do nosso
país.
A
Balança Comercial está favorável ou com “superávit”, quando exportamos mais do
que importamos. O contrário significa que houve “déficit”.
Superávit
é um termo, que indica, que num determinado momento, as exportações foram
maiores do que as importações. Quanto maior o superávit, maior a credibilidade
dos investidores estrangeiros.
Déficit
é um termo, que indica, que num determinado momento, as importações foram
maiores do que as exportações.
Recentemente,
a Presidenta Dilma, na ocasião da apresentação do vergonhoso “PIBinho” de 2012,
disse que a meta para os investimentos estrangeiros no Brasil, deve ser por
volta de 25% do PIB. Hoje, os investimentos estrangeiros estão em torno de 4,2%
do PIB. Muito aquém do estipulado.
PIB
é a sigla para “Produto Interno Bruto”, e significa a soma, em valores
monetários, de todos os bens e serviços produzidos por um determinado país, no
espaço de um ano. Com estes valores, pode-se estipular o tamanho da economia do
país. No ano de 2012, o Brasil teve um PIB de 0,9% em relação ao ano anterior.
Isso de acordo com o IBGE. De acordo com informações divulgadas recentemente
pelo Banco Central, este crescimento pode ser menor, se for levado em
consideração o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br.
De
qualquer forma, o resultado do baixo índice de investimentos, resultou na quase
nula taxa de crescimento anual do Brasil. Entretanto! Podemos afirmar que a Balança
Comercial, foi favorável ou de Superávit. Como disse antes, quando isso ocorre,
há a atração de moeda estrangeira. Há ainda a geração de empregos e a economia é movimentada, através
de compras e vendas. O mercado de trabalho e o de bens fica aquecido e há uma
espécie de euforia coletiva.
Quanto mais investimentos de empresas
estrangeiras, mais exportações. Consequentemente, mais entradas de dinheiro ou divisas.
Para atrair os investidores estrangeiros, é necessário que o país tenha alguns
atrativos. Ninguém vai investir, montar uma fábrica ou uma filial num país, que
não tenha, pelo menos, o mínimo de infraestrutura.
Hoje, com o mundo globalizado, todas as
informações são disponibilizadas e são perceptíveis instantaneamente. Desde um
buraco, num asfalto, que se abriu com a força das chuvas, por exemplo. Em
poucos segundos, após a divulgação do ocorrido, o mundo todo tem a informação.
Da mesma forma, fatos negativos divulgados cotidianamente na mídia brasileira,
são analisados pelos potenciais investidores.
Se quisermos superávits elevados, precisamos
fazer internamente, algumas tarefas racionais. O governo federal precisa saber
o que é prioridade e o que não é. Copa do Mundo? Não é prioridade. Melhorar a
malha ferroviária para o escoamento da produção agrícola? É prioridade. Acabar
com as longas filas de caminhões, esperando para descarregar suas mercadorias,
nos portos brasileiros? É prioridade. Modernizar os portos? É prioridade.
Olimpíadas? Não é prioridade.
A Balança Comercial brasileira precisa da
devida atenção continuamente. A partir daí, o Governo Federal deve usar melhor
os recursos arrecadados com os tributos. Financiar estádios de futebol para uma
Copa do Mundo e deixar pessoas penando em hospitais públicos? Não me parece uma
escolha correta.
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