quarta-feira, 6 de março de 2013

MUDANÇA! - VAMOS COMEÇAR POR NÓS MESMOS?


Algumas pessoas são extremamente negativas, outras são levemente negativas. Outras, por sua vez, são otimistas e positivas com maior ou menor intensidade. E existem também as realistas. Não são nem negativas e nem positivas. Digo isto, porque geralmente, as pessoas, com qualquer característica, reclamam dos políticos. Reclamam do Lula. Reclamam do Serra, da Dilma, do Arruda, do Sarney, do Collor, do Renan, do Colombo, e por aí vai a lista. Da mesma forma, que reclamam de todos estes políticos, me vem uma pergunta à mente. E se estas pessoas que reclamam estivessem no poder? Tempos atrás, eu li na internet uma lista enorme de contravenções dos brasileiros. A lista, devidamente recuperada, é transcrita a seguir:
Os brasileiros reclamam muito, mas agem, em geral, da seguinte maneira: Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas. Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração. Trocam voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. Falam no celular enquanto dirigem. Trafegam pela direita, nos acostamentos num congestionamento. Param em filas duplas, triplas em frente às escolas. Violam a lei do silêncio. Dirigem após consumir bebida alcoólica. Furam filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. Espalham mesas, churrasqueira nas calçadas. Pegam atestados médicos sem estarem doentes, só para faltarem ao trabalho. Fazem "gato" de luz, de água e de TV a cabo. Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagarem menos impostos. Compram recibo para abater na declaração do imposto de renda, para pagarem menos imposto. Mudam a cor da pele para ingressar na universidade, através do sistema de cotas. Quando viajam a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pedem nota fiscal de 20. Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes. Estacionam em vagas exclusivas para deficientes. Adulteram o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado. Compram produtos pirata com a plena consciência de que são pirata. Substituem o catalisador do carro por um que só tem a casca. Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem. Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA. Frequentam os caça-níqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho. Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis... Como se isso não fosse roubo. Comercializam o vale-transporte e vale-refeição, que recebem das empresas onde trabalham. Falsificam tudo, tudo mesmo... Só não falsificam aquilo que ainda não foi inventado. Quando voltam do exterior, nunca dizem a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que trazem na bagagem. Quando encontram algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolvem.
Agindo desta forma, querem que os políticos sejam honestos... Escandalizam-se com a farra das passagens aéreas... Esses políticos que aí estão, saíram do meio dessas mesmas pessoas. Ou será que estou enganado?
Brasileiro reclama de que, afinal? E é a mais pura verdade. Isso que é pior! Então, a sugestão é adotarmos uma mudança de comportamento. Começando por nós mesmos. Onde for necessário! Vamos dar o bom exemplo! Que tal espalharmos essa ideia?
Falamos tanto, na necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos. E nos esquecemos da urgência de deixarmos filhos melhores educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...
É como se nós fossemos um espelho. Nossos filhos são uma espécie de reflexo deste nosso espelho. Eles absorveram e absorvem parte de nossa personalidade.
A índole, é a reunião de características e particularidades dos filhos, que estão presentes a partir do seu nascimento. É uma propensão natural, sendo ela adquirida, através dos ensinamentos diretos ou indiretos dos pais, e também das pessoas que os cercam.
Portanto, de nada adianta reclamarmos de nossos políticos, das leis, que nos parecem injustas. O que adianta mesmo, é mudarmos a nossa cultura. Precisamos ter a consciência racional disso. 

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