Juro
é o dinheiro que lhe é cobrado pelo crédito concedido.
É a remuneração que a instituição, que lhe concedeu
crédito cobra por ter-lhe conferido um empréstimo. Este empréstimo pode ser em
forma de dinheiro ou de uma compra a prazo, de um determinado bem ou serviço. O
juro é expresso como um percentual sobre este empréstimo em relação ao tempo de
cobrança. Este percentual é chamado de taxa de juros e é cobrado como se fosse
um aluguel pelo crédito que lhe é concedido.
Os
juros aparecem na nossa vida, sempre que optamos por parcelamentos,
financiamentos ou consórcios, que demandam tempo para quitação. Eles podem ser
de duas maneiras, simples ou compostos. Os juros simples são calculados da
seguinte maneira. A taxa de juros é aplicada sobre o valor principal em forma
linear. Num exemplo bem simples poderemos compreender melhor esta explicação.
Uma pessoa deve R$ 100 reais para outra. O pagamento ficou acertado para dois
meses a partir da data da contratação da dívida. A taxa de juros simples
aplicada é de 10%. O cálculo é feito multiplicando o valor principal que é de R$
100 reais pela taxa de juros que é 10%. O resultado é multiplicado por 2 que
representam os dois meses. Nesse exemplo o resultado final é R$ 120 reais. O
devedor deverá pagar no segundo mês, o valor devido de R$ 120,00. R$ 100 reais
do capital emprestado e mais R$ 20,00 de juros simples.
Os
juros compostos são os mais comuns cobrados pelas instituições financeiras e
casas de comércio. Os juros de cada período são somados e incorporados ao valor
principal ou capital. Isso é feito periodicamente para os cálculos de juros de
cada próximo período. Num exemplo simples, uma pessoa deve R$ 100 reais para
outra. O pagamento ficou acertado para dois meses a partir da data da
contratação da dívida. A taxa de juros compostos aplicada é de 10% ao mês. O
cálculo é feito multiplicando o valor principal que é de R$ 100 reais pela taxa
de juros que é 10%. O resultado são juros de R$ 10,00 que são somados ao
capital, resultando em R$ 110,00 no primeiro mês. No segundo mês, o novo
capital principal será de R$ 110,00 que é novamente multiplicado pela taxa de
juros de 10%. O resultado agora é R$ 11,00 que são somados ao capital,
resultando em R$ 121,00 no segundo mês. O devedor deverá pagar no segundo mês,
o valor devido de R$ 121,00. R$ 100 reais do capital emprestado e mais R$ 21,00
de juros compostos.
Há
dívidas boas e dívidas más. As dívidas boas são aquelas que te trazem mais
dinheiro em relação aos juros. Por exemplo, se você compra um imóvel à prazo e
este imóvel valoriza mais do que você pagou de juros, então você fez uma dívida
boa. Agora, se você compra o imóvel e não consegue pagá-lo ao longo do
financiamento, então fez uma dívida má, porque além de perder o dinheiro
aplicado, pagou juros excessivos e não ficou com o imóvel.
O
certo mesmo, conforme os conselhos dos mais experiente é fugir das dívidas.
Tente comprar, sempre que possível, à vista. Se não conseguir comprar à vista
no momento, arrume uma maneira de melhorar sua renda e mudar o hábito de
compras parceladas. Geralmente estas compras parceladas são recheadas de
armadilhas. Juros abusivos embutidos te levam sempre à desembolsar dinheiro.
Habitue-se a controlar suas despesas.
Quando
uma pessoa tem o dinheiro, pode barganhar com o vendedor por descontos. Pode
conseguir preços melhores e pode ainda escolher não comprar numa determinada
loja. Ele tem a liberdade de comprar onde bem quiser. Estes são conselhos
simples mas que podem ajudar muitas pessoas no seu dia a dia. Pense bem antes
de se entregar às dívidas.
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