sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O PODER, O SER E O TER.


Cada vez que um ano inicia, há várias formas de análise na cabeça das pessoas no que se refere a auto se avaliarem quanto às suas conquistas e também quanto às suas perdas. Isso fica cada vez mais evidente a cada ano que se encerra e cada ano que inicia. Por que isso acontece? Será que sempre foi assim? Será que é assim que acontece com todos os povos atualmente existentes e estabelecidos nos quatro cantos do globo?


As conquistas analisadas podem ser desde o imaterial? Ou ainda, quanto se conseguiu acumular em termos de bens? Podem ser também no sentido de progresso e desenvolvimento pessoal numa determinada área, podendo ser esta de diferentes características e aspectos desde espiritual, mental ou física?


Para se ter as respostas às perguntas acima é necessário uma pesquisa detalhada no contexto social, cultural e econômico dos povos e das nações atualmente alicerçadas, bem como, seu desenvolvimento, seu progresso, avanço tecnológico, infra-estrutura, democracia, liberdade. A democracia e a liberdade são ferramentas indispensáveis para a auto- avaliação, porque dão ao povo o poder de organizarem suas idéias e pensamentos, realizarem atos e participarem de forma igualitária ou não na constante construção da nação, inculcando uma sensação interna de patriotismo e paixão.


Sabe-se e é notório que depois das avaliações vêm as metas para o ano novo que se inicia, estas metas podem ser individuais ou coletivas, podem ser num nível próprio ou alheio, ou seja, para seu próprio desenvolvimento ou o desenvolvimento do outro. É comum também planejar metas que são inatingíveis mas não perceptíveis, como “este ano vou ficar muito rico”, ou “vamos dobrar nossos níveis de produção”. Tais metas sofrem e requerem ações do planejador como também do ambiente externo, da política, do mercado, da estabilidade e da instabilidade da nação e dos fenômenos da natureza. Fazer metas é algo que parece ser fácil para algumas pessoas, mas não para todos, já os meios para serem atingidos são na maioria das vezes esquecidos. Existe uma diferença entre metas e objetivos, a primeira tem significado definido como finalidade, fim, alvo, mira, marco, baliza, limite. Já a segunda palavra se refere a uma espécie de fito a ser alcançado em uma operação, em outras palavras, meta tem um prazo pré estipulado, uma data marcada para acontecer, objetivo não. É como se objetivo fosse um sonho, uma esperança ou um anseio de se alcançar um bem ou uma posição. Nem sempre as estratégias surtem o efeito esperado, na grande maioria das vezes há tropeços e falhas no meio do caminho.


As estratégias e os planos de ações militares são os melhores exemplos para ilustrar o que se tem falado: os planos são traçados, as datas estipuladas, os posicionamentos estrategicamente bem feitos, isto é meta. O objetivo é obter a vitória, sendo que nem sempre é possível, pois o adversário não vai deixar facilmente se abater. Tempestades de toda espécie podem atrapalhar o sucesso da operação, fazendo com que os planos sejam frustrados.


Quando um indivíduo qualquer planeja ficar rico em um ano, muitas e na maioria das vezes não avalia direito os reveses que podem aparecer pela frente. Ninguém quer nada negativo atrapalhando seus planos, por isso, tais pontos são ignorados ou suprimidos. E quando são considerados, há um relaxamento quanto à atenção necessária dispensada para eles.


Há uma explicação porque os habitantes de países mais desenvolvidos têm maior êxito em atingir metas. A cultura é um fator preponderante, o desenvolvimento pessoal e intelectual pesa muito para a felicidade geral. Quanto mais se alcança, mais se conquista e, conseqüentemente, mais alegria se tem. Os povos, falando coletivamente, que vivem em países como Suécia, Dinamarca, Noruega, são mais tranqüilos e felizes do que os que vivem em países do terceiro mundo. Há maior equilíbrio em seus sistemas de governabilidade, estado e distribuição de renda. Quando se tem uma distribuição de renda mais igualitária, as pessoas sentem-se com uma espécie de irmandade fazendo com que o capitalismo pareça socialismo. É incrível! Já estamos em 2010. Como o tempo passa rápido.



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