Finalmente, estamos na reta final para elegermos o nosso novo futuro prefeito. Nesta edição do pleito eleitoral curitibanense, achamos algumas peculiaridades. Pela primeira vez, nós temos três candidatos que foram eleitos vereadores na eleição de 2016. Pela primeira vez, temos três candidatos que não são descendentes ou levam o sobrenome de famílias tradicionais de ex-prefeitos de Curitibanos, como as tradicionais famílias Agostini, Almeida e Costa, que já tiveram representantes mais de uma vez no poder executivo.
Pela primeira vez também, as campanhas realizaram-se sob as regras adaptadas para tempos de pandemia, por causa do surgimento de um vírus mortal. Pela primeira vez, no dia da eleição, teremos horários diferenciados para a votação de pessoas idosas em relação aos demais eleitores.
Agora, à respeito do meu candidato, o professor Kleberson Luciano Lima, tenho algo a escrever. Eu conheço a família de professores “Lima” desde a minha infância. Tive vários deles como professores, incluindo nessa lista o pai do nosso candidato. Lembro deles como excelentes professores. Só tenho boas recordações das suas aulas de ciências e matemática, nos idos anos 70, no antigo Colégio Santa Teresinha. As mulheres da família Lima também foram professoras dos meus irmãos menores. Tal qual os homens daquela família, as mulheres não ficaram nem um centímetro atrás. Todas foram excelentes professoras.
Para um professor, tanto da esfera municipal, como estadual, galgar postos mais elevados dentro de uma hierarquia política é um tanto complicado. Parece um sonho difícil de se concretizar. Ontem alguém escreveu numa rede social: “Um dia escutei, que um professor jamais chegaria ao cargo de prefeito. Professor tem capacidade sim, um professor vai ser sim PREFEITO da nossa cidade, Curitibanos”. Essas palavras me fizeram refletir. Um professor não deve ser um profissional que se considere inferior em relação a outros mais remunerados. Todo o nosso conhecimento passou por ensinamentos de um professor. Num certo momento, mesmo com o aprendizado em casa, todos tivemos que sentar em bancos escolares e aprender sobre matemática, história, língua portuguesa, ciências e geografia. Não foram os nossos pais que nos ensinaram essas disciplinas. Foram os professores. Ninguém se tornou um médico ou um juiz, sem passar pelo crivo dos ensinamentos de um professor ou professora.
Com satisfação e orgulho, no próximo domingo votarei num professor. Um professor que romperá as barreiras da política tradicional da nossa cidade. Um professor oriundo de uma família humilde, mas honesta. Integrantes da família Lima vieram entre nós com a missão de ministrar. Eu votarei no professor Kleberson, número 15. Tenho convicções da sua vitória, bem como da plena capacidade para levar Curitibanos a um nível de excelência.
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