“Dia de Finados” é um dia especial, nostálgico e de reflexão. É um dia de lembrarmos dos nossos queridos parentes e amigos que não estão mais conosco. Viveram o suficiente para nos imprimir lembranças de convivência. Amados ou odiados, no dia de finados, sempre lembramos deles.
Quero aproveitar este dia de hoje, o dia de finados, para lembrar e incitar o leitor a volver a mente para o passado, e lembrar de algumas pessoas que viveram em nosso meio, na nossa amada cidade de Curitibanos, que não estão mais conosco. Pessoas que viveram em tempos diferentes da história curitibanense.
Talvez não estivéssemos aqui hoje, talvez não contemplássemos tantas conquistas e feitos sem a existência deles. Como é época de campanha eleitoral, permito-me no direito de lembrar aqui um homem que me atendia numa farmácia, quando eu era criança. Seu nome era Atecir Guidi. Meu pai Pedro Popinhaki, no ano de 1974 sofreu um atropelamento e quase morreu em decorrência das múltiplas fraturas. Precisávamos comprar sempre remédios e eu era o encarregado de ir buscá-los. Ele me dizia: “Vai lá na farmácia do Atecir!”. E eu ia e era muito bem atendido. Lembro vagamente da fisionomia do “Seu Atecir”. Quem diria, que anos mais tarde, eu pediria votos para o seu filho? Que votaria nele por três ocasiões? E mais, quem diria que eu o elogiaria, como prefeito e o ajudaria a eleger o seu sucessor? Sem o “Seu Atecir” e a sua esposa, Dona Sabina Aurora, não teríamos o prefeito Dudão e nem estaríamos aqui, em campanha, para elegermos o seu sucessor Kleberson Lima.
Dia de finados é um dia de lembrarmos, tanto dos grandes homens e mulheres que fizeram história, como também de lembrarmos daqueles que estiveram ocultos, mas a história se fez por suas mãos. Quantos e quantos operários trabalharam nas muitas serrarias existentes no passado, em nossa cidade? Quantos e quantos escravos e taipeiros fizeram taipas e muros de pedras para conter o ímpeto do gado selvagem? Quantos tropeiros e agregados, empregados nas tropeadas? Quantos homens e mulheres perderam suas vidas nos conflitos armados da “Guerra Santa de São Sebastião” ou “Guerra do Contestado” como ficou conhecida? Conhecidos ou esquecidos, por suas mãos a história se fez e hoje estamos aqui.
Lembro de um ancestral meu que foi o responsável pela construção do prédio que abriga hoje o museu “Antonio Granemann de Souza (outro nome a ser lembrado). Lembro aqui de João Popinhak (o construtor). De acordo com a historiadora local Zélia de Andrade Lemos (outro nome a ser lembrado) “lembremos aqui o nome do homem que, mesmo não sendo engenheiro, planejou e executou a sua construção: João Popinhak ucraniano que veio criança para o Brasil, aclimatando-se em Curitibanos”. Curitibanos tem muitos nomes para lembrarmos, tantos, que o atual cemitério local São Francisco de Assis não comporta mais. Como disse antes, é um dia nostálgico, mas importante.
Agora, vamos volver nossa mente para o futuro, para prosseguirmos e também, de certa forma imprimirmos a nossa marca nos anais da história local. Para isso, vamos eleger Kleberson Lima prefeito de Curitibanos no dia 15 de novembro. Eu votarei no número 15.
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