Eu escuto muitas conversas: “Ele prega o evangelho! Estamos pregando o evangelho! É umas ferramenta para pregar o evangelho”. E assim vão as muitas frases com essa terminologia. Até no whatsapp eu recebo mensagens de pessoas que professam “pregar o evangelho”.
Vamos analisar o que seria esse evangelho que todos dizem-se empenhados em “pregar”: De acordo com um dicionário qualquer “é a doutrina e a história de Jesus Cristo. É cada um dos quatro livros principais do Novo Testamento. É cada um dos trechos do Novo Testamento que são lidos durante a liturgia da missa. É uma palavra de origem grega que significa "Boa-nova". Evangelizar é o ato de divulgar a mensagem de Cristo e evangelista é o autor de qualquer dos quatro livros do Evangelho”.
O interessante é que nessas pretensas pregações do evangelho, eu recebo mensagens sobre orações para a prosperidade, instruções para ser uma boa pessoa, se eu aceitar determinada fé e dogmas específicos, inclusive se eu pagar o dízimo.
Mas sobre Jesus Cristo, especificamente, quase não recebo mensagem alguma. Nem as chamadas “boas novas”, nem sobre sua vida e seus ensinamentos.
Muitos que estão dentro das inúmeras igrejas cristãs, hoje em dia, distorcem o que professam ser o “evangelho”. Não sabem do significado da palavra! Acham que falando de Deus, de uma religião específica, de um dogma de fé ou da doutrina da sua crença estão “pregando o evangelho?”
Por favor amigos, não se enganem e não enganem as demais pessoas, que vocês julgam não conhecerem as “boas novas” ou o evangelho.
Vivemos num país onde a maioria da população é católica. A segunda maioria é evangélica. Tanto a primeira como a segunda crença é considerada cristã. Quase todos no Brasil já ouviram falar de Jesus e de seus ensinamentos.
Não julgo prudente e nem apropriado tentar “empurrar goela abaixo” vontades e desejos pessoais. De organizações ou pessoas ditas “convertidas”. Isso fere o chamado “livre-arbítrio”.
Por favor, não tentem pregar o evangelho para mim.
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