O texto de hoje tem conotação religiosa. Como sempre e tradicionalmente, na campanha eleitoral em Curitibanos, pessoas se auto intitulando “cristãs”, aproveitando-se da fé e da filiação eclesiástica se infiltraram entre os candidatos que disputam a vitória, quer seja para uma vaga na Câmara de Vereadores ou para Prefeito.
O tempo está diminuindo até o dia do pleito, agora faltam poucos dias. Os ânimos estão acirrados entre os militantes de todas as coligações. Uns atacando e outros defendendo. Uns compartilhando, espalhando, fofocando, inclusive falsos fatos dos oponentes. Tentando de todas as formas arranhar a imagem adversária. Enquanto isso, do lado dos atacados, conforme esses fatos chegam, os mecanismos de defesa são logo colocados em ação, quer seja através de um pronunciamento pessoal do próprio candidato, ou das ações dos seus militantes, ou até mesmo do acionamento jurídico.
O que me chamou a atenção para escrever este texto foi que muitas vezes, a má fé é utilizada. O ato de tentar arranhar a imagem, como citei agora é de certa forma, um ataque pessoal. E isso vai contra os princípios “cristãos”. Não consigo entender e pasmem, eu já fui muito religioso na minha vida: como é que alguém que diz que “tomou sobre si o nome de Cristo”, que “aceitou Jesus no seu coração”, que se batizou numa ou noutra igreja, age no intuito de atacar o semelhante?
Jesus disse: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” - E se alguém te bater na tua face direita, oferece-lhe a outra”. - ele não disse: “bata primeiro, pelo fato de você ser batizado, eu o justificarei por essa ofensa”. Jesus Cristo, sendo morador de área dominada por Roma não pregou a rebelião, não pregou revoltas e não espalhou boatos, falsas verdades ou inverdades entre os que o seguiam. Amar o próximo é querer o bem comum de todos. Não por interesses egoístas, não por vaidades, ganâncias e egocentrismo.
É cômodo hoje em dia se filiar ou se batizar numa igreja qualquer no Brasil e logo aderir aos anseios políticos, primeiro favorecendo a própria igreja, segundo, favorecendo o “crente por conveniência”. Sim, é isso mesmo, crente por conveniência, pois uma pessoa que diz ter aceitado Jesus em seu coração age com brandura e paz, não com ódio ou rancor. Se ataca, não é crente verdadeiro. Para vencer uma eleição, o candidato precisa ser honesto e verdadeiro, mostrar a sua capacidade de liderança ou de comando.
Que os dias que faltam para o término das campanhas em Curitibanos sejam de mais resignação e resiliência. O povo decidirá qual será o melhor candidato para governar Curitibanos nos próximos quatro anos. Eu tenho o meu, o Kleberson Lima, o único que até hoje eu não vi atacar ninguém, não ofendeu os adversários, não espalhou fofocas, inverdades. Esse, me parece ser o mais cristão entre os que estão concorrendo à vaga majoritária.
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