sábado, 2 de agosto de 2014

UMA BREVE RACIONALIZAÇÃO SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2014



Depois que foi oficializado o tempo em que os candidatos devem declarar-se abertamente em “campanha eleitoral”, observei muitos comentários em jornais, debates de “cientistas políticos” na televisão e também na internet, que os eleitores devem “escolher” bem os candidatos que querem que os represente na administração pública. Isso é óbvio! Na prática, alguns esquecem-se do conselho.
Os candidatos, que na sua maioria, são as mesmas “figurinhas carimbadas” de velhos álbuns, estão em pleno labor na busca dos preciosos votos. Nessa época, fazem de tudo, beijam criancinhas sujas, mijadas, visitam casebres nas periferias, igrejas, bairros pobres com promessas de que, se forem eleitos, reverterão a situação ou a condição em que encontram-se muitos. Quantas promessas já foram feitas aos necessitados e não foram cumpridas?
As organizações, associações e entidades de diversas ordens tomam partido conforme agrada aos seus dirigentes.  Tudo com os olhos fixados lá no futuro, quando poderão precisar “fiscalmente” da ajuda daquele que ajudaram eleger.
Alguns líderes de igrejas já declararam apoio a um ou outro candidato. Fazendo isso de forma notória, para que aqueles que são da mesma “fé”, possam seguir o mesmo “pensamento de escolha”.
A Confederação Maçônica Simbólica do Brasil aprovou a denominada “Carta de Belo Horizonte” onde enfatizam que o eleitor não deve “vender” o seu voto, não votar em branco e nem anular esse voto. Ainda, que o eleitor não deve votar em quem quer comprar o seu voto, que não deve eleger políticos antiéticos e de comportamento descomprometido com a moral, que não deve apoiar candidatos oportunistas, interessados em enriquecer ilicitamente, no exercício de mandatos eletivos, entre outras orientações a serem disseminadas.
Eu, como todo brasileiro que vota, encontro uma enorme dificuldade em escolher um candidato ou candidata nessa eleição de 2014. Como disse anteriormente, são figurinhas carimbadas e já não seduzem mais. Já foram, na sua maioria, testados e muitos não passaram no teste. Muitos são candidatos ou candidatas, porque fizeram da política uma espécie de profissão, onde conseguem ganhar dinheiro fácil sem muito esforço. Economistas, médicos, advogados ou professores. Essas são as profissões de muitos, porque não as exercem? Não era a sua vocação acadêmica? A maioria, não tem competência profissional, então encontraram uma “válvula de escape” na política. Não por comprometimento com o povo, mas com o bolso.
Escolher entre “A e “B” fica difícil, muito difícil. A corrupção começa quando o eleitor vende o voto ou escolhe um corrupto para ser o seu representante. Pensarei muito sobre isso até o dia das eleições. Se for necessário, eu não votarei em ninguém mesmo. Seguirei minhas convicções, após muita análise e ponderação.

Antonio Carlos Popinhaki

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