quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nossos Representantes na Capital Federal.

Eu, simplesmente, fiquei perplexo com as respostas dadas pelos nossos representantes em Brasília. Isso foi apenas uma pequena amostra. Vejamos o quanto nossos representantes sabem sobre está acontecendo atualmente. Até o nosso representante de Curitibanos não sabia o nome do ditador da Líbia. Vejam o Vídeo:

Precisamos pensar melhor ao escolher nossos representantes. Não estou falando, especificamente, de um ou outro candidato, nem de partido político algum. Só quero dizer, que para ocupar um cargo tão importante como esse, o cidadão precisa ter conhecimento amplo e estar continuamente se atualizando. Hoje em dia tem disseminação do conhecimento em muitas mídias. Quando ocorreu o terremoto, seguido de tsunami, no Japão, neste ano, assistimos quase que instantaneamente aqui no Brasil.

Como se planejar para casar, comprar uma casa e se aposentar

Um leitor do Quero Ficar Rico (que pediu para não ser identificado) enviou o seguinte plano: “Atualmente, consegui juntar cerca de 3x ou 4x o meu salário na poupança e agora gostaria de partir para outros investimentos considerando os seguintes objetivos:
(1) Casar em cerca de 1,5 ano;
(2)  Comprar um apartamento daqui a 10 anos (pretendo, após casar, morar de aluguel por um tempo, juntando dinheiro para comprar após já ter acumulado mais dinheiro);
(3) Aposentadoria daqui a 35 anos.
O objetivo deste artigo é analisar boas opções de investimento para cada um desses planos (casamento, moradia e aposentadoria), levando em consideração o prazo e a exposição a riscos permitida para essas aplicações.

Fundo de emergência

O primeiro ponto a ser ressaltado é a importância do fundo de emergência. Nosso leitor já começou muito bem, pois acumulou um montante suficiente para se proteger de imprevistos, caso alguma surpresa apareça. Esse fundo dará a tranquilidade necessária para poupar no intuito de alcançar os demais objetivos.

Casamento

O primeiro objetivo é juntar algum dinheiro para se casar. Como existe um prazo de 18 meses para esse evento, temos que levar em conta que as aplicações onde há a incidência do imposto de renda, a alíquota ainda não é a menor. Para prazos entre 361 e 720 dias, a alíquota é de 17,5%.
À primeira vista, o Tesouro Direto seria uma boa alternativa (que não deve ser descartada), mas minha sugestão seriam as Letras de Crédito Imobiliário – LCIs. Existe uma ótima discussão sobre as melhores oportunidades no artigo LCI: Letras de Crédito Imobiliário. Para quem tiver interesse, recomendo a leitura.
A grande vantagem das LCIs é a não-incidência do imposto de renda. Assim, a rentabilidade de 90% do CDI, representa aproximadamente 11,03% a.a. líquido. Já um título público com taxa de 12,80% a.a. (LTN 010113, por exemplo), quando descontado o IR de 17,5%, renderia aproximadamente 10,56% a.a..

Moradia

Para comprar o apartamento, a estratégia inicial já é bem interessante: morar alugado enquanto se prepara para comprar o imóvel definitivo. Já existe uma excelente discussão sobre esse tema no artigo “Comprar casa própria ou alugar imóvel?“, que eu também recomendo a leitura.
Colocando de lado a discussão sobre se vale a pena comprar o apartamento, vamos às opções de investimento. Como o objetivo é poupar para comprar um bem e há um tempo considerável até data estimada, minha sugestão é investir em ativos que mantenham o poder de compra e ainda dê algum rendimento. Para isto, nada melhor que títulos públicos indexados à inflação.
Esses títulos garantem que seu dinheiro estará protegido em relação às variações inflacionárias. Além disso, penso que é uma das opções mais rentáveis atualmente, em se tratando de Tesouro Direto, e também um dos mais conservadores. Essa combinação oferece boa rentabilidade e tranquilidade.

Aposentadoria

Como o prazo desse investimento é bastante longo (35 anos), há espaço para arriscar boa parte do montante destinado a esse objetivo. O ideal seria ter disponibilidade para estudar e aprender a investir na bolsa. Entretanto existem ótimas alternativas, como fundos e clubes de investimento, ou até montar sua própria carteira de ações.
Mas uma das melhores alternativas na relação custo-benefício atualmente são os ETFs, também conhecidos como fundos de índices. Com baixíssimas taxas de administracão, esses fundos são fáceis de investir e acompanham índices de mercado, como Ibovespa, small caps, empresas de consumo, entre outros.
As previdências privadas, apesar de muito comentadas e divulgadas, não são boas opções. As altas taxas de carregamento e administração corroem a rentabilidade. Existem, no entanto, duas situações onde esse investimento é vantajoso.
A primeira está relacionada com o benefício fiscal do PGBL. Investir até 12% da renda bruta anual em PGBL permite deduzir esse valor da base de cálculo do imposto de renda. A outra situação é aproveitar as oportunidades que algumas empresas (públicas e privadas) oferecem atualmente: até um determinado valor, a empresa investe exatamente o montante que você investir. Em outras palavras, se você coloca R$ 500 por mês na previdência complementar, a empresa aporta mais R$ 500.

Você já fez seus planos para o futuro?

Preocupar-se e se planejar para os eventos que estão por vir é muito importante e nos poupa de muitas dores de cabeça no futuro. O primeiro passo é definir seus objetivos financeiros e então traçar um plano para alcançar cada um deles.
Ao longo deste artigo, me preocupei em colocar diversos links para complementar a leitura, e recomendo que eles sejam acessados e que os artigos sejam lidos, pois estão diretamente relacionados a esse planejamento.
Publicado em 26.04.2011 por Rafael Seabra em Educação Financeira


Imagem de Rafael Seabra

Rafael Seabra

Educador Financeiro e consultor de Tecnologia da Informação, cursa o MBA em Finanças pelo Ibmec e é formado em Ciência da Computação pela UFPE. Autor do blog Quero Ficar Rico, ministra palestras e cursos de Educação Financeira.
Outros textos de Rafael Seabra

terça-feira, 26 de abril de 2011

Os Casos das Mulheres Casadas

via A Verdade SUD de DB em 19/11/10



O CASO MARY ELIZABETH ROLLINS LIGHTNER

Mary Elizabeth Rollins Lightner, esposa de Adam Lightner e conselheira da presidente da Sociedade de Socorro (Emma Smith, esposa de Joseph), testemunhou:

"Joseph disse que eu era dele antes de eu vir aqui e ele disse que todos os demônios do inferno nunca iriam tirar-me dele, eu fui selada a ele no Hall Masonic ... por Brigham Young, em fevereiro de 1842 e depois novamente noTemplo de Nauvoo, por Heber C. Kimball ... "(Depoimento de Mary Elizabeth Rollins Lightner, como citado em No Man Knows My History, p. 444)



Em um discurso proferido na Universidade Brigham Young (Mormonism - Shadow or Reality? Pp. 215-216), a sra. Lightner disse que Joseph alegou que um "anjo" veio com uma "espada desembainhada" e disse-lhe que se ele não entrasse na poligamia" ele iria matá-lo."  
 


Abertamente ela admitiu que ela "tinha sonhado por vários anos que eu era a sua [esposa de Joseph]." Uma vez que tanto Joseph e ela já estavam casados, ela "sentia que era um pecado." Joseph, porém, convenceu-a de que o "Todo Poderoso" revelou o Princípio e enquanto o marido "estava longe", ela foi selada a ele.


No mesmo discurso, Mary Elizabeth afirmou:
"Ele [Joseph] pregou a poligamia .... Foi dada a ele antes que ele a desse à Igreja. Um anjo veio até ele e, a última vez ele chegou com uma espada desembainhada em sua mão, e disse a Joseph que se ele não entrasse nesse princípio, ele iria matá-lo ....

"Perguntei-lhe se Emma sabia sobre mim e ele disse:  ‘Emma adora você." Eu não fui selada à ele até que eu tivesse uma testemunha. Eu tinha sonhado, durante vários anos, que eu era sua esposa. Pensei que eu fosse uma grande pecadora. Eu rezei a Deus para tirar isso de mim porque eu sentia que era um pecado, mas quando Joseph veio a mim, ele me disse todas essas coisas ....

"Joseph veio no próximo Sabbath ..... Meu marido estava longe na ocasião, ... Eu fui em frente e fui selada à ele. Brigham Young realizou o selamento e Heber C. Kimball, a bênção.

"Eu sabia que ele tinha seis esposas e eu conhecia algumas delas desde a infância. Eu sei que ele teve três filhos. Disseram-me. Acho que dois deles estão vivos hoje, mas eles não são conhecidos como seus filhos como eles tem outros nomes (Discurso de Mary E. Lightner, Universidade Brigham Young, 14 de abril de 1905, cópia digitada).

Andrew Jenson admite que Mary Elizabeth Rollins foi selada a Joseph Smith (ver Historical Record, vol. 6, p.234).

Stanley S. Ivins fez uma lista de 84 mulheres que podem ter sido casadas com Joseph Smith. Nesta lista vemos:

"22. MARY ELIZABETH ROLLINS LIGHTNER .... esposa de Adam Lightner .... Casada com Lightner em 11 Agosto 1835 ... Em 17 janeiro, 1846, ela foi selada a Joseph Smith para a eternidade e com Brigham Young para o tempo. Entanto, ela permaneceu com o seu marido legal e veio para Utah com ele em 1863. Sua morte foi em 17 de dezembro de 1913. "

Parece então, que Mary E. Lightner teve dois maridos diferentes para o "tempo" e um terceiro para a "eternidade". O escritor mórmon John J. Stewart confirma isso em seu livro Brigham Young and His Wives:

"17. Mary Elizabeth Rollins .... A esposa de um não-mórmon, Adam Lightner. Selada ao Profeta Joseph, em fevereiro de 1842, aos 23 anos de idade, e de novo em 17 de janeiro de 1846, momento em que ela foi selada a Brigham 
 pelo tempo" (p.89).

O CASO AUGUSTA ADAMS

Stanley P. Hirshon fala de outra mulher casada entrando na poligamia:

“... Augusta Adams Cobb, ... casou-se com Henry Cobb, um próspero comerciante de Boston, por volta de 1822 e deu à luz sete filhos.

“Augusta vivia tranquilamente até que Young veio para pregar no leste, no verão de 1843. Ela ouviu, converteu-se ao mormonismo, e com seus dois filhos menores dirigiu-se a Nauvoo .... Augusta continuou em Nauvoo e em 2 de novembro de 1843, sem se divorciar de seu primeiro marido, casou-se com Young. Poucos meses depois, ela retornou brevemente para Boston, onde ela viu as outras crianças e Henry, e disse que o estava deixando para sempre ....

“Augusta retornou a Nauvoo, e em 2 de fevereiro de 1846, foi selada a Young para a eternidade. No ano seguinte, Henry Cobb, ainda em Massachusetts, divorciou-se dela.” (The Lion of the Lord, pp.192-94).

O escritor mórmon John J. Stewart confirma o fato de Augusta ter casado com Brigham Young em 1843:

"5. AUGUSTA ADAMS .... Casada com Brigham em 2 de novembro de 1843, na idade de 40, e selou-se em 2 fevereiro 1846. Ela tinha vários filhos de um casamento anterior"(Brigham Young and His Wives, p.86).

A partir desses fatos, é difícil escapar à conclusão de que Joseph Smith e Brigham Young estavam vivendo em adultério. John D. Lee afirmou:

“Alguns têm um comum acordo de trocar de esposas e serem selados como marido e mulher, pela virtude e autoridade do santo sacerdócio. Um dos irmãos de Brigham, Lorenzo Young, agora bispo, fez uma troca de esposas com o Sr. Decker..."(Confessions of John D. Lee, p.165).


O CASO DE ZINA DIANTHA HUNTINGTON

Zina era casada com Henry Jacobs, um mórmon que foi membro ativo na igreja e na sociedade de Nauvoo. Ele seguiu o profeta e foi para a Inglaterra como missionário, deixando sua esposa e o filho recém-nascido para trás.

Veja as consequências:

"... na sua ausência [do marido], ela foi selada ao Profeta Joseph e foi sua mulher" (Confessions of John D. Lee, p.132).

Juanita Brooks declara que:
"Zina Diantha Huntington era a mulher que foi casada com Henry B. Jacobs e posteriormente selada a Joseph Smith". 

Ela afirma que depois que Zina foi selada a Joseph, continuou a viver com Jacobs, e que posteriormente ela "renunciou a Jacobs e se juntou à família de Brigham Young" (On The Mormon Frontier, The Diary of Hosea Stout, vol. 1, p. 141, nota de rodapé  18).

 No Historical Record (vol. 6, p.233), o assistente da igreja Andrew Jensen confirmou o fato de Zina D. Huntington casar-se com Joseph Smith e, mais tarde se tornar esposa de Brigham Young:

"Zina D. Huntington, depois a esposa do Pres. Brigham Young, selada ao Profeta em 27 outubro, 1841, Dimick B. Huntington, oficiante."

Zina Huntington Diantha Jacobs é listada como esposa número cinco na lista Stanley Ivin:

"5. ZINA DIANTHA HUNTINGTON JACOBS .... esposa de Henry B. Jacobs .... Casada com Jacobs em 7 de março de 1841. Casada com Joseph Smith em 27 de outubro 1841. Em 2 de fevereiro de 1846, ela foi selada a Smith para a eternidade e a Brigham Young para o tempo. Viveu com Young como sua esposa, e morreu em 29 de agosto de 1901." (Joseph Smith and Polygamy, p.42).

Fawn M. Brodie relata:

“Zina deixou Jacobs em 1846 para se casar com Brigham Young. William Hall afirmava que ele tinha ouvido Young dizer publicamente a Jacobs:

“ ‘A mulher que você afirma ser sua esposa não pertence a você. Ela é a esposa espiritual do irmão Joseph, selada a ele. Eu sou o seu procurador, e ela, no presente momento, com seus filhos, são minha propriedade. Você pode ir para onde quiser, e começar outro casamento, mas tenha certeza de obter uma de suas próprias almas gêmeas’.

“Jacobs aparentemente aceitou a decisão de Young como a palavra do Senhor, pois ele foi testemunha no templo de Nauvoo em janeiro de 1846, quando Zina foi selada a Brigham Young "para o tempo" e a Joseph Smith "para a eternidade" (No Man Knows My History, p.443).

Juanita Brooks explica ainda:

“... Zina havia mudado para Winter Quarters. Ela agora renunciou a Jacobs e se juntou à família de Brigham Young, viajando para o oeste em 1848, em um vagão fornecido por ele e dirigido por seu irmão Oliver."(On The Mórmon Frontier..., vol. 1, p.141, nota de rodapé 18).

Zina Poderia ter Sido Selada à Henry, pois ele certamente foi digno o suficiente para servir uma missão na época. Por que isso não aconteceu?


O CASO SARAH ANN WHITNEY

Um estudo recente realizado por Michael Marquardt trouxe à luz o total desrespeito que Joseph Smith tinha aos votos do matrimônio. 

Como já anteriormente descoberto em 27 de julho de 1842, Joseph Smith deu uma revelação especial a Sarah Ann Whitney e ela se tornaria sua esposa plural. Segundo o historiador assistente da igreja, Andrew Jenson, Sarah Ann Whitney foi casada com Joseph Smith por seu pai, Newel K. Whitney:

"Sarah Ann Whitney, depois esposa do Pres. Heber C. Kimball, casou-se com Joseph em 27 de julho de 1842, seu pai Newel K. Whitney foi o oficiante."(Historical Record, vol. 6, pp.233-34).

No livro In Mormonism—Shadow or Reality, página 581, os Tanners ressaltam que Michael Marquardt descobriu fotografias de uma carta escrita pelo próprio Joseph Smith e dirigida ao Bispo Newel K. Whitney e sua esposa. 

A carta é muito interessante porque Smith pede que os três, provavelmente o Sr. e Sra. Whitney e sua jovem filha, Sarah Ann, a quem Joseph Smith casou-se secretamente, que viessem vê-lo durante a noite. Na carta, Joseph Smith deixa muito claro que ele não queria que eles viessem quando Emma, sua primeira esposa, estivesse presente:

"... todos vocês três podem vir e ver-me no início da noite ... a única coisa que devem ser cuidadosos é descobrirem quando Emma vem, então vocês não estarão seguros, mas quando ela não estiver aqui, estarão perfeitamente seguros: ... acho que Emma não estará hoje à noite, se ela não falhar em vir hoje à noite, subscrevo-me o seu obediente e carinhoso companheiro e amigo. Joseph Smith "
 
Frente da carta de Joseph Smith


Desde a descoberta da fotografia desta carta importante no Albert George Smith Collection, na Biblioteca da Universidade de Utah, Michael Marquardt concluiu uma pesquisa muito importante sobre este assunto. 

Ele publicou seus resultados com o título “The Strange Marriages of Sarah Ann Whitney to Joseph Smith the Mormon Prophet, Joseph C. Kingsbury and Heber C. Kimball” [os estranhos casamentos de Sarah Ann Whitney com Joseph Smith, o profeta mórmon, com Joseph C. Kingsbury e com Heber C. Kimball].


O FALSO CASAMENTO DE SARAH ANN

Entre outras coisas que o Sr. Marquardt descobriu é o fato de que Joseph Smith realmente realizou uma cerimônia "falsa" de casamento entre Sarah Ann Whitney e Joseph C. Kingsbury, para que sua própria relação com ela não fosse notada. O Sr. Marquardt cita o seguinte em " The History of Joseph C. Kingsbury" um documento que agora está na seção Western American na Biblioteca da Universidade de Utah:

“... em 29 de abril de 1843 eu, de acordo com o conselho do Presidente Joseph Smith e outros, concordei em apoiar Sarah Ann Whitny [sic], como  seu suposto marido e ter um falso casamento com a finalidade de trazer os propósitos de Deus nestes últimos dias, como dito pela boca dos profetas Isiah [sic] Jeremias e Ezequiel e também Joseph Smith. E Sarah Ann deverá receber grande glória, honra e vida eterna e Eu também deverei receber uma grande glória, honra e vida eterna, pois meu coração está repleto de desejo em ter minha companheira Caroline na Primeira Ressurreição, para chamar por ela e ninguém ter o poder de tirá-la de mim, e nós dois seremos coroados e entronizados juntos no Reino Celestial de Deus .... “

Sr. Marquardt também descobriu que Joseph Smith assinou um documento no qual afirmou:

“Eu aqui certifico que, neste dia 29 de abril de 1843, uni em casamento Joseph C. Kingsbury e Sarah Ann Whitney, na Cidade de Nauvoo, Illinois."
 
Registro do casamento assinado por Joseph Smith
 Que um homem que professa ser um profeta de Deus realize um "pretenso" casamento para encobrir sua própria iniquidade é quase inacreditável.

Em seu panfleto, o Sr. Marquardt continua a mostrar que após a morte de Joseph Smith, Sarah Ann Whitney continuou a viver com Joseph C. Kingsbury neste "falso" casamento- ele refere- se a ela como "minha suposta esposa Sarah".

Enquanto vivia com Kingsbury, ela ficou grávida de uma criança do Apóstolo Heber C. Kimball. Sete meses depois (12 de janeiro de 1846), ela foi casada com Kimball para o tempo e selada a Joseph Smith para a eternidade no Templo de Nauvoo, mas ela continuou a viver com Kingsbury até depois do nascimento do filho dela com Young!

 Todos esses fatos estão bem documentados nos trabalhos de Michael Marquardt.

OS CASAMENTOS POLIÂNDRICOS NÃO FORAM CONSUMADOS

John A. Widtsoe admitiu que Joseph Smith foi selado a mulheres casadas, mas ele alegou que elas não foram suas esposas até após a morte:

“Outro tipo de casamento celestial parece ter sido praticado nos primeiros dias do casamento plural. Não tem sido praticada desde Nauvoo, pois está sujeita à proibição da Igreja. Mulheres zelosas, casadas ou solteiras, amando a causa do evangelho restaurado, consideravam suas condições no futuro. Algumas delas pediram para serem seladas ao Profeta para a eternidade. Elas não eram suas esposas na terra, na mortalidade, mas apenas após a morte, na eternidade .... Tais casamentos levaram a mal-entendidos por aqueles que não eram da Igreja .... Portanto, qualquer cerimônia que unisse uma mulher casada, por exemplo, a Joseph Smith para a eternidade, parecia adúltera para essas pessoas. No entanto, em qualquer dia, em nossos dias, pode haver mulheres que prefiram passar a eternidade com um outro homem do que com seu marido terreno.

“Tais casos, se houveram, e eles devem ter sido poucos em número, deram aos inimigos da Igreja oportunidades para atiçarem as chamas do ódio contra os Santos dos Últimos Dias (Evidences and Reconciliations, 1960, p.343).

A afirmação de John A. Widtsoe de que Joseph Smith não consumou seu casamento com as mulheres casadas é certamente falsa. Patty Bartlett Sessions, a esposa de David Sessions, deixou muito claro em seu diário particular que ela foi casada com Joseph Smith, tanto “pelo tempo" quanto "pela eternidade":

" Eu fui selada a Joseph Smith por Willard Richards em 9 de março, 1842, na câmara de Newel K. Whitney, Nauvoo, para o tempo e toda a eternidade... Sylvia, minha filha estava presente quando fui selada a Joseph Smith." (Journal of Patty Sessions, como citado em Intimate Disciple, Portrait of Willard Richards, 1957, p.611).

As seguintes informações relativas a Patty Sessions são encontradas na lista de Stanley S. Ivins:

"34. PATTY BARTLETT SESSIONS. Mulher de David Sessions .... Casada com Sessions em 28 de junho de 1812. Casada com Joseph Smith em 9 de março de 1842. Sessions, seu marido, morreu por volta de 1850 .... Em 9 de julho de 1867, ela foi selada a Joseph Smith na Casa de Endowment... " (Joseph Smith and Polygamy, p.44).

Claramente, os casamentos “para o tempo” e o falso casamento de Sarah Ann refutam as ALEGAÇÕES de qualquer SUD de que não houve sexo nesses casamentos.

Outros afirmam que estes casamentos proporcionavam uma oportunidade de salvação para as mulheres que, de outra forma, não a teriam. Ora, se as mulheres já eram casadas com mórmons dignos, tal afirmação não faz o menor sentido! Muito menos a afirmação de “levantar uma posteridade” aos olhos de Deus.

POR QUE A POLIGAMIA FOI ACEITA PELOS SUDs?

Muitos perguntam-se como Joseph Smith pôde convencer seu povo que a poligamia era reta aos olhos de Deus. A resposta é que o povo Mórmon foi (e ainda é) ensinado a seguir os seus líderes em todas as coisas. Quando Smith anunciou que o casamento plural foi revelado por Deus, os mórmons foram obrigados a aceitá-lo. 


Sabemos també que Joseph e seus seguidores usaram de coerção, ameaças, mentiras e até castração dos homens para convencer as mulheres a entrarem no casamento polígamo - veja mais em 1 e 2.

A doutrina mórmon sobre as mulheres provavelmente desempenhou um papel importante na sua preparação para celebrar o casamento plural. Os líderes mórmons ensinaram que uma mulher era inferior e que sua salvação dependia de um homem. Brigham Young disse certa vez:

"O homem é a cabeça e o Deus da mulher, portanto deixem-no agir como um Deus de princípios virtuosos ..." (Sermão de Brigham Young, como citado no Journal of John D. Lee, 1846-47 e 1859, editado por Charles Kelly 1938, p.81).

Na página 114 do mesmo diário, John D. Lee relatou:

“Acabei de receber uma carta de Nancy que afirma que ela não tinha se esquecido que, no momento de paixão, eu era o homem a quem ela olharia para a salvação espiritual ou temporal ... Eu li a carta ao Pres. B. Young. Seu conselho foi para lhe dizer que, uma vez que ela reivindicou a salvação pelas minhas mãos, que ela deve vir até mim e colocar-se sob a minha orientação, controle, proteção e respeito ao sacerdócio e à minha posição como um salvador, mas sem nenhum outro motivo.”

Kimball Young posteriormente documentou esta atitude:

“... Daisy Barclay, ela mesmo crescida em uma família plural, observa: ‘A poligamia é baseada na suposição de que o homem é superior a uma mulher ... ... a tradição mórmon ensina a mulher a honrar e obedecer seu marido e olhar para ele como o seu Senhor e Mestre’. Conforme a filha da segunda esposa de Isaac Lambert queixou-se: ‘Mãe, é esperado que você passe a vida cuidando de um homem, e ele é seu Deus’." (Isn't One Wife Enough? P.280).

MILAGRES EXISTEM?

Hoje em dia, com a difusão do conhecimento através da rede mundial de computadores, não é fácil aceitar os ditos milagres religiosos. Seja em qual denominação for. Mesmo dentro da Igreja Católica existe um departamento especializado apenas para estudo de muitos supostos milagres ocorridos em várias partes do mundo. Padres que estudam e se dedicam constantemente para elucidar fatos peculiares. Um destes padres é o brasileiro Padre Quevedo. A Igreja Católica e demais igrejas tem muito interesse em desvendar estes fatos. Na maioria das vezes são declaradas: fraude, ilusões, engodos. Os próprios representantes do Vaticano obtêm a comprovação e as declaram. Todavia, para a comunidade científica, nenhum milagre foi totalmente aceito.
Richard Dawkins, um eminente zoólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico, natural do Quênia, além de ex-professor da Universidade de Oxford, conhecido principalmente pela sua visão evolucionista centrada no gene. Dawkins também é famoso por sua defesa e divulgação de correntes como o ateísmo, ceticismo e humanismo. Ele escreveu algo sobre os milagres que estão sendo desvendados nestes últimos tempos.
"Um dos meus colegas de faculdade mais maduros e mais inteligentes, que também era profundamente religioso, foi acampar nas ilhas escocesas. No meio da noite, ele e a namorada foram despertados em sua barraca pela voz do diabo — Satã em pessoa; não havia dúvida alguma: a voz era diabólica em todos os sentidos. Meu amigo jamais esqueceria aquela experiência terrível, e ela foi um dos fatores que mais tarde o levaram a ser ordenado. Jovem, fiquei impressionado com sua história, e a contei numa reunião de zoólogos que descansavam no Rose and Crown Inn, em Oxford. Dois deles, por acaso, eram ornitólogos experientes, e caíram na gargalhada. "Pardela-sombria!”gritaram em coro, rindo. Um deles acrescentou que os gritos e cacarejos da espécie garantiram a ela, em várias partes do mundo e em várias línguas, o apelido de "pássaro do diabo."
Muita gente acredita em Deus porque acredita ter tido uma visão dele — ou de um anjo ou de uma virgem de azul — com seus próprios olhos. Ou que ele fala com eles dentro de sua cabeça. Esse argumento da experiência pessoal é o mais convincente para aqueles que afirmam ter passado por uma. Mas é o menos convincente para todo o resto, e para qualquer pessoa que conheça psicologia.
Você diz que sentiu Deus diretamente? Bem, tem gente que sentiu um elefante cor-de-rosa, mas isso provavelmente não vai impressioná-lo. Peter Sutcliffe, o Estripador de Yorkshire, ouvia distintamente a voz de Jesus dizendo-lhe para matar mulheres, e foi condenado à prisão perpétua. George W. Bush afirma que Deus disse a ele que invadisse o Iraque (é uma pena que Deus não tenha lhe concedido a revelação de que não havia armas de destruição em massa). Pacientes de sanatórios acham que são Napoleão ou Charlie Chaplin, ou que o mundo inteiro conspira contra eles, ou que podem transmitir seus pensamentos para a cabeça de outras pessoas. Divertimo-nos com elas, mas não levamos a sério suas crenças internamente reveladas, principalmente porque pouca gente tem as mesmas crenças.
As experiências religiosas só são diferentes no fato de que as pessoas que alegam tê-las tido são muito numerosas. Sam Harris não estava sendo cínico em excesso quando escreveu, em "The End of Faith" (O Fim da fé): Temos nomes para as pessoas que têm muitas crenças para as quais não há justificativa racional. Quando suas crenças são extremamente comuns, nós as chamamos de "religiosas"; nos outros casos, elas provavelmente serão chamadas de "loucas", "psicóticas" ou "delirantes" [...] Claramente, a sanidade está nos números. E, mesmo assim, é apenas um acidente da história o fato de ser considerado normal em nossa sociedade acreditar que o Criador do universo é capaz de ouvir nossos pensamentos, enquanto é uma demonstração de doença mental acreditar que ele está se comunicando com você fazendo a chuva bater em código Morse na janela de seu quarto. Assim, se as pessoas religiosas não são generalizadamente loucas, suas principais crenças absolutamente o são.
O cérebro humano executa um avançadíssimo software de simulação. Nossos olhos não apresentam ao cérebro uma fotografia fiel do que há por aí, ou um filme preciso do que está acontecendo ao longo do tempo. Nosso cérebro constrói um modelo que é constantemente atualizado: atualizado por pulsos codificados que circulam pelo nervo óptico, mas de toda forma construído. As ilusões de ótica são um forte lembrete desse fato.

Uma importante classe de ilusões, das quais o Cubo de Necker (veja as imagens) é um exemplo, ocorre porque os dados sensoriais recebidos pelo cérebro são compatíveis com dois modelos alternativos de realidade. A figura para a qual olhamos parece, quase literalmente, virar uma outra coisa.

O programa de simulação do cérebro é especialmente habilitado para construir rostos e vozes.

Tenho no peitoril da janela uma máscara de plástico de Einstein. Quando vista de frente, ela parece um rosto sólido, o que não é de surpreender. O surpreendente é que, quando vista de trás — do lado oco —, ela também parece um rosto sólido, e a percepção que temos dela é mesmo muito estranha. Conforme o observador se move em torno dele, o rosto parece segui-lo — e não no sentido frágil e pouco convincente daquela história de que os olhos da Mona Lisa seguem o observador. A máscara oca parece mesmo, mesmo, estar se mexendo. Quem nunca viu a ilusão perde o fôlego, impressionado.
O mais estranho é que, se a máscara for colocada sobre uma mesa giratória que rode devagar, ela parece virar na direção correta quando se olha para o lado sólido, mas na direção oposta quando o lado oco aparece. O resultado é que, quando se olha para a transição de um lado para o outro, o lado que está chegando parece "comer" o lado que está indo embora. É uma ilusão incrível, vale a pena se meter em encrencas só para vê-la. Às vezes dá para chegar surpreendentemente perto do rosto oco sem ver que ele é "mesmo" oco. Quando você consegue enxergar, novamente há uma virada rápida, que pode ser reversível.
Por que isso acontece? Não há truque na construção da máscara. Qualquer máscara oca fará a mesma coisa. O truque está todo no cérebro do observador. O programa de simulação interno recebe dados que indicam a presença de um rosto, talvez nada mais que um par de olhos, um nariz e uma boca nos lugares mais ou menos certos. Depois de receber essas indicações básicas, o cérebro faz o resto. O programa de simulação de rostos entra em ação e constrói a direção errada. Acontece porque (é bem difícil, mas se você pensar bastante sobre isso vai confirmá-lo) a rotação reversa é o único modo de interpretar os dados óticos quando uma máscara oca está rodando, se ela é percebida como uma máscara sólida.
É como a ilusão de uma imagem rotativa de radar, daquelas que às vezes se vêem em aeroportos. Até que o cérebro mude para o modelo correto de radar, um modelo incorreto é enxergado rodando na direção errada, mas de um jeito estranhamente torto. Digo tudo isso só para demonstrar o poder formidável do programa de simulação do cérebro. Ele é bem capaz de construir "visões" e "visitas" com enorme poder de veracidade. Simular um fantasma ou um anjo ou a Virgem Maria seria brincadeira de criança para um software tão sofisticado. E a mesma coisa acontece com a audição.
Quando ouvimos um som, ele não é fielmente transportado pelo nervo auditivo e entregue ao cérebro como se por um Bang & Olufsen de alta-fidelidade. Assim como na visão, o cérebro constrói um modelo de som, baseado nos dados continuamente atualizados do nervo auditivo. É por isso que ouvimos o trompete como uma única nota, e não como a composição da harmonia de tons puros que lhe dá seu som metalizado. Um clarinete que toque a mesma nota soa "amadeirado", e um oboé soa mais "caniçado", por causa dos equilíbrios diferentes na harmonia.
Se você manipular com cuidado um sintetizador de som para mostrar as harmonias independentes uma a uma, o cérebro as ouvirá como uma combinação de tons puros por um breve período, até que seu programa de simulação "capte" a coisa, e a partir de então ouve-se apenas uma única nota de puro trompete, ou oboé, ou o que quer que seja. As vogais e as consoantes do discurso são construídas no cérebro da mesma maneira, assim como, num nível superior, os fonemas e as palavras.
 Uma vez, quando era criança, ouvi um fantasma: uma voz masculina murmurando, como se recitando ou rezando. Quase conseguia distinguir as palavras, mas não chegava a isso, e elas pareciam ter um timbre sério e solene. Tinham me contado histórias sobre os esconderijos de padres nas casas antigas, e eu estava um pouco assustado. Conforme me aproximei, o som ficou mais alto, e então, de repente, ele "virou" dentro da minha cabeça. Eu já estava perto o suficiente para discernir do que realmente se tratava. O vento, soprando pelo buraco da fechadura, estava criando sons que o programa de simulação do meu cérebro havia usado para construir um modelo de discurso masculino, de tom solene.
Se eu fosse uma criança mais impressionável, é possível que tivesse "ouvido" não apenas um discurso ininteligível, mas palavras específicas e até frases. E, se eu fosse ao mesmo tempo impressionável e de formação religiosa, imagino que palavras o vento poderia ter dito. Em outra ocasião, quando eu tinha mais ou menos a mesma idade, vi um rosto gigantesco e redondo me encarando, com uma malevolência indescritível, em uma janela de uma casa como qualquer outra de uma cidadezinha litorânea. Trêmulo, aproximei-me até estar perto o suficiente para ver o que o rosto era de verdade: apenas um padrão que lembrava vagamente um rosto, criado pela posição das cortinas. O rosto em si, e seu ar malévolo, tinha sido construído em meu cérebro apavorado.
No dia 11 de setembro de 2001, pessoas crédulas acreditaram ter visto o rosto de Satã na fumaça que saía das torres gêmeas: uma superstição alimentada por uma fotografia que foi publicada na internet, com grande circulação.
O cérebro humano é muito bom em construir modelos. Quando estamos dormindo, isso se chama sonhar; quando estamos acordados, chamamos de imaginação, ou, quando é real demais, de alucinação.
Crianças que têm "amigos imaginários" muitas vezes os vêem claramente, exatamente como se eles fossem reais. Se somos crédulos, não reconhecemos a alucinação ou o sonhar acordado e alegamos ter visto ou ouvido um fantasma; ou um anjo; ou Deus; ou — especialmente se formos jovens, mulheres e católicas — a Virgem Maria. Visões e manifestações como essas de certo não compõem bases sólidas para acreditar que fantasmas ou anjos, deuses ou virgens realmente estão ali.
Pelo jeito, as visões em massa, como os registros de que 70 mil peregrinos em Fátima, Portugal, em 1917 viram o sol "desprender-se dos céus e despencar sobre a multidão", são bem mais difíceis de minimizar. Não é fácil explicar como 70 mil pessoas podem ter a mesma alucinação. Mas é ainda mais difícil aceitar que aquilo tenha realmente acontecido sem que o resto do mundo, fora de Fátima, tenha visto — e não só tenha visto, mas não tenha achado que se tratava da destruição catastrófica do sistema solar, incluindo forças de aceleração suficientes para lançar todo mundo no espaço. É impossível não lembrar o eficaz teste de David Hume para um milagre: "Nenhum depoimento é suficiente para estabelecer um milagre, a menos que o depoimento seja de tal natureza que sua falsidade seria mais milagrosa que o fato que ele pretende estabelecer".
Pode parecer improvável que 70 mil pessoas possam ter o mesmo delírio simultaneamente, ou que tenham conspirado simultaneamente para uma mentira em massa. Ou que a história esteja errada por registrar que 70 mil pessoas alegaram ter visto o sol dançar. Ou que todas elas tenham visto simultaneamente uma miragem (elas haviam sido convencidas a olhar para o sol, coisa que não pode ter feito muito bem para sua visão). Mas qualquer uma dessas aparentes improbabilidades é bem mais provável que a alternativa: a de que a Terra de repente tenha sido tirada de sua órbita, e o sistema solar destruído, sem que ninguém fora de Fátima tenha percebido. Afinal, Portugal não é tão isolado assim. Isso é tudo o que precisa ser dito sobre as "experiências" pessoais de deuses e outros fenômenos religiosos. Se você teve uma experiência dessas, pode ser que acredite firmemente que ela foi real. Mas não espere que o resto de nós acredite especialmente se tivermos uma familiaridade mínima com o cérebro e seus feitos incríveis. "

(Extraído do livro "The God Delusion", de Richard Dawkins).

sábado, 23 de abril de 2011

DICAS PARA ENDIREITAR A VIDA FINANCEIRA

Como você pode endireitar a sua vida financeira? Esse artigo tem o objetivo de lhe mostrar 3 passos que abrangem toda sua caminhada em direção a Independência Financeira. Assim você terá uma visão ampla e prática dos passos que você deve dar para endireitar a sua vida financeira e seguir a caminho dos seus objetivos.
Entender os aspectos gerais do caminho para uma vida financeira saudável é importante para sabermos em que parte estamos e o quais os próximos passos para irmos em frente. O que acontece é que muitas pessoas querem se endireitar financeiramente mas não tem consciência do caminho a percorrer e acabam se perdendo.
Ter uma vida financeira saudável é poder viver com prazer o presente poupando para continuar vivendo bem, ou melhor, no futuro. Esse é o grande objetivo, ou seja, viver com qualidade de vida no presente e ainda poupar para continuar ou melhor esse estilo de vida no futuro. Os 3 passos para endireitar a sua vida financeira irão lhe dar uma visão mais ampla desse caminho, quais etapas você deve percorrer e quais os seus próximos passos. Vejamos os 3 passos para endireitar a sua vida financeira:
Passo 1: Orçamento superavitário
Ter um orçamento superavitário nada mais é do que o famoso gastar menos do que se ganha. Essa é a lição mais básica da Educação Financeira mas que 68,4% dos brasileiros não seguem. Dar o primeiro passo de ter uma orçamento superavitário não é fácil e existem diversas armadilhas. Primeiramente vamos entender a estrutura de um orçamento. Para simplificar o aprendizado, vamos dividí-lo em receitas, despesas “fixas”, despesas com qualidade de vida, despesas com educação, outras despesas e investimentos.
A maioria das pessoas gasta mais do que ganha porque a grande parte das sua despesas são fixas, ou seja, prestações, gasolina, aluguel, alimentação, transporte, assinaturas, e etc. Com as despesas fixas altas o orçamento fica “engessado”, ou seja, quando a sua receita entra já está praticamente toda destinada ao pagamento das despesas fixas, sobrando muito pouco, ou nada, para as despesas com qualidade de vida, educação, outras despesas e investimentos. Nessa situação, o indivíduo muitas vezes não tem nem dinheiro sobrando para investir em sua educação visando aumentar a sua receita para sair dessa situação. E mais, o que acontece quando a receita dessa pessoa aumenta? Ela simplesmente eleva os seus gastos fixos e volta a mesma situação. Será que é isso que acontecerá com a maioria dos brasileiros após a ascensão social vivida atualmente?
Certo, o que fazer então para ter um orçamento superavitário e continuar a caminha para uma vida financeira saudável? São 4 coisas: Diminua ao máximo as despesas “fixas” e aumente as despesas com qualidade de vida, educação, outras despesas e o seus investimentos. Tudo isso continuando gastando menos do que se ganha. Certo mais quais são os benefícios disso? Veremos os benefícios de cada um:
- Diminuir despesas “fixas”: Fazendo isso você irá “desengessar” o seu orçamento e não terá mais comprometido quase a totalidade das suas receitas com esse tipo de despesa. Para diminuí-las você pode reavaliar suas despesas “fixas” ou vender coisas que não usa mais para quitar prestações, que geralmente tem grande representatividade.  É importante deixar as despesas “fixas” menores possíveis para “desengessar” o seu orçamento e poder aproveitar ao máximo os benefícios dos outros tópicos.
- Aumentar despesas com qualidade de vida: As despesas com qualidade de vida são aquelas que são com coisas que lhe dão prazer e “motivos” de viver. São seus hobbies, gostos e manias. É esse tipo de despesa que lhe traz uma grande felicidade. Sendo assim, você estará mais motivado e feliz na sua vida e no trabalho, podendo até gerar uma aumento das suas receitas no futuro. Essas despesas têm papel importantíssimo na sua caminha, mas não podem ser levadas como desculpa por gastar demais devido aos seus benefícios, pois você ainda deverá ter dinheiro para aproveitar os benefícios dos outros tópicos.
- Aumentar as despesas com educação: Quanto mais você investir em educação mais a sua receita vai aumentar, se tornando um ciclo crescente de desenvolvimento. Se você tem despesas “fixas” que “engessam” o seu orçamento não irá conseguir desfrutar desse ciclo de desenvolvimento. Entretanto, se aumentar as despesas com educação irá aumentar as suas receitas e, conseqüentemente, irá poder aumentar um pouco as despesas “fixas” como também os outros tópicos.
- Aumentar as outras despesas: As outras despesas seriam imprevistos que acontecem regularmente com todos nós. Quando temos um orçamento “engessado” pelas despesas “fixas” esses imprevistos nos fazem contrair mais dívidas e aumentam nossas despesas “fixas” com mais prestações, gerando um ciclo de empobrecimento. Quando você tem espaço no orçamento para esse tipo de imprevisto você está mais seguro e tranqüilo para seguir a sua caminhada em busca de uma vida financeira saudável.
- Aumentar investimentos: Tendo um orçamento superavitário você poderá investir mensalmente para garantir um futuro com segurança e independência financeira. Investir bem esse dinheiro é o segundo passo para uma vida financeira saudável.
Vimos que seguindo os 4 tópicos nós teremos mais qualidade de vida, mais receitas, mais segurança e uma futura Independência Financeira. Coloque esses 4 tópicos em prática e dê o primeiro passo em direção a uma vida financeira saudável.
Passo 2: Plano de investimentos vencedor
Após ter um orçamento superavitário e separar mensalmente dinheiro para investimentos, é hora de ter um plano de investimentos vencedor. Um plano de investimentos nada mais é do que saber o que fazer com o dinheiro que você tem para investir mensalmente.
O importante é você começar com uma plano simples e depois, a medida que você desenvolve a sua Inteligência Financeira, você o aperfeiçoa. Um plano simples seria toda vez que você tiver dinheiro para investir você coloca na caderneta de poupança, fundos imobiliários (artigo sobre fundos imobiliários) ou uma previdência privada. Outra maneira de começar a estruturar é usando a estratégia do rebalanceamento (veja artigo sobre o rebalanceamento).
Um plano vencedor é aquele que se você o seguir irá conseguir atingir o seu objetivo, mesmo mediante riscos. Um bom exemplo disso é um plano vencedor que investe em ações. Mesmo o mercado de ações oferecendo prejuízos, o plano será vencedor se as operações que gerarem lucros forem mais freqüentes e maiores do que as operações que gerarem prejuízos. Se analisarmos os grandes investidores, todos eles têm uma plano de investimentos que diz quando fazer ou se desfazer de certo investimento e utilizando isso ele ganha mais e mais vezes do que tem prejuízos. Esse é um plano de investimentos vencedor.
Comece seu plano simples e aperfeiçoe-o a medida que desenvolve a sua Inteligência Financeira. Ao fazer isso você estará dando o segundo passo em direção à uma vida financeira saudável. Concluindo esse passo você já está alcançando o seu objetivo de  ter uma vida financeira saudável e poder viver com prazer o presente poupando para continuar vivendo bem, ou melhor, no futuro. O passo 3 irá acelerar esse ciclo de crescimento e prosperidade.
Passo 3: Aceleração
O 3º passo é a aceleração em direção a sua Independência Financeira. Nele iremos abordar atitudes que você tomar para antecipar a sua Independência Financeira. Algumas dessas atitudes são:
- Aumente as suas receitas: Aumentar as suas receitas irá acelerar a sua caminha e o seu padrão de vida. Assim você terá mais segurança, poderá fazer mais coisas que gosta, aumentar um pouco as suas despesas ” fixas” e poder investir mais mensalmente, antecipando assim a sua Independência Financeira. Você pode aumentar as sua receitas de 3 maneiras: Investindo em sua carreira, adquirindo uma renda extra ou abrindo o seu próprio negócio. Se você quer acelerar com essa atitude escolha uma das 3 maneiras e siga em frente.
- Quando a sua receita aumentar, aumente os seus investimentos e não as suas despesas:Essa atitude fará com que você invista cada vez mais dinheiro e consiga antecipar a sua Independência Financeira. Um dos grandes especialistas que indica essa atitude é Gustavao Cerbasi (veja artigo sobre Gustavo Cerbasi no blog), onde ele fala que chegou a poupar 85% da sua renda conjunta devido a ter tomado essa atitude e isso fez com que ele antecipasse a sua Independência Financeira.
- Aumente a sua Inteligência Financeira: Aumentar a sua Inteligência Financeira irá fazer com que você aperfeiçoe seu plano de investimentos e tenha resultados cada vez mais vencedores e lucrativos, antecipando a sua Independência Financeira. Para fazer isso é preciso dedicação, alpem de ler livros, participar de blogs e fóruns, fazer cursos, ia à palestras e procurar um círculo social favorável. Se você quer saber mais sobre como aumentar a sua Inteligência Financeira para ter melhores resultados veja o artigo 4 maneiras de você ser um melhor investidor.
Seguindo esses três passos certamente, você que busca a tão almejada independecia financeira, conseguirá de forma mais eficaz e de maneira menos desprazerosa chegar ao seu objetivo: ter independencia finaceira não abrindo mão dos prazeres da vida. Não esquecendo que para dar certo é necessário que haja organização dos gastos em lazer, dos gastos ditos “fixos” e dos gastos com ecucação para que seja possivel um melhor planejamentos de seus futuros investimentos para obter sua independência.
Ser uma pessoa feliz e organizada lhe garantirá um futuro sem preocupações, pois permetirá a você investir em você mesmo e em seu dinheiro! Vamos começar?
Esse artigo contribuiu para o desenvolvimento da sua Inteligência Financeira? Comente.