segunda-feira, 21 de junho de 2010

O DESENVOLVIMENTO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO


Econ. Antonio Carlos Popinhaki

O setor industrial, um dos motores do crescimento econômico e social do país, é responsável por certa de 670 mil empregos formais em Santa Catarina. Isso é reflexo de um parque industrial diversificado, com perfil exportador. O segmento é responsável por 35% do Produto Interno Bruto do estado, o sétimo maior do país. Segundo a FIESC, a indústria de transformação catarinense é a quarta no ranking nacional em termos de quantidade de empresas e a quinta em numero de trabalhadores.
Os dados acima são motivo de orgulho para os industriais catarinenses. Mas eles não seriam possíveis sem as pessoas que fazem a força de nossa indústria. Os industriais sabem disso e devem cada vez mais assumir seu papel na busca do desenvolvimento econômico, oportunizando, ao mesmo tempo, melhores condições de vida à população. Saúde, educação, inclusão social, enfim, o bem-estar daqueles que integram a comunidade industrial, devem estar na agenda dos empresários.
A educação é uma das mais importantes formas de inclusão social. Focado na educação profissional, o industrial deve fomentar e conscientizar aqueles que ajudam no desenvolvimento. Sobre a importância dos cursos profissionalizantes. O desenvolvimento do individuo só traz benefícios para dentro do local de trabalho, tornando o empregado mais que isso, um verdadeiro colaborador, desde que haja esta reciprocidade por parte do empregador.
Em Curitibanos, gradativamente foi significativa a redução nas exportações. Principalmente porque o principal produto exportado ficou marcado, visado pelas leis ambientais aliado à crise mundial. A desvalorização do dólar frente o real também contribuiu para o cenário atual. Algumas alternativas estão sendo tomadas por parte dos industriais curitibanenses que permaneceram ativos e que suportaram as pressões. Houve quem diversificou os manufaturados, e houve quem migrou para o mercado interno. Alguns, infelizmente, não puderam aguentar a situação. Não estavam preparados para a mesma. Fecharam as porta e o resultado foi a demissão de vários colaboradores.
Mais uma vez devo lembrar que qualquer pessoa, empregada ou não, deve estar atento às oportunidades de desenvolvimento oferecidas na comunidade. Cursos profissionalizantes, informática, cursos voltados à área administrativa, gestão de custos, comércio, etc.
A indústria de Curitibanos precisa estar alinhada com os números do Estado. No mínimo, acompanhar as tendências de gestão. Simpósios, cursos, palestras são indispensáveis para todos. Tudo o que entra na cabeça do homem é benéfico e positivo. Trará cedo ou tarde resultados promissores.