terça-feira, 4 de maio de 2010

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA...


Eis aqui alguns personagens que estão com idade avançada. Crescemos admirando estes personagens em nossa infância. Parece que foi ontem, mas não foi. É incrível como o tempo passa rapidamente e não percebemos isso. Os nossos afazeres cotidianos,  a nossa pressa não leva muitas vezes a lugar algum e, perdemos o melhor da vida. Perdemos geralmente a essência.
Thor - o Deus do Trovão tem 48 anos

A Barbie completou 58 anos
O Piu piu tem 70 anos
O Superman tem 72 anos
O Incrível Hulk tem 48 anos
A Mulher Maravilha tem 69 anos
Batman - 71 anos - Robin - 70 anos
Homem aranha tem 48 anos de idade
Nós crescemos com a esperança que algum deles fosse resolver o problema da humanidade. Não percebemos o quanto o tempo passou para nós e principalmente para eles, os Super Heróis. Cada pessoa tinha ou tem o seu preferido. Além de uma coisa em comum que todos tinham, o "ponto fraco", algo que nunca foi dito sobre os Super Heróis é quanto a questão do tempo... Por isso resolvi escrever sobre este tema e colocar uma foto de como cada um dos principais Heróis estariam nos dias atuais e suas breves descrições, isso se estiverem vivos ainda! 
As crianças de hoje mal os conhecem. Não fazem parte de suas vidas atribuladas com MSNs e Orkuts.

Bah, não vai dar!

Deixar para amanhã o trabalho, o compromisso de hoje, é coisa para vadios ou medrosos. A procrastinação tanto pode ser o resultado da indolência, para não dizer vadiagem, quanto do medo. O vadio não liga para aquela história do não deixar para amanhã o que temos que fazer hoje, nem aí. O vadio simplesmente adia e vadia.

Mas esse retardamento do trabalho, do compromisso, também pode resultar do medo. Diante do medo é sempre melhor deixar para amanhã o grande teste, o risco, a possibilidade da perda, etc, etc.

Estou dando estas voltas para dizer que acabei de ler uma manchete, sobre vestibulares, e que dizia que “rever matérias não é fácil”. Li, pensei e discordei.

É facílimo rever matérias. Mas veja bem, eu disse “rever”, eu não disse “ver”, o que significaria primeira vez. O aluno vadio deixa o estudo das lições de hoje para “amanhã”. Na chegada do amanhã, o vadio já tem a lição de ontem e a de hoje para estudar, é uma sobrecarga. O que ele faz? Deixa para “segunda-feira”. E assim ele vai.

Chega o fim do ano, o sujeito está até o pescoço de matéria não estudada, e aí, ao tempo em que os estudiosos estão apenas repassando a matéria, o vadio vai ter que estudá-la, toda, todinha. Não vai dar tempo, além disso, a memória não funciona sob pressão, a memória é moça faceira, gosta de lazer, de levezas. Pressão, urgência, não é com ela. Sim, é verdade, há guris e gurias que não nasceram para estudar. E quando isso acontece, os pais costumam se preocupar mais com os guris do que com as gurias. Porque os guris vão ter que responder por eles mesmos, por uma família... Já as gurias, bem, as gurias podem casar e, casando, resolvem seus problemas... É assim que pensam os pais, em escandalosa maioria.

O recado que quero deixar com os guris que descuidam dos estudos é que não sejam trouxas, querendo ser espertos. O negócio é estudar um pouco todos os dias, todos. Computador, joguinhos de otários, esses videogames, chats, MS não sei o quê, tudo coisa de bobão, de babão metido a vivo, a esperto. Espertos estudam, estudam todos os dias, não deixam as matérias se acumular. E quando é preciso fazer revisão de matéria, só farão revisão. Já os trouxas pegam os livros, os folheiam e bufam: – Bah, é muita coisa, não vou conseguir!

E eu pergunto: valeu a pena a vadiagem? Fui grosso?
Luiz Carlos Prates - DC 28/4/10

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Previsão do Tempo para Curitibanos

Vendas do comércio de luxo crescem 30%

Desempenho no 1º trimestre foi quase o dobro dos 17% de 2007; matrizes exigem metas maiores de suas filiais no país

Outras 13 empresas estão negociando a vinda ao país; grifes reclamam das barreiras tributárias e de burocracia no Brasil


A crise financeira fez o Brasil entrar definitivamente no radar das grifes de luxo. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento das vendas foi de 30%, quase o dobro do registrado em 2007, quando o setor teve uma expansão recorde de 17%. Em 2009, ano da crise, esse índice foi de 10%.

No momento, 13 novas marcas estrangeiras estão em negociações avançadas e todas as grandes companhias, que antes só tinham "ideia" de vir ao país, agora têm projetos concretos.
"Os consumidores voltaram a comprar com a frequência de antes da crise", diz Carlos Ferreirinha, presidente da MCF, uma das principais consultorias do setor. "Está havendo um reaquecimento acima do esperado e não há grife estrangeira que não planeje vir ao Brasil."
No ano passado, a crise provocou estragos nos balanços das matrizes dessas companhias. Ao contrário da Europa e dos EUA, que sentiram os efeitos do aperto financeiro mais pesadamente, o Brasil foi um dos primeiros a superar o marasmo econômico que assolou os mercados mais maduros.
Isso fez com que muitas subsidiárias brasileiras tivessem de ajudar suas matrizes, repassando mais lucros ou aumentando suas vendas acima do planejado, como aconteceu com Diesel, Montblanc, Gucci, Hermès, Armani, Louis Vuitton, entre outras, segundo a Folha apurou.
Estima-se que, na média, essas subsidiárias receberam no final do ano passado metas de vendas 30% superiores.
As filiais brasileiras conseguiram renegociar os preços de importação das mercadorias, obtendo descontos que em alguns casos chegaram a 40%. Essa diferença foi repassada aos consumidores.
Resultado: um aquecimento nas vendas, conforme mostra o levantamento do primeiro trimestre deste ano feito pela Abrael (Associação Brasileira das Empresas de Luxo).
Os especialistas acreditam que, nesse ritmo, o mercado de luxo deverá fechar 2010 com receitas da ordem de R$ 8,5 bilhões, contra R$ 6,5 bilhões em 2009. O setor de serviços de alto padrão (gastronomia, hotelaria, entre outros) também desponta com força.

Burocracia

As 13 marcas estrangeiras que estão em negociações para se instalar no país estão frustradas com as barreiras tributárias e com a burocracia no Brasil, segundo a Folha apurou.
Para essas empresas, a propaganda feita pelas agências de investimento brasileiras no exterior para atraí-las não confere com a realidade no país e as exigências praticamente inviabilizam uma operação própria, obrigando-as a buscar representantes brasileiros que passam a importar os produtos.
A Vita Derm Clinic, ícone dos cosméticos, é um exemplo. No mundo, a marca possui poucas lojas próprias. Isso porque optou por um modelo de negócio centrado em redes de distribuição de grandes varejistas. No Brasil, como não há redes com o perfil exigido pela Clinic, ela se viu obrigada a abrir uma loja.
A Sephora, que pertence ao grupo LVMH, é outra que há mais de uma década tenta viabilizar uma operação no Brasil.
A carga tributária brasileira para artigos importados é tão grande que o produto mais "popular" da marca no exterior seria vendido como artigo de alto luxo no país.
Especialistas acreditam que, se a reforma tributária e a modernização dos postos alfandegários já tivessem sido feitas, o crescimento do mercado de luxo no Brasil seria maior.
JULIO WIZIACK